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RESUMO: O MUNDO FORA DO ARMÁRIO: TEORIA QUEER E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Por:   •  5/10/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  912 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

LUCIANA ALVES DAS NEVES

O MUNDO FORA DO ARMÁRIO: TEORIA QUEER E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RESUMO DO ARTIGO

Belém – PA

      2021

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O MUNDO FORA DO ARMÁRIO: TEORIA QUEER E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RESUMO DO ARTIGO

Este trabalho tem a finalidade de nota avaliativa para a 1ª avaliação do curso de ensino superior de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia.

Belém – PA

2021

O artigo tem o objetivo de esclarecer em âmbito social, a teoria queer, e seus principais argumentos e influências, para então assim examinar as significâncias que essa teoria contribui aos estudos das Relações Internacionais e por fim, analisar todo o cenário mundial perante a sexualidade que os Estados impõem com mero intuito reprodutivo e social, interligado a cultura.

        Os desejos pluralistas, políticos e de ideais, deram abertura para que muitos autores questionassem em suas obras a cerca de todos os conceitos e pré-conceitos já criados pelo homem. Tais autores passaram a destrinchar opiniões sobre a ideia do sexo, e como ele não poderia ser apenas utilizado para a biologia humana de maneira reprodutiva, e que este estava em constante mudança perante o tempo e que transcorria de uma sociedade para outra. Exemplos citados a cerca dessa divergência entre tempo e sociedade, foi a condenação de indivíduos por “sodomia”, categoria nomeada para variados atos sexuais, vista como pecado que qualquer ser humano estava sujeito a cometer, de maneira que consuma-lo, não modificava o ser humana a uma categoria específica, mas que ainda assim, era considerado uma “aberração temporária”, como cita Foucault.

        Já o cidadão dos séculos XIX e seguintes, passaram por diferentes transições de controles sobre o comportamento, impostos antes pela igreja mediante a crença religiosa, agora apresentada por aquilo conhecido como ciências fundamentais, tais como a Psiquiatria, a Medicina e o Direito. Foucault afirmava em suas teorias que a sexualidade não havia de ser ponderada como uma forma de “dado natural” que as ciências ou poderes poderiam interferir. E que o homossexualismo, tratado por ele como “a invenção do homossexual”, era parte de que as identidades de cada individuo, eram efeitos colaterais da forma como o conhecimento era organizado, e do âmbito social de identidades no conhecimento pessoal de cada um. Ou seja, o ideial da teoria Foucaltiana, era de que sexualidade era algo construído socialmente e que isso estava interligado a toda história do ser individual e da sociologia.

        A “identidade sexual”, é reconhecida após longos debates em prol dos movimentos LGBTQI+. Tal identidade, abrange ideias que vão além de simples desejos sexuais, ao qual em suas mentes pode haver mais que atos carnais, existindo em cada ser, identidades atribuídas a racionalidade e individualidade.

        E assim como em outras áreas das ciências do conhecimento humano, a esfera das Relações Internacionais, acolheu a sexualidade “como um dado e partiu de modelos socialmente hegemônicos”. Afinal tudo aquilo que está em constante discussão entre nações, como a exemplo da política e ideologias religiosas, a teoria queer também passou a ser palco de debates em prol da defensoria dos direitos humanos daqueles que pertencem as vastas categorias da comunidade LGBTQI+, que englobam uma grande parte da população mundial.

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