Uma Análise de Requisitos

1. CAPITULO

Resumo 1.1 – Conceitos Gerais de Engenharia de Software

A construção de código orientado a objetos deve-se ao conhecimento das técnicas de delegação e distribuição de responsabilidades, de acordo com os padrões do projeto.

Para se realizar os investimentos em ferramentas orientadas a objetos é necessária a compreensão da forma de pensar orientada a objetos.

Devem ser usadas linguagens unificadas, o que se chama de UML (Linguagem de Modelagem Unificada), que foi definida em 1994 por James Rumbaugh e Grady Booch quando criaram a empresa Rational e unificaram a suas linguagens de diagrama já conhecidas, e, logo em seguida, um ano depois, Ivar Jacobson entrou na parceria e adicionou seus casos de uso e outras notações ao sistema de diagramas que vinha sendo definido.

Existem algumas outras famílias de diagramas, como os estruturais, comportamentais e os de interação, porém, usam-se apenas os que possam apresentar alguma informação útil para o processo.

É preciso citar também sobre o UP (Processo Unificado), proposto pelos três criadores das linguagens citadas acima. Trata-se de um sistema com valores que são descritos e separados conforme:

>dirigido por casos de uso – onde o planejamento do desenvolvimento é feito em função dos casos de uso identificados, priorizando-se o tratamento dos mais complexos;

>os centrados na arquitetura – onde se prioriza a construção de uma arquitetura de sistema que permita a realização dos requisitos no processo de desenvolvimento, baseando-se na identificação de uma estrutura de classes, que é produzida a partir de um modelo conceitual;

> iterativo e incremental - onde novas características são adicionadas à arquitetura do sistema a cada ciclo de trabalho realizado, deixando-a mais completa e mais próxima do sistema final.

O UP comporta, as atividades de estudo de viabilidade, analise de requisitos, analise de domínio, projeto etc, porém, essas atividades aparecem no UP associadas, com maior ou menor ênfase, as quatro fases do UP, que são: concepção, elaboração, construção e transição.

A concepção é a primeira fase do processo unificado, onde se procura levantar os principais requisitos e realizar a compreensão do sistema. Esta fase incorpora o estudo viável, o levantamento dos requisitos e uma boa parte da sua análise, resultando usualmente em um documento de requisitos e riscos, uma listagem de casos de uso e um cronograma de desenvolvimento baseado nesses casos de uso. Essa fase de concepção exige do analista uma visão inicial e geral do sistema a ser desenvolvido. Visão essa, que pode ser obtida a partir de entrevistas, documentos e sistemas. Pode-se usar como apoio a modelagem, diagramas de máquina de estados ou diagramas de atividades da UML, que correspondem, nessa fase, à modelagem de negócios.

Na fase de elaboração acontece a análise detalhada do sistema, a modelagem de domínio e o projeto do sistema usando os padrões de projeto. Esta fase se inicia com a expansão dos casos de uso de alto nível e posterior representação de seus fluxos através dos diagramas de sequência de sistema, quando são descobertas as operações e consultas de sistema.

A fase de construção corresponde à programação e testes e também ocorre em ciclos interativos.

A fase de transição consiste na instalação do sistema e migração de dados, onde o sistema, depois de pronto, é implantado e substitui o sistema atual, sendo ele manual ou computadorizado.

A partir da compreensão do negócio, que geralmente acontece na concepção, pode-se analisar mais profundamente cada uma das atividades ou estados para que se obtenham os requisitos funcionais e não funcionais do sistema.

Um conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que guiam pessoas na produção de software, podem ser visto como um processo de software. Para que um processo seja considerado eficaz devemos considerar os artefatos produzidos no desenvolvimento, as relações entre as atividades, as ferramentas e os procedimentos necessários, entre eles a habilidade, o treinamento e a motivação dos envolvidos.

Objetivamente definir um processo de software é o mesmo que favorecer a produção de sistemas de alta qualidade, que atinjam as necessidades dos usuários finais, dentro de um orçamento previsível e de um cronograma.

O passo-a-passo na construção de um programa é chamado de processo. Sempre que um software for desenvolvido, haverá a necessidade de adotar uma linha de passos a serem seguidos para que o objetivo do final seja atingido e para que sejam cumpridos os prazos de entrega e os orçamentos previstos.

Um software sendo considerado um processo, deverá ser desenvolvido a partir de vários sub-processos, se tornando com isso mais rápido e fácil.

Para o desenvolvimento de processos ou um software como um todo, é necessário definir formas que permitam que esses processos sejam concluídos. Essas formas são chamadas de métodos. Ou seja, as várias formas que existem para o desenvolvimento de um processo, onde são utilizadas várias ferramentas para a construção do software.

Resumo 1.2 – Engenharia de Requisitos

Requisitos são considerados um fator determinante para o sucesso ou fracasso de um projeto de software. Chama-se de Engenharia de Requisitos o processo de levantar, analisar, documentar, gerenciar e controlar a qualidade dos requisitos.

Muito se fala sobre requisitos, se propagam as necessidades atendimento ao cliente, de gestão de mudanças, fala-se sobre métodos, ferramentas e técnicas para descrição e representação, mas pouco se comenta sobre a prática na aplicação deste conhecimento, onde o requisito é uma condição satisfatória.

Se a condição que deve ser satisfatória, deve-se produzir algo, diz-se com isso que o requisito é funcional. Se a condição é caracterizar algo (atributo, propriedade, comportamento, restrição, etc.), diz-se que o requisito é não funcional.

Descrever requisitos funcionais e requisitos não funcionais requer uma abordagem holística, tratando os aspectos primordiais que são: "Produzir", "Com qualidade".

O processo de produção de software é dependente da definição de qual produto devemos construir fundamentados no conhecimento do problema e na viabilização de oportunidade de negócio com o uso de tecnologia da informação.

O entendimento sobre o que é o projeto, é um fator determinante para definir o ciclo de