A Carreira De Fernando Pimentel
Pesquisas Acadêmicas: A Carreira De Fernando Pimentel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bhannouver • 18/8/2014 • 901 Palavras (4 Páginas) • 333 Visualizações
FERNANDO PIMENTEL
Fernando Damata Pimentel (Belo Horizonte, 31 de março de 1951) é um economista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil do Governo Dilma Rousseff entre 1º de janeiro de 20111 e 12 de fevereiro de 2014, quando deixou o cargo para iniciar sua pré-campanha para governador de Minas Gerais2 no mesmo ano. Foi sucedido no Ministério por Mauro Borges Lemos.
Pai de dois filhos, é formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), e mestre em Ciência política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi eleito prefeito de Belo Horizonte para o mandato de 2005 a 2008, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual é filiado e um de seus fundadores.
Carreira acadêmica
Exerceu atividade acadêmica e docente como coordenador do Centro de Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e, desde agosto de 1978, como professor assistente do Departamento de Economia.
Integrante ativo das entidades de categorias profissionais, ocupou a vice-presidência da Associação de Professores Universitários de Belo Horizonte, na gestão 1985-1987, foi presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (1991-1992) tendo sido reeleito, por duas vezes, para conselheiro da mesma, no período de 1990-1992. Foi também diretor do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais (1986-1992).
Carreira política
Iniciou-se na militância política por meio dos movimentos estudantis de 1968, contra a ditadura militar. Na época, tinha 17 anos e estudava no Colégio Estadual de Minas Gerais. Vinculado ao grupo de guerrilha VAR-Palmares, foi perseguido pelos órgãos de repressão e viveu na clandestinidade. Foi preso em 1970 e libertado em 1973.3
Ocupou vários cargos na administração municipal de Belo Horizonte, entre eles o de secretário Municipal de Governo, Planejamento e Coordenação Geral, na gestão de Célio de Castro. Em 1993, na gestão de Patrus Ananias, foi secretário Municipal da Fazenda, cargo que ocupou até 1996. No primeiro mandato da administração de Célio de Castro, exerceu o mesmo cargo até junho de 2000, quando se afastou para se candidatar a vice-prefeito. Essa seria sua primeira disputa de um cargo eletivo. Foi um dos principais articuladores do "Orçamento participativo" de Belo Horizonte, o maior programa permanente de obras públicas do país, que continuou sendo uma das prioridades de sua administração.
Em 2001, tomou posse como vice-prefeito de Célio de Castro e, em novembro do mesmo ano, assumiu, interinamente, o cargo de prefeito de Belo Horizonte em substituição ao titular, licenciado por motivo de saúde. Em 8 de abril de 2003, assumiu, definitivamente, o cargo de prefeito, em razão da aposentadoria de Célio de Castro.
Prefeito de Belo Horizonte
Encerrou seu mandato de prefeito em Belo Horizonte com índices de aprovação superiores a 90%. Sua gestão foi marcada por grandes investimentos nas áreas urbana e social. As obras realizadas em seu mandato mudaram o traçado de Belo Horizonte e proporcionaram avanços na qualidade de vida da população. Melhorias no trânsito, urbanização de vilas e favelas, construção de moradias, manutenção de serviços essenciais nos bairros, repaginação da área central da cidade, além de um planejamento de atuação nas áreas de risco geológico, foram ações relevantes no âmbito das políticas urbanas. Entre os destaques estão o "Vila Viva", considerado o maior programa de urbanização de vilas e favelas do país, a duplicação da avenida Antônio Carlos, a conclusão do Complexo
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