CONTEXTUALIZAÇÃO DE ONG NA TEORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS CENTRO - 4ªFEIRA/MANHÃ

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS – PERÍODO 2012.2

DISCIPLINA–SEMINÁRIO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

PROFESSOR: MARCO ANTONIO QUINIAO MANQUIAN

ALUNO (A): Vick Moura Marques

TRABALHO: CONTEXTUALIZAÇÃO DAS ONGs NAS TEORIAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Pressupostos da teoria marxista:

• A alienação se mostra presente quanto ao tratamento de leis que regulam o mercado de trabalho dando a entender que as decisões tomadas eram obrigadas através da vontade divina, do costume, da tradição, etc. Ou seja, temos o livre arbítrio, porém somos compelidos a não fazermos nossas escolhas por nós mesmos, pois se deve pensar nas conseqüências de nossos atos antes de realizarmos quaisquer ações e com isso nos privamos de algumas escolhas. (Página 107)

• Capitalismo como precursor da modernização. No Marxismo, o capitalismo deve ser compreendido como uma força histórica, um produto social e não um acontecimento natural. (Página 105)

• A Associação Internacional dos Trabalhadores tem a função de combater o capitalismo e criar/fortalecer laços de solidariedade resultando em uma sociedade igualitária e causando o fim do Estado burguês, o que acabaria com a política como uma forma de dominação de classe e proporcionaria uma gestão democrática. (Página 108, 109 e 110)

• A expansão do capitalismo para a periferia cria condições para sua à estagnação (por causa do grande número de oferta a produção diminui), concentração do capital (sem concentração de capital não há como investir, se torna impossível crescer com o capital destruído) e queda da taxa de lucro. (Páginas 105 e 106)

• Na analise de Marx no Manifesto Comunista o proletariado fica sendo conhecido como apátrida, pois suas relações se baseiam apenas no capitalismo visando à disseminação mundial do mesmo. (Página 109)

Hoje em dia o modelo neoliberal de acumulação depende mais diretamente de controle estatal centralizado, horizontalmente vinculado aos bancos internacionais para que estes recebam o pagamento das dívidas e para que o setor exportador obtenha ganhos no comércio internacional. As amarras verticais ao cidadão como sujeito e os vínculos primários ocorrem através de “ONGs” que atenuam as explosões sociais. A “ineficiência do Estado” é o resultado de seu direcionamento para ganhos privados - ou subsidiando interesses empresariais (através de baixos custos de energia) ou fornecendo emprego a apoiadores políticos. A ineficiência do Estado está diretamente relacionada à sua subordinação aos interesses privados. Os abrangentes programas de saúde e educação do Estado nunca foram adequadamente substituídos pela economia privada, pela igreja ou pelas ONGS. Tanto o setor privado quanto a igreja, a educação e as clínicas com fundos privados servem a uma minoria rica. As ONGS, no melhor dos casos, fornecem cuidados e educação a grupos limitados, no curto prazo.

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