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Quadro sinótico - Teorias das Relações Internacionais I

Por:   •  1/12/2017  •  Resenha  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  1.185 Visualizações

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Quadro sinótico - Teorias das Relações Internacionais I

Teorias / Características

Realismo

Liberalismo

Marxismo

Neorrealismo

Neoliberalismo

Neomarxismo

Aspectos históricos / Fontes inspiradoras

- contexto histórico: I e II Guerra Mundial;

- posição geográfica: Ocidente (EUA e Europa);

- fontes filosóficas: Tucídides, Maquiavel, Thomas Hobbes, Weber e Hegel.

- contexto histórico: I e II Guerra Mundial;

- tradição iluminista;

- ascensão da burguesia;

- posição geográfica: Ocidente (EUA e Europa);

- fontes filosóficas: Kant, Locke.

- industrialização da Europa, após a Revolução Industrial. (séc. XIX e início do séc XX);

- imperialismo;

- posição geográfica:

Europa Ocidental e União Soviética;

- fontes filosóficas: critica a filosofia idealista hegeliana, influência do socialismo utópico francês pós-revolução francesa, além dos escritos do próprio Karl Marx.

- contexto histórico: Guerra Fria, décadas de 1970 e 1980;

- posição geográfica: países do Ocidente (EUA e Europa principalmente);

- fonte: realismo clássico.

- contexto histórico: Guerra Fria - détente; - posição geográfica: Ocidente (América e Europa) - fontes filosóficas: liberalismo clássico.

- contexto histórico: décadas de 1960 e 1970; imperialismo, movimentos de libertação.

- oposição à teoria do desenvolvimento e ao neoliberalismo;

- CEPAL;

- posição geográfica: envolve todo o globo, mas a teoria é desenvolvida fora dos grandes núcleo de poder.

Principais autores e obras

MORGENTHAU, Hans. A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz.

CARR, Edward H. Vinte anos de crise (1919-1939).

KANT, Immanuel. A paz perpétua.

MYTRANY, David. A working peace system.

LÊNIN, Vladimir. O Imperialismo, etapa superior do capitalismo.

HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais

WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais.

MEARSHEIMER, J. J. A tragédia da política das grandes potências.

KEOHANE, R. After Hegemony AXELROD, R. The problem of Cooperations KEOHANE, R.; NYE, J. Power and Interdependence Reviset

AMIN, Samir. Geopolítica do Imperialismo Contemporâneo.

IANNI, Octavio. Imperialismo e Cultura.

Ontologia

- positivismo;

- historicismo;

- racionalismo;

- ciências naturais;

- individualista;

- pessimismo;

- antecedência ontológica: agentes.

- positivismo;

- racionalismo;

- ciências naturais;

- individualista;

- idealismo;

- otimismo;

- antecedência ontológica: agentes.

- positivismo (apesar de contestá-lo);

- ciências sociais;

- marxismo;

- materialidade da sociedade;

- antecedência ontológica: estrutura (capitalista).

- positivismo;

- racionalismo;

- ciências sociais;

- pessimismo  (Mearshimer);

- otimismo (Waltz);

- antecedência ontológica: estrutura.

- economicismo

- ciências sociais

- antecedência ontológica: agentes

- positivismo;

- individualista;

- racionalismo;

- historicismo;

- idealismo

- ciências sociais;

- antecedência ontológica: agentes.

- positivismo (apesar de criticá-lo);

- racionalismo;

- hierárquico;

- ciências sociais;

- coletividade;

- historicismo;

- materialismo;

- antecedência ontológica: estrutura.

Epistemologia

- filosofia;

- empirismo;

- método indutivo;

- normatividade (direito internacional);

- objetividade.

- filosofia;

- empirismo;

- método indutivo;

- normatividade (direito natural, Direito das Gentes);

- objetividade;

- cosmopolitismo.

- filosofia;

- materialismo histórico e dialético (utiliza métodos de análise econômica para provar que as relações de dominação econômica moldam a sociedade e as relações internacionais);

- abordagem histórica.

- empirismo;

- crítica ao realismo clássico;

- normatividade (instituições);

- análise estrutural;

- abordagem sistêmica.

- empirismo

- método indutivo: ????

- objetividade;

- releitura do liberalismo clássico.

- materialismo histórico;

- criticismo;

- empirismo;

- científico;

- objetividade;

- analítico;

- geografia e geopolítica.

Principais pressupostos

Principais pressupostos

- pessimismo em relação à natureza humana: atores egoístas – estado de natureza;

- centralidade do Estado;

- objetivo central: sobrevivência;

- sistema internacional anárquico;

- autoajuda: alianças e vigilância;

- poder: interesse e meio;

- política pautada na razão;

- estratégicas: manter “status quo”; imperialismo; prestígio;

- aspectos determinísticos do processo histórico;

- caráter pragmático do pensamento;

- Estado como uma “caixa-preta”;

- autonomia da esfera política.

- preocupação central com a liberdade do indivíduo;

- otimismo em relação ao progresso da sociedade;

- atores egoístas;

- preocupação com a paz;

- crença no potencial da razão;

- sistema internacional anárquico: não é imutável;

- federação pacífica por meio de repúblicas (supranacionalidade);

- não existe contradição entre a política e a moral;

- mudança sistêmica;

- organizações / instituições funcionalistas: coordenar funções – agências especializadas;

- unificação econômica: base para a aproximação política;

- meta: cooperação entre os Estados.

- traz uma análise crítica do capitalismo, colocando que ele é resultado de um processo histórico socialmente construído;

- exploração da classe trabalhadora/operária pela burguesia;

- necessário por fim a exploração e ao sistema capitalista;

- defende o fim da propriedade privada, das classes sociais e do Estado quando o comunismo for alcançado;

- capitalismo monopolista (junção do banco e das indústrias) é a fase mais desenvolvida do capitalismo (Lênin).

- é pautado na perspectiva de que o lucro ocasiona as desigualdades sociais;

- a estrutura compele os comportamentos dos atores;

- mesmo com sua natureza egoísta e o princípio da autoajuda, os Estados vão cooperar em algum nível para conviver no sistema;

- duas principais vertentes: defensiva e ofensiva;

- busca pelo equilíbrio de poder no realismo defensivo;

- busca pela maximização de poder no realismo ofensivo;

- dissuasão;

- ignoram as diferenças culturais entre os Estados;

- Estado como “caixa preta” (aspecto retomado do realismo);

- busca por ganhos relativos;

- princípio ordenador.

- Dependência entre os atores como reflexo do egoísmo;

- atores buscam a maximização dos seus ganhos (dilema do prisioneiro);

- mínima intervenção do Estado na sociedade

- atores internacionais como agentes racionais egoístas;

- a anarquia do sistema internacional pode ser alterada e não reprimi as tentativas para cooperação;

- o contexto em que as interações estão inseridas altera seu resultado

- o regime internacional é reflexo do comportamento dos Estados

- estrutura de dependência (econômica, política, social, cultural e ideológica);

- relações imperialistas;

- alienação cultural;

- cooperação político-militar entre a nação dominante e dominada;

- reformulação de instituições a nível governamental dos países dependentes para garantir o funcionamento de compromissos comerciais, militares, etc.;

- vinculação entre a política doméstica e a política externa;

- concentração do capital;

- sistema internacional polarizado entre centros e periferias;

- capitalismo: é a base objetiva da manifestação do imperialismo.

- estratégias políticas.

Principais proposições

Principais proposições

- o poder se encontra indissociável ao homem, pois a natureza humana é egoísta, e, por decorrência, o sistema internacional é anárquico, sendo caracterizado pela luta de poder a fim de garantir a sobrevivência;

- a estabilidade da ordem internacional apenas pode ser garantida pela limitação do poder pelo poder;

- a política existe em razão do conflito de interesses, sendo o poder pretendido por todas as nações.

- a edificação da paz demanda a compreensão das amargas experiências pretéritas, bem como da racionalidade típica dos seres humanos;

- o Direito seria o instrumento de consolidação para uma Federação de repúblicas;

- atender as áreas técnicas (ideia da especialização) de uma demanda comum entre os Estados, há uma possibilidade maior de assegurar uma paz contínua, e, em consequência, ocorreria um efeito de ampliação gradual dos processos até atingir um nível mais alto de integração.

- a distribuição do globo entre as grandes potências é consequência da política imperialista adotada, de maneira que provoca desigualdades intrínsecas a esta lógica capitalista, assim como conflitos entre as potências (Lênin);

- emergem conflitos entre as grandes potências capitalistas através da partilha, quanto àquelas oprimidas que se asseguram em revoltas e lutas de libertação (Lênin);

- o materialismo histórico pode se tornar relevante como ponto de partida e foco de análise do exacerbado capitalismo reinante (Halliday);

- a metodologia do materialismo histórico reivindica para si uma dilatação do comportamento social condizente com as Relações Internacionais (Halliday).

- o poder é requisitado graças à natureza do sistema internacional (a anarquia) e pela distribuição de recursos;

- habilidade da cooperação é limitada pela estrutura;

- estrutura definida por distribuição de capacidades;

- os Estados se concentram em contrabalancear o poder, ou seja, procuram a manutenção do equilíbrio de poder, já que a maioria das grandes potências são situacionistas (defensivo);

- não existe uma hegemonia global, apenas em nível regional;

- os Estados tendem a hegemonia, porquanto apresentam uma abordagem revisionista, no qual as grandes potências procuram, constantemente, alterar o equilíbrio de poder a fim de aumentarem o seu poderio militar, desenvolvendo, por decorrência, comportamentos agressivos (ofensivo).

- poder como domínio dos recursos que possibilita a intervenção nos resultados políticos;

- formulação da teoria da interdependência complexa (aponta a importância das instituições internacionais para a cooperação);

- cooperação como um meio facilitador, que auxilia os Estados a obter seus interesses;

- opõe a ideia de ganhos absolutos à ideia de ganhos relativos;

- A construção de regimes internacionais fortes é conduzida por estruturas de poder hegemônicas, controladas por um único país, de modo que suas regras são cumpridas por todos (Keohane).

- o acondicionamento de sociedades subordinadas é decorrência de uma dependência manifesta por pressões externas e reordenamento das instituições internas advindas de uma relação imperialista;

- o desenvolvimento é desigual e não uma etapa dentro de uma progressão linear no desenvolvimento das sociedades;

- o sistema capitalista contemporâneo é pautado na concentração do capital que ocorre por uma eventual solidariedade do imperialismo coletivo composta por uma tríade de potências dominantes.

Limitações / Críticas

- enorme redução da História e da complexidade do sistema internacional;

- desconsideração de outras circunstâncias compostas na política, como a cultura;

- desconsideração das interações pautadas no livre-comércio;

- consideração apenas dos Estados como atores do sistema internacional.

- liberalismo federalista: desconsideração das idiossincrasias de cada Estado, como a cultura, ao universalizar valores para uma Federação de repúblicas;

- estratégia de integração utópica;

- liberalismo funcionalista: ignora a capacidade dos Estados de influenciar o comportamento dos atores ao enfatizar o desempenho das instituições.

- a teoria possui uma rica análise sobre a economia, porém as soluções propostas são consideradas utópicas no sistema capitalista;

- Marx e Engels não falam propriamente da política internacional, uma vez que o próprio materialismo histórico dá um enfoque maior na economia e não nos aspectos políticos e sociológicos.

- elencam apenas os Estados como atores principais;

- ignoram a contribuição e a responsabilidade da diplomacia ou qualquer envolvimento humano;

- muitas generalizações;

- “fetichização” da política internacional ao dispensar aspectos sociais intrínsecos aos Estados, além de omitir a questão das motivações dos líderes políticos.

- desconsideram o fato de, muitas vezes, as instituições não serem capazes de limitar o efeito da anarquia;

- focam no papel das instituições de conduzir os interesses dos atores, desconsiderando as questões éticas;

-

- ausência de projetos de cunho anti-imperialistas que visam romper com a dependência;

- não resolvem a questão essencial da interposição de lutas nacionais na esfera internacional;

- não se desdobram muito em uma política internacional, ao passo que se atém mais ao aspecto econômico.

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