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Estudo da ERC revela que 99% nunca pagaram por conteúdos noticiosos online e a grande maioria não tenciona vir a pagar

20 de Maio de 2015 às 17:48:22, por PEDRO DURÃES

Os números do estudo levado a cabo pela ERC não são nada animadores para os grupos de media já que revelam que 99% dos portugueses nunca terão pago pelo acesso a qualquer conteúdo noticioso no digital e 7 em cada 10 inquiridos não tencionam vir a fazê-lo no futuro. Numa análise sobre a predisposição dos inquiridos para “pagar por conteúdos noticiosos online”, quase três quartos (74%) respondem ser “improvável” ou “muito improvável” vir a pagar por esse tipo de conteúdos no futuro. Neste momento, apenas 1% admitem já ter pago pelo acesso em alguma ocasião. Os esmagadores 99% que afirmam nunca ter pago constrastam drasticamente com a média global dos outros países onde o estudo foi realizado, que se situa nos 11%. Na vizinha Espanha, por exemplo, o valor é de apenas 8%.

De acordo com os dados do estudo Públicos e Consumos de Média, que analisou o consumo de notícias e as plataformas digitais em Portugal e em mais 10 países, do universo dos inquiridos, dois terços são utilizadores de internet, sendo que desses, 89% são consumidores de notícias. No entanto, os hábitos de consumo de notícias dos portugueses dizem sobretudo respeito a conteúdos informativos nas redes sociais (69%), sendo o Facebook a rede mais usada para o efeito (90%).

 

1. Estudo: Maioria de novos produtos e serviços das PME são lançados via online
2. Subscrições são cada vez mais uma fonte de receita na venda de conteúdos online

meio digital visto como meio em crescimento

estima-se 2017 poderá destronar meio TV no que concerne o share de investimento.

opiniões contraditórias quanto à eficácia deste meio como parte integrante da estratégia de comunicação de diversas marcas,

alguns anunciantes reduzido substancialmente investimentos publicitário nos social media,

crise financeira e da possibilidade de aceder conteúdos nas plataformas digitais,

menor performance de outros meios,

imprensa com quebras de investimento acentuadas

apostando agora na circulação digital.

De acordo notícia publicada na edição online de 20 de Maio do Meios e Publicidade intitulada "Estudo da ERC revela que 99% nunca pagaram por conteúdos noticiosos online e a grande maioria não tenciona vir a pagar" (ver artigo completo emhttp://www.meiosepublicidade.pt/2015/05/estudo-da-erc-revela-que-99-nunca-pagaram-por-conteudos-noticiosos-online-e-a-grande-maioria-nao-tenciona-vir-a-pagar/).

Indicações para o trabalho individual: 

• Análise crítica do artigo, refletindo sobre a eficácia do meio digital.
• Para tal, deverá procurar outras fontes de informação para contrapor ou corroborar a informação do artigo;

- Analisar quais os possíveis efeitos da continua disponibilização de conteúdos não pagos no meio digital e, de que forma, os suportes de imprensa que apostam cada vez mais nas edições online, poderão ser afectados;

- Ponderar a real eficácia do meio digital nas estratégia de comunicação dos diversos anunciantes, procurando sempre fontes de informação que fundamentem a sua resposta.

Considerações para a entrega dos trabalhos:

- Deverá sempre indicar as suas fontes de informação, nunca utilizando as palavras do autor como suas, o que inviabilizará a sua avaliação neste trabalho, dado considerar-se um trabalho plagiado;

- Os trabalhos deverão ser entregues no Moodle e em formato impresso (de acordo com os requisitos já definidos para o 1º trabalho individual) na data indicada até ao início da aula;

- Máximo de 4 páginas (excluindo capa e bibliografia / netografia).

 Segundo Bruno Figueiredo , o conjunto de tecnologias que reagem a Internet fez surgir um novo meio de comunicação à escala mundial que suplanta todas as deficiências dos anteriores, como as revistas, os jornais, rádio e a televisão que embora seja o meio de maior difusão, têm como principal lacuna o facto de não permitir o acesso à informação quando se pretende mas apenas quando existe uma programação preestabelecida.

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