Setor de Siderurgia – Contexto de evolução no século XX e XXI
Artigo: Setor de Siderurgia – Contexto de evolução no século XX e XXI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lokura • 17/11/2013 • Artigo • 687 Palavras (3 Páginas) • 501 Visualizações
Setor de Siderurgia – Contexto de evolução no século XX e XXI
Conforme relatório “Impactos da Privatização no Setor Siderúrgico”, publicado pelo BNDES
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(2001), a siderurgia
mundial apresentou três estágios relevantes de evolução no século XX. O primeiro corresponde ao período pós-guerra
até a década de 70, no qual a taxa média de crescimento da produção de aço bruto foi cerca de 5% ao ano. Nessa
fase, a siderurgia mundial era predominantemente estatal: o índice de estatização da produção de aço atingiu 75% em
1980.
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BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Banco de fomento subordinado ao Ministério da Economia do Governo Federal
do Brasil
No segundo estágio, na década de 80, o setor caracterizou-se pela estagnação com produção em torno de 700
milhões de t/ano e pela desaceleração do crescimento das economias desenvolvidas. Essa fase com super-oferta de
aço e preços em queda, caracterizou-se também pela intensificação do uso de materiais substitutos como alumínio,
plástico e cerâmica, ameaçando a hegemonia do aço.
A terceira fase, iniciada em 1988 até o final do século, caracterizou-se pela reestruturação, com profundas e
constantes transformações do setor iniciadas a partir de um grande processo de privatização na siderurgia mundial,
reduzindo a participação do estado na produção de aço para 40% em 1994 e para menos de 20% em 2001, sendo
estas últimas concentradas especialmente na China, Rússia e Ucrânia. A privatização em conjunto com a globalização,
ou expansão do comércio internacional, acirrou a competição existente na indústria, fazendo com que seus players
buscassem produtividade, tecnologia e escala para adquirir vantagens competitivas.
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No Brasil, o processo de privatização ocorreu em duas etapas: na primeira teve início em 1988 com o Plano de
Saneamento do Sistema Siderbrás, quando realizaram-se privatizações de menor porte, incluindo a da Usiba em
outubro de 1989, adquirida pela Gerdau. Na segunda fase, que abrangeu o período 1991/93, o processo se acentuou
com o Programa Nacional de Desestatização (PND), quando todas as indústrias siderúrgicas restantes foram
privatizadas.
Paralelamente à privatização, iniciou-se um processo de liberalização do setor, com a redução do controle de preços
pelo governo – como também a abertura da economia. Reduziram-se as alíquotas de importação de produtos
siderúrgicos e de tecnologia, assim como as barreiras não tarifárias.
Nos Estados Unidos, conforme Ghemawat (1999), as usinas integradas como um todo respondiam, logo após a II
Guerra, por cerca da metade da produção mundial de aço bruto. No entanto o desempenho destas empresas entrou
em constante declínio até os dias de hoje, devido a incapacidade dessas grandes empresas de se adequarem
rapidamente a novas tecnologias desenvolvidas especialmente a partir da década de 60 (como o forno de oxigênio
básico e a adoção da fundição contínua), as quais representavam reduções
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