RESUMO: PARTE II – INVENTANDO O NEGRO BRASILEIRO
Por: npaolabarros • 11/4/2016 • Trabalho acadêmico • 443 Palavras (2 Páginas) • 502 Visualizações
RESUMO
A parte dois do livro apresenta o subtítulo “A emancipação dos escravos versus a inferioridade do negro”. Começa relatando o ideal de defesa de José Bonifácio que é de uma emancipação gradual dos escravos, onde todos tenham seus direitos respeitados, um trabalho assalariado e uma educação que não condenasse os maus tratos.
Bonifácio enxerga que a escravidão é um grande problema para o desenvolvimento do Estado brasileiro, pois ele acredita que o Estado seja formado por cidadãos plenos com seus direitos e deveres, porém o escravo não é considerado cidadão perante a sociedade excludente, logo contraria a adoção da constituição liberal, pois para se adotar o liberalismo é preciso de liberdade e igualdade firmadas pelo direito natural.
Em seguida, Bonifácio nos diz que o a prática liberal favorece o desenvolvimento industrial do país com a qualificação da mão-de-obra.
Sendo assim, uma nova preocupação vira surgir, o debate sobre o fim da escravidão se tornou constante, pois se acreditava em um aprimoramento das técnicas modernas de trabalhar e também sobre a possível ascensão do negro (ex-escravo e futuro cidadão) e sua possível vingança contra os brancos.
Então, precisava ser feito esse processo de industrialização e de branqueamento do Brasil que, segundo Couty, seria através de uma imigração europeia, formando o povo brasileiro.
Essa Imigração traria um “verniz branco europeu e industrial” para o desenvolvimento do país. Precisava mudar a imagem do Brasil, pois a escravidão deixa uma marca negativa no país, devido o trabalho escravo ser inferior ao trabalho livre por apresentar falta de técnicas agrícolas e de vontade, pois Couty questiona a preguiça natural do negro afirmando que ela causa o insucesso das relações individuais e coletiva.
O texto nos diz então, que promover a abolição não é somente libertar os escravos, mas sim, livrá-los dos traços que remete a essa lamentável prática. Precisava, então, de uma intervenção em forma de lei.
Outro autor citado o texto é Nina Rodrigues, defende que as raças evoluem e a cada evolução compreende a um aprendizado. È importante também a elaboração de uma lei universal e que não existe o livre arbítrio.
Formado o povo brasileiro, uma miscigenação de culturas foi sendo desenvolvido um hibridismo cultural. Porém a parte que envolve a cultura negra e indígena foi rotulada como práticas perigosas, como signos de anormalidades.
O Brasil seria um país onde a tolerância cultural se faria presente, haja vista que foi fundado por uma miscigenação envolvendo a cultura negra, europeia e indígena. Porém a cultura europeia é a que perseverou, o lusotropicalismo é esse conjunto de fatores que proporcionaram aos portugueses uma melhor adequação ao clima tropical. Hoje luta-se para dar visibilidade para as outras fundantes do nosso povo e promover a democracia racial brasileira.
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