A ONU no combate ao desrespeito dos direito humano em africa: caso genocídio de Ruanda
Por: 942286110 • 16/10/2019 • Monografia • 3.900 Palavras (16 Páginas) • 259 Visualizações
Introdução
As relações diplomáticas entre os dois países foram estabelecidas em 1983 e tiveram maior impulso nos anos 1990 devido às relações de cooperação comerciais e de defesa, mas foi a partir de 2002, com o fim do conflito armado em Angola, que as relações conheceram o “boom” económico que assistimos. Em 2 de Março de 2004, dia histórico nas relações entre os dois países, o Banco chinês EximBank emprestou dois mil milhões de dólares para a reconstrução de Angola.
Desde 2002, altura em que o país se via livre da guerra civil, a República Popular da China "marcou terreno" como um dos principais parceiros económicos de Angola. Em 16 anos, tornou-se o maior financiador estrangeiro de infra-estruturas angolanas. Após o conflito civil, o Governo de Angola desenvolveu medidas de reestruturação visando a reconstrução nacional e a recuperação de infiras estruturas básicas, particularmente através da cooperação com a China.
Desde que Angola começou a cooperar com a china, Há mais escolas, hospitais, estradas, pontes, caminhos-de-ferro e um aeroporto internacional em construção; , s indústrias foram lançadas antes do surgimento da actual crise financeira, foram edificadas barragens, sistemas de abastecimento de energia, de água e habitações sociais, principalmente para jovens. A aliança estratégica com a República Popular da China revelou-se e vai continuar a revelar-se preciosa a curto, médio e longo prazo para Angola
A fundamentação teórica deste trabalho esta divido em duas partes, sendo que na primeira comecei por fazer uma breve abordagem histórica sobre as relações entre Angola China, a dimensão económica comercial deste gigante pais asiático, os laços económicos e comercias que ligam os dois países, e o financiamento da china ao desenvolvimento de Angola.
Na segunda parte da fundamentação teórica, descrevi algumas vantagens e desvantagens fruto das relações económicas e comercias entre os dois países.
Fundamentação Teórica
PARTE – 1
1.1.Breve Historial das relações entre Angola e A china
As relações entre Angola e China existem desde a pré-independência de Angola; mas Angola nas vestes de uns pais independente e soberano estabeleceu laços políticos com a República Popular da China em 1983
Existem muitas considerações sobre as relações entre Angola e a República Popular da China (RPC) e é importante lembrar como começaram, em que pontos estão e para onde caminham. Angola experimenta um momento único na sua História, o de reconstrução nacional.
O país viveu, como se sabe, uma longa guerra que arrasou a maior parte das infra-estruturas, além de ter ceifado a vida de muitos jovens, mutilado muitos outros e separados inúmeras famílias, factos que agravaram o cenário depois da guerra.
Como reconstruir um país devastado a todos os níveis, com famílias separadas, com uma parte enorme da juventude iletrada por não ter tido oportunidade de estudar devido precisamente ao conflito armado? Foi necessária uma atitude diplomática de grande envergadura para ultrapassar este cenário negro da História de Angola.
No meio de um cenário devastador, o Ocidente, que devia, como prometera em algumas ocasiões, ter contribuído para o desenvolvimento de Angola, foi adiando o cumprimento das promessas, muitas vezes com argumentos injustificados e somente nos últimos tempos a situação se foi modificando. Face a estas circunstâncias era impossível, com a rapidez desejada, realizar um plano de reconstrução nacional sério e digno, desenvolver as instituições nacionais, acabar com a fome e a miséria, principalmente nas áreas rurais. Houve alguma ajuda, mas sempre de cariz humanitário, com alguns programas das Nações Unidas. (wikpedia , 2019).
Nessa fase é que Pequim surgiu como parceiro privilegiado e incondicional de Angola, o ex Presidente José Eduardo dos Santos partiu à China duas vezes em 2008, onde afirmou que a relação com aquele país era de importância vital estratégica. Já em Novembro do ano anterior dissera: A China precisa de recursos naturais e Angola quer desenvolvimento.
A partir desse momento, as relações económicas e políticas aprofundaram-se e realizaram-se várias visitas de importantes delegações dos dois Governos a ambos os países. Ao contrário de outros empréstimos, bilaterais ou multilaterais, os empréstimos da República Popular da China a Angola têm a vantagem de ter um período de pagamento longo.
Esta cooperação é um modelo novo, baseado não apenas em linhas de crédito, mas igualmente no comércio. O Ocidente, salvo raras excepções, sempre baseou a cooperação em ajudas financeiras aliadas a enormes condicionantes, embora, ultimamente se vislumbrem mudanças. Também há, no âmbito destas relações com a China, a importante visão estratégica dos decisores políticos daquele país.
O governo de chin jin ping actual Presidente da República Popular da China, percebeu que uma relação mais estreita com Angola era mutuamente importante e ajudava Pequim a obter matérias-primas indispensáveis ao seu desenvolvimento. Estes recursos financeiros são vitais para o relançamento da economia, para a industrialização, para a construção e reconstrução de infra-estruturas, como hospitais, escolas, universidades, habitações, pontes, estradas, portos e aeroportos, consideradas essenciais para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da vida do povo. Foi neste cenário que nasceu a aliança estratégica entre Angola e a China.
Com a estabilidade económica e financeira de Angola regista ate 2013, houve também empresas chinesas a investir no nosso país. Apesar de eventuais polémicas sobre esta relação entre os dois países, o que é verdade, visível e interessa aos angolanos é que graças a essa preciosa ajuda, o Executivo tem conseguido materializar os projectos que desenvolve.
Desde que Angola começou a cooperar com a china, Há mais escolas, hospitais, estradas, pontes, caminhos-de-ferro e um aeroporto internacional em construção; , s indústrias foram lançadas antes do surgimento da actual crise finaceira, foram edificadas barragens, sistemas de abastecimento de energia, de água e habitações sociais, principalmente para jovens. A aliança estratégica com a República Popular da China revelou-se e vai continuar a revelar-se preciosa a curto, médio e longo prazo para Angola (Paulo Quaresma, 2017).
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