Plano de Metas e Tripé Econômico
Por: Edududusss • 9/5/2021 • Artigo • 967 Palavras (4 Páginas) • 221 Visualizações
Plano de metas:
Juscelino Kubitschek, o famoso JK, assume o governo do Brasil após Getúlio Vargas, com uma política totalmente diferente, sendo adepto ao desenvolvimentismo. Assim, ele criou uma parceria entre a indústria nacional e a iniciativa privada, uma ligação muito forte da iniciativa pública e privada. Dessa forma o investimento que vinha para o Brasil era do exterior.
No governo JK houve o desenvolvimento do plano de metas o primeiro e mais ambicioso programa de modernização já apresentado ao país, com cinco bases primordiais: Industrialização, que ganhou projeção em especial com a vinda de multinacionais do setor automobilístico, então trouxe muitas empresas privadas para este setor,como exemplo a Ford. Energia, desenvolveu usinas hidrelétricas. Transporte, com a construção de rodovias, pra interligar o Brasil e incentivar o comércio, obtendo um avanço para o país. São esses os três setores que fazem parte dessa política nacional desenvolvimentista. Já a educação e a alimentação acabaram sendo deixadas de lado.
Através do plano de metas JK alavancou sua campanha presidencial, com a promessa de que em seu comando o Brasil cresceria 50 anos em 5 e se propôs a executar uma mudança estrutural na capacidade produtiva do Brasil.
Em seu primeiro ano de mandato ele articulou uma aliança entre grupos sociais de interesses diversos, que aceitaram se unir em torno de um grande projeto de desenvolvimento econômico, que resumiria as principais linhas de sua administração.
Os brasileiros passaram por muitas transformações em seus hábitos sociais e de cotidiano e contemplaram essa novidades.
Foram feitas duras críticas ao processo de desenvolvimento econômico, dizendo que JK era capaz de integrar um setor industrial local a estrutura econômica mundial, mas não por suas próprias pernas, e sim por meio de empresas multinacionais.
Analisando os planos de JK, ele obtinha muito investimento do exterior, logo era o que se utilizava para investir nos seus três focos: Que eram a Industrialização, energia e transporte. Porém gerou um grande endividamento no Brasil.
De fato com o plano de metas, houveram as condições necessárias para que o Brasil se inserisse num estágio avançado de industrialização, mas sem criar condições reais para isso. Com o seu objetivo de mudar o desenvolvimento do país em apenas 5 anos ele se precipitou, investiu na aceleração de crescimento sem avaliar o financiamento do processo, ou seja, preferiu ir por um caminho menos complexo e mais curto, facilitando a entrada de capitais externos para o país, através da concessão de privilégios fiscais e econômicos e aceitando depender de financiamentos internacionais, para acelerar o crescimento industrial.
O que trouxe três tipos de prejuízos, as empresas estrangeiras passaram a controlar facilmente os setores do desenvolvimento econômico brasileiro; Houve um constante crescimento dos déficits da balança de pagamentos seguido da conseqüente ampliação da dívida externa e o terceiro, resultou da decisão de crescer com a inflação. Dessa forma, JK adiou para o governo seguinte a execução de medidas de contenção econômica e deixou para seu sucessor a inflação altíssima e ainda acelerada.
Um outro resultado problemático foi a questão agrária, o latifúndio era o maior símbolo de desenvolvimento, mas a posse da terra era fonte de poder, significava a representação do congresso. O trabalhador rural continuava excluído da legislação protetora do trabalho. O governo JK só interferiu no campo com ações paliativas, cuidados de saúde que integram os princípios e filosofia dos cuidados paliativos, com a expansão do crédito rural, distribuição de alimentos, socorro aos flagelados da seca de 98, abertura de frentes de trabalho e construção de açudes.
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