O PODER E O ESTADO
Artigos Científicos: O PODER E O ESTADO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: NAGIBA • 2/10/2013 • 1.516 Palavras (7 Páginas) • 797 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Essa ideia de separação entre sociedade e Estado dominou por muito tempo e prejudicou a compreensão de que o Estado é uma organização encarregada de determinadas funções e de que sua constituição é um processo histórico como tantos outros.
Três filósofos e sociólogos mais importantes na história exporão suas teorias sobre o Estado e o poder, Marx, Durkheim e Weber. Cada um deles tinha uma ideia diferente sobre o assunto.
Os diferentes tipos de sociedade existentes torna o lugar onde vivemos um lugar praticamente igual, as pessoas se tornam dependentes das coisas que a sociedade em que ela vive oferece.
2 AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS CLÁSSICAS SOBRE O ESTADO
Marx, Durkheim, e Weber, tiveram uma vida política intensa, e fizeram reflexões importantes sobre o estado.
Karl Marx- Não formulou uma teoria específica sobre o estado e o poder. Ele se aproximou da concepção anarquista, definindo o estado como entidade abstrata, em contradição com a sociedade, procurando conceber os interesses de todos, principalmente daqueles que dominavam economicamente a sociedade.
A organização estatal apenas as condições da produção capitalista, não interferindo nas relações economicamente.
O inglês afirma que os dirigentes do estado moderno funcionam com um comitê executivo da burguesia.
Marx declara que o estado nasceu para refrear. Mas existem momentos em que a luta de classe é equilibrada e o estado apresenta com independência.
Analisando a burocracia estatal Marx afirma que o estado pode estar acima da luta de classes, separando da sociedade como se fosse autônomo. É nesses sentidos que pode haver um poder que não seja exercido diretamente pela burguesia.
2.1 DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS
As formas que o estudo assumiu na sociedade capitalista estiveram ligadas a concepção de soberania. Tal soberania só se torna efetiva com a representação do voto. O liberalismo só se tornou democrático porque foi forçado a isso.
Logo após a chamada Revolução Gloriosa (1688) que limitou os poderes do rei sobre o governo, somente 2% da população tinha direito de votar. Em 1832, esse índice subiu para 5%. As mulheres só conquistaram o direito de votar em 1928.
A igualdade política é a base ideológica do sistema capitalista. O francês Benjamim Constant afirmava que as pessoas condenadas pelo trabalho não estavam mais informadas dos assuntos públicos que uma criança, por isso não podiam votar.
Immanuel Kant afirmava que para exercer os direitos políticos era necessário não ser criança ou mulher. Mas não bastava a condição de ser homem era preciso ser senhor de uma propriedade que lhe desse sustento.
Edmund Burke afirmava que somente uma elite tinha o grau de racionalidade e de capacidade analítica e a propriedade garantia a liberdade mas exigia a desigualdade.
Essas ideias estão presentes até hoje quando se afirma que para ser deputado, senador ou presidente da república tem que possuir um nível universitário e uma experiência administrativa. Os partidos nasceram por causa da pressão exercida por quem não tinha acesso ao parlamento.
Votaram e eram votados os que possuíam propriedades e riquezas já que não precisavam se preocupar com seu sustento.
2.2 AS TEORIAS SOCIÓLOGICAS CLASSICAS SOBRE O ESTADO
Emile Durkheim. Ao analisar a questão da política e do estado, Durkheim teve como referência fundamental a sociedade francesa de seu tempo. Para ele, o estado é fundamental numa sociedade que cresce cada dia mais.
Durkheim dizia que o estado “concentrava e expressava a vida social”.
Para Durkheim, na relação entre o estado e os indivíduos, é importante saber como os governantes se comunicam com os cidadãos. Quando se refere aos sistemas eleitorais, Durkheim critica os aspectos numéricos do que se entende por democracia. Tomando como exemplo as eleições.
Max Weber. Quando o capitalismo estava mais desenvolvido e burocratizado, Weber escreveu sobre as questões do poder e da política. Se Durkhem tinha como foco a sociedade francesa, Weber manifestava preocupação específica com a estrutura política alemã, mas levava em conta também o sistema político dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Ao analisar o estado alemão, Weber afirma que o verdadeiro esta nas mãos da burocracia militar e civil. Portanto, para ele, o “Estado é uma relação de homens dominando homens” mediante a violência. É necessário que os dominados obedeçam á autoridade dos que detêm o poder. Mas o que legítima esse domínio? Para Weber a três formas de dominação legítima: a tradicional, a carismática e a legal. Emile Durkheim. Ao analisar a questão da política e do estado, Durkheim teve como referência fundamental a sociedade francesa de seu tempo. Para ele, o estado é fundamental numa sociedade que cresce cada dia mais.
Durkheim dizia que o estado “concentrava e expressava a vida social”.
Para Durkheim, na relação entre o estado e os indivíduos, é importante saber como os governantes se comunicam com os cidadãos. Quando se refere aos sistemas eleitorais, Durkheim critica os aspectos numéricos do que se entende por democracia. Tomando como exemplo as eleições.
Max Weber. Quando o capitalismo estava mais desenvolvido e burocratizado, Weber escreveu sobre as questões do poder e da política. Se Durkhem tinha como foco a sociedade francesa, Weber manifestava preocupação específica com a estrutura política alemã, mas levava em conta também o sistema político dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Ao analisar o estado alemão, Weber afirma que o verdadeiro esta nas mãos da burocracia militar e civil. Portanto, para ele, o “Estado é uma relação de homens dominando homens” mediante a violência. É necessário que os dominados obedeçam á autoridade dos que detêm o poder. Mas o que legítima esse domínio? Para Weber a três formas de dominação legítima: a tradicional, a carismática e a legal.
A dominação tradicional
...