RESUMO PARTE I FEB DE CF
Por: raaym • 15/6/2015 • Resenha • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 238 Visualizações
PARTE I
Capítulo I Da expansão comercial à empresa agrícola
A expansão marítima portuguesa se deu pela necessidade de abertura de novas rotas comerciais. Uma vez aberta essas rotas, os preços das especiarias começaram a cair por toda a Europa, impulsionando assim a busca das novas fontes de ‘riqueza’ através do mar. A Espanha logra êxito na América com a extração dos metais (ouro e prata), entretanto, Portugal não teve a mesma sorte que seus vizinhos e deixa o a sua descoberta, por meio século, de lado, iniciando a atividade agrícola. Portugal e Espanha se contrapõem as demais nações europeias, criando assim divergências políticas.
A extração é novidade no mundo e isso impulsionou outros países a atacar a América Espanhola e outros começaram a empreender novas navegações. Se não fosse o ouro, o continente americano teria progredido muito lentamente. A colonização brasileira só se efetivou, pelo fato que as terras brasileiras estavam sendo alvo de invasões dos países europeus. A França (primeira colônia de povoamento) organiza uma expedição de povoamento visando à costa brasileira (atrás de ouro) e este fato, acelera a necessidade de ocupação dos lusitanos.
Portugueses e espanhóis tiveram que abrir mão de parte de suas terras, pois defender elas era muito custoso para eles. A Espanha só defende suas rotas do ouro (México e Peru). Holanda, França e Inglaterra (nações desenvolvidas comercialmente) contestam as posses das Coroas Ibéricas. A empresa agrícola era completamente inviável no século XVI (nenhum produto agrícola era objeto de comércio em grande escala com fretes altos). Portugal foi pioneiro neste tipo de empreendimento. O êxito lusitano na agricultura possibilitou a Coroa Portuguesa à colonização do Brasil. Sem este êxito seria impossível manter suas posses nas Américas.
Capitulo II Fatores do êxito da empresa agrícola.
Portugal já tinha experiência agrícola do açúcar, desenvolvida nas ilhas do atlântico. Houve um desenvolvimento de técnico (maquinários) nas instalações de engenho nas ilhas do atlântico. Portugal se auto desenvolveu tecnicamente, pois não contavam com as exportações das técnicas de outros países e isto foi de grande importância para o êxito da empresa agrícola no Brasil. O açúcar português entra no mercado comercial europeu, mas com limitações (devido à superprodução da época).
Portugal vende o açúcar bruto aos holandeses e estes refinam e comercializam por toda e Europa. Os holandeses foram de suma importância para o êxito agrícola brasileiro, pois eles eram os únicos capazes de inserir no mercado europeu um novo produto: o açúcar. O capital que financiava (grande parte dele) a empresa agrícola brasileira vinha da Holanda. Os holandeses financiavam tudo: instalações, compra de escravos, refino, comercialização, etc. O açúcar era um negócio mais holandês do que português. A Holanda tinha o capital; Portugal tinha o desenvolvimento técnico; faltava a mão de obra – ESCRAVOS NEGROS (portugueses tinham conhecimento do mercado africano de escravos – capturar escravos pagões). O êxito do açúcar foi fator determinante que a coroa portuguesa permanecesse no Brasil.
Capítulo III Razões do monopólio
O êxito agrícola no Brasil deu uma nova perspectiva às terras americanas para Portugal. O enorme gasto com o setor público e privado, na aquisição de metais, provocou na Espanha e por toda a Europa altíssimas altas taxas de inflação. O afluxo da importação do ouro aqui de forma de forma negativa na economia espanhola. O artesanato local nas Américas (manufaturas) prejudicou o desenvolvimento econômico das colônias na América. Se a Espanha tivesse implantado em suas colônias as plantações agrícolas, Portugal não teria êxito em sua empreitada, pois a Espanha dispunha de melhores terras, mão de obra em abundancia e um grande poder financeiro e isto não aconteceu devido á decadência espanhola. Portugal obteve êxito na sua empresa devido á decadência econômica espanhola, pelo fato da descoberta precoce do ouro pelos espanhóis.
Capítulo VI Desarticulação do sistema
A Holanda controlava todo o comércio europeu realizado pelo mar. A luta pelo comercio do açúcar entre Holanda e Espanha. Quando os holandeses se instalaram no Brasil, adquiriram conhecimento técnico e com esse conhecimento, implantou nas Antilhas a cana de açúcar (mercado concorrente). O monopólio foi quebrado. Com isso a exportação de Portugal declina.
Capitulo V As colônias de povoamento do hemisfério norte.
Inglaterra e França, devido a suas guerras, não conseguem se estabelecerem nas Américas, eles se estabelece nas ilhas do caribe em caráter militar. O povoamento dessas ilhas dá se na pequena propriedade. Devido os altos custos de translado para as Américas, cria-se companhias (principalmente inglesas) para financiar essas viagens (de imigrantes – mão de obra). A Inglaterra tinha em seu território um excedente de mão de obra diferentemente das Coroas Ibéricas. O colono inglês assinava um contrato ao qual ele trabalhava por um prazo (5 á 7 anos) onde ao final deste, ele recebia um pedaço de terra e uma quantia em dinheiro (abandona o sistema para um regime de servidão em troca de pequena propriedade). Esses ingleses recebiam um tratamento igual ou pior a do escravo africano.
Companhias que financiavam gastos de translado sofreram efetivo fracasso com produtos não adaptáveis a região. Na América do Norte (Nova Inglaterra) era impossível praticar a atividade agrícola para exportação, pois o clima era igual a da Inglaterra e o que se plantavam na colônia era igual ao que se colhia na Metrópole. Já nas Antilhas, as condições climáticas favoreciam a produção de artigos como plantação de algodão, café, açúcar e o fumo.
*Buscas mão de obra induzindo pessoas que tivessem cometido crime a vender-se para trabalhar na América.
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