Teorias Contemporâneas Da Relações Internacionais
Artigos Científicos: Teorias Contemporâneas Da Relações Internacionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: moniquepecora • 12/11/2014 • 738 Palavras (3 Páginas) • 424 Visualizações
Ataque a razão instrumental e ao predomínio da técnica como base das teorias positivistas. Acreditavam que a razão não havia perdido seu potencial emancipatório, propunham uma reavaliação das formas de racionalidade desenvolvidas ao longo da historia para reafirmar a possibilidade de alcançar por meio da ação comunicativa, padrões éticos universais que possibilitassem a formação de comunidades políticas mais solidárias. Ceticismo de que não se pode separar a razão das relações de poder que possibilitam falar em “verdades” cientificas.
Para os pos modernos toda verdade é uma afirmação de uma posição de poder e reflete estruturas de dominação que pretendem por meio do discurso cientifico, apresentar-se neutras ou naturais. Se a razão não tem um fundamento universal e estável sobre o qual assentar o processo de produção de conhecimento, não podemos afirmar que em sua relação com o objeto observado, o sujeito
Toda representação se refere apenas a outras representações, e não a uma realidade empírica objetiva a qual alegam corresponder. Nenhuma descrição ou análise da realidade pode reivindicar um caráter absoluto e inquestionável. Não há original que tenha lhe servido de origem. Afirmam que toda teoria é normativa, interessada em reproduzir formas de dominação; Buscam fixar o significado das representações e produzir verdades que, efetivamente, excluem e subjugam interpretações, visões de mundo e subjetividades alternativas que colocam em risco as relações de poder vigentes. Uma vez que rejeitam a epistemologia positivista, como podemos estudar a realidade social, e mais ainda o que constitui essa realidade. Uma vez que não podemos supor sua materialidade objetiva. O foco recai sobre a linguagem, que é o principal meio de representação da realidade empregado pelas ciências humanas. Os pos modernos atacam a noção de que as palavras tem significado fixo, que reflitam os objetos que fazem referencia, não pode ser considerada um sistema de interpretação estável, que permite que uma dada interpretação pode ser apreendida da MESMA MANEIRA por um conjunto da sociedade. E esse é o pressuposto das ciências modernas. Mas para eles esse pressuposto de interpretar a realidade é ilusório, porque as palavras podem assumir uma diversidade de significados, a realidade é dependente da linguagem e das praticas discursivas empregadas para descrevê-la. Cai então esta ideia de ligação entre palavras e o real, dando lugar apenas para a discursos sobre o real.
Jacques Derrida afirma: – “Não há nada fora do texto”.
A realidade deve ser entendida como um texto produzido por meio de praticas textuais e discursivas interessadas em criar sistemas de significados e valores que orientem a ação política. Os modos de representação que adquirem valor estratégico na realidade social pós moderna.
Realidade inserida em contextos sociais mais amplos e comprometida com a produção de uma ordem ou forma de dominação. Realidade opaca e não transparente como diz Shapiro.
Discursos sobre perigos da politica mundial por exemplo, teorias que nos fazem pensar da sua forma.
Para Cynthia Webeer, a interpretação do 11 de Setembro com base no resgate da narrativa bem estabelecida nos relatos históricos sobre o ataque a Pearl Harbor. Encaixando o ataque terrorista
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