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Microeconomia - Crise Argentina

Por:   •  3/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  222 Visualizações

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Sumário

  1. Introdução2
  2. Resumo 3
  3. Cenário Politico e Econômico da Argentina 4
  4. Balança Comercial, Importação e Exportação5
  5. Gráficos 5

5.1- Gráfico - Balança Comercial Argentina 5

5.2- Gráfico - Importação Argentina 6

5.3- Gráfico – Exportação Argentina 7

        6-  Anexo Notícia 8

        7-  Conclusão 9

        8-  Bibliografia 10

 


  1. INTRODUÇÃO        

Nosso trabalho vem por meio abordar e realizar uma breve analise da crise econômica, que a Argentina vem enfrentando ao longo do ano de 2018. Mostrando os impactos e o quanto esse tipo de problema pode gerar um mal-estar entre investidores em potencial, tendo como conceito uma noticia divulgado pelo portal “G1” do qual nos levou a pleitear esse assunto.     Contudo, são esperados pontos relevantes para entendimento profundo do cenário econômico.

  1. RESUMO

Segundo agências e especialistas, houve uma forte desvalorização da moeda Argentina, e com isso, vem permitindo que as viagens de turistas brasileiros para o país vizinho fiquem mais baratas. Com a queda do peso argentino em relação ao dólar e ao real, para os estrangeiros que visitam a Argentina, acaba tendo vantagens em despesas com hospedagem e alimentação.

O diretor de produtos internacionais para Américas da CVC, Rodrigo Vaz, afirmou que já é possível encontrar serviços de turismo na argentina com até 30% de desconto, mesmo sendo tão recente esta desvalorização da moeda. Já o presidente da Agaxtur, diz que a empresa preparou uma promoção com descontos de 10% em pacotes para a Argentina. Os dois contam que, mesmo com o dólar subindo, a desvalorização do peso é suficiente para que os preços de viagens para a Argentina em suas agências fiquem menores.

Segundo a economista e professora da Fecap, Juliana Inhasz, diz que o momento pode ser uma oportunidade para os turistas que queiram conhecer o país vizinho. ‘’O que acontece é que a moeda deles se desvalorizou numa velocidade maior que a nossa’’, afirma a economista. É bom lembrar que o real também vem perdendo o valor.

Algumas mudanças de preços na Argentina

* Show De Tango à R$216,09 (preço em 2017) à R$174,84 (preço em 2018).

* Refeição Simples à R$61,74 (preço em 2017) à 52,08 (preço em 2018).

* Empanada à R$6,17 (preço em 2017) à R$5,21 (preço em 2018).

Peso caindo mais que o real

O peso argentino, assim como o real brasileiro, vem sofrendo com a tendência de alta do dólar nos mercados externos. O peso argentino perdeu mais valor que o real. Em 2018, enquanto o dólar

já subiu 8,5% sobre o real, em relação à moeda argentina o avanço já é de 24%. Em 12 meses, o dólar subiu 12,9% sobre o real e 45,5% sobre o peso argentino.

É possível identificar a diferença na comparação entre o real e o peso: em Maio de 2017, o turista precisava de R$0,20 para comprar 1 peso argentino, e agora precisa de R$0,15.

Procura por pacotes

Segundo Vaz, a desvalorização do peso coincide com uma época em que a demanda de brasileiros por pacotes de viagem para a Argentina, já é alta por conta do inverno e das férias de julho. ‘’Bariloche, por exemplo, é um destino que explode nessa época’’ afirma Vaz.

A alta do dólar também costuma fazer com que os turistas deixem de lado destinos como Miami e busquem alternativas que caibam no bolso dele.

  1. Cenário Politico e Econômico da Argentina

Após 15 anos Argentina volta a solicitar ajuda ao FMI (Fundo Monetário Internacional), os valores não foram divulgados mais especulações giram em torno de $30.000 bilhões.

Mauricio Macri vem sofrendo reflexos do mandato anterior no qual o desastre do populismo irresponsável agravou muito, quando Macri entrou com seu governo reformista sendo minoria as reformas politicas prometidas foram deixadas pela metade por resistência do Peronismo, grupo militar que ainda domina a politica argentina, com um déficit orçamentário a falta de base politica é nítida ate mesmo para um não especialista.

Em 2016, o país registrou uma inflação de 41%, a maior em 25 anos e muito acima dos 25% prometidos por ele logo após chegar ao poder. Os alimentos tiveram alta de 33%, as contas básicas de 77% e o imposto sobre o aluguel 30%, o índice geral é o segundo maior da América do Sul, só perdendo para a Venezuela, que há anos enfrenta uma grave crise política. O desemprego e a pobreza também subiram e fecharam o ano com taxas de 9.3% e 32.2%. Em 2017, no entanto, o país começou a mostrar sinais de que uma recuperação era possível, entre eles um forte avanço no setor agropecuário. Mas apesar do governo ter anunciado que a Argentina havia finalmente superado a recessão, a notícia foi recebida com descrença e indignação pela população e por parte da mídia local.

Os indicadores econômicos dos meses seguintes mostraram a desconfiança, da população, pois a redução de consumo foi alta já que a inflação estava 25% a ano.

Já em 2018, nota-se a desvalorização da moeda argentina que chegou a 10%, já os juros saltou de 27, 25% para 40%, o aumento do dólar americano, foi um dos fatores junto à crise politica que afetou não só o peso Argentino como todos os países de mercado emergente, por esses motivos viajar para Argentina barateou pois a desvalorização da moeda foi grande, valendo menos que o real.

             4 – Balança Comercial, Importação e Exportação

A Argentina foi o 3º principal parceiro comercial do Brasil em 2016, sendo o 3º nas exportações e o 4º nas importações. Entre 2012 e 2016, o intercâmbio comercial Brasil-Argentina decresceu 34,7%, de US$ 34,4 milhões para US$ 22,5 milhões. Nesse período, as exportações diminuíram 25,4% em razão, sobretudo, do desaquecimento nas vendas brasileiras de plásticos, máquinas, ferro e aço, papel, químicos inorgânicos e minérios. O superávit brasileiro na balança comercial oscilou nos últimos cinco anos, passando de US$ 1.554 milhões em 2012, para US$ 4.333 milhões, representando o 3º maior saldo positivo em 2016.

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