CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING RELATÓRIO PIM II
Por: Priscila Ramos • 6/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 443 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
RELATÓRIO PIM II
SÃO PAULO / 2019
Nº. | NOME | RA |
01 | Alline de Castro Pires | 1901377 |
02 | Priscila da Cunha Ramos | 1904756 |
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Resumo
Palavras Chave: Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais, Matemática Aplicada.
INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM II) do curso superior de tecnologia em Marketing da Universidade Paulista (UNIP), vem através dos alunos participantes, demonstrar todo conhecimento adquirido nas disciplinas do trimestre, como Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais e Matemática Aplicada, vem para mostrar que uma empresa pode ter uma melhora em sua gestão, independente do segmento de atuação, com cálculos matemáticos para projetar metas e valores que possam ser alcançando de acordo com a realidade da empresa e do cenário econômico.
- ECONOMIA E MERCADO
Sendo uma das maiores empresas do ramo farmacêutico atualmente, a rede Drogasil, fundada em 1935, vem resultando em um crescimento constante, de forma inovadora e responsável mesmo em períodos de crise na economia brasileira. Em 1977, foi a primeira empresa do varejo farmacêutico a ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores e com todo esse desenvolvimento, a rede obteve novos investimentos e novas lojas, ocupando a vice-liderança entre as diversas redes de drogarias nacionais, tendo sua principal sede e hoje matriz na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no Butantã.
Em 2011 foi feita uma fusão com a também grande empresa Droga Raia, fundada em 1905, sendo a maior parte do capital dos acionistas da Drogasil (57%) e Droga Raia (43%). Com a associação, virou a então companhia Raia Drogasil, com seu forte potencial de crescimento e rentabilidade, permanecendo ainda operando com as duas marcas, Droga Raia e Drogasil.
Figura 1 – Rendimentos[pic 2]Fonte: RD
Juntas, é considerada a maior empresa de destaque atualmente dentre as companhias brasileiras de capital aberto bem-sucedido. Segundo a ABRAFARMA (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a Raia Drogasil é a maior rede de comércio farmacêutico do país, tanto em número de lojas quanto em faturamento. No ano de sua fusão, seu lucro chegou a R$ 4,7 bilhões e o número de lojas aumentou 58,7%, a receita bruta subiu 97,4%, o Ebitda 153,1% e o lucro líquido ajustado, 157,2%. Após três anos da fusão, atingiu R$ 9,4 bilhões com uma expansão de 21,1%, e o lucro chegou a R$ 391,1 milhões, o que representou um incremento de 43,6%.
Seu forte crescimento em termos de valores veio através da venda de medicamentos genéricos, que deve permanecer em alta nos próximos anos por conta dos preços que são mais acessíveis à população de baixa renda. Outra margem de lucros para a empresa é através de vendas de produtos de higiene pessoal e cosméticos. Para os idosos, gerou uma grande demanda por remédios através do Programa Farmácia Popular, concedidos pelo Governo Federal. Este trouxe um prejuízo milionário para a Raia Drogasil devido à demora da licença no programa ser emitida. Para não perder vendas, a empresa custeou os subsídios.
Mesmo com a crise ruim no comércio varejista, ocasionando o movimento fraco em algumas lojas, o que ocasionou alguns fechamentos, a empresa obteve um rendimento menor comparado aos anos anteriores, porém, ainda apresentava um desempenho considerável ao que vinha planejando em longo prazo.
Em 2015, foram inauguradas 156 unidades no País e já de olho no Nordeste, conseguiram expandir 79 lojas só na região. Por considerar uma ótima estratégia para a empresa, a maioria de suas lojas está espalhada em principais esquinas das cidades. Pretende-se com este método, garantir que os pontos escolhidos sejam os melhores possíveis para que não haja perda de rentabilidade e conseguir manter o crescimento orgânico.
Conforme Priscila (informação verbal)[1], os funcionários, dentro das próprias lojas faz a divulgação de suas promoções e de seus novos lançamentos; Os clientes tanto antigos quanto os mais novos vão com mais frequência às lojas pela qualidade do atendimento de seus funcionários que são bem preparados para lidar com o público em geral.
Neste mesmo ano, a Raia Drogasil investiu R$ 24 milhões ao comprar o controle da 4-Bio, empresa especializada em medicamentos especiais para tratamentos oncológicos e doenças crônicas. Com este investimento, a rede atingiu um faturamento de R$ 185,6 milhões. Foi uma nova estratégia de crescimento horizontal, visto que a marca trazia um atendimento diferenciado, como a entrega de medicamentos em casa.
Em sete anos, a receita da empresa aumentou 62%, passando de 6 para R$ 15,5 bilhões e suas lojas passaram de 864 para 1.825. Seu lucro em 2018 foi de R$ 548,6 milhões, com o crescimento de 7%.
No primeiro trimestre deste ano, a Raia Drogasil comprou a rede de farmácias Onofre, que conta atualmente com 50 lojas, que antes era controlada pela empresa americana CVS no Brasil. A empresa espera com o número de 50 novas lojas e com planos de abrir mais 240 principalmente em regiões periféricas, um melhor desempenho de suas vendas nas lojas físicas e transformar o negócio online.
- RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
A NeoGrid é uma empresa de software brasileira utilizada para soluções de supply chain. Seu trabalho é oferecer um mapeamento total de um produto até chegar ao varejo e seu desempenho no ponto de venda. Também oferecem soluções em questões fiscais que integram a operação logística. Este trabalho permite a sincronização de todas as etapas da cadeia de suprimentos, evitando que haja ruptura nos estoques e a falta de itens nos pontos de venda.
Utilizando-se da ferramenta Retail Intelligenc, da NeoGrid, a Droga Raia vem agilizando o controle da gestão de seu estoque. A partir desta solução, a empresa gerou grandes resultados positivos e em menos de 2 anos, as falhas de estoque dos produtos foi reduzida em 62 pontos percentuais. No início, em outubro de 2010, 67% dos produtos de uma grande indústria de bens de consumo tinham pelo menos uma ruptura de estoque nos Centros de Distribuição. Já no final de 2011, o percentual era de apenas 5%.
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