Jesus e a Mulher Samaritana
Por: MatheusMera01 • 30/11/2020 • Artigo • 595 Palavras (3 Páginas) • 273 Visualizações
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FICHAMENTO
César Souza, RU - 2261764
Diozer Adriano Haelfiger, RU - 2261761
Matheus Rogério de Mera, RU - 2261757
Polo: Cruz Alta - RS
JESUS E A MULHER SAMARITANA
O encontro acontece num lugar público, durante o meio dia, com uma mulher samaritana, inimigos íntimos de Israel e é relatado somente no evangelho segundo o apóstolo João1 capítulo 4.5-42.
Na cultura judaica um homem, ou muitos menos um mestre não deveria estar conversando com uma mulher samaritana, já que as mesmas eram consideradas de má fama; ou seja pecadoras. Só para informamos conforme o Dr.R.N.Champlin2, os samaritanos casavam-se de 5 a 29 vezes; ou seja, “banalizavam” esse relacionamento, bem diferente dos Judeus.
Enquanto seus discípulos foram buscar comida, O Senhor Jesus cansado da viagem sentou-se à beira do poço de Jacó, um lugar emblemático; pois historicamente era um lugar que dera casamento ao patriarca Jacó e que através dele surgiria de fato a nação de Israel, e nesse ínterim chegou uma mulher para tirar agua do poço e Jesus lhe pediu que lhe desse um pouco; e a mulher o questionou do porquê da conversa, já que os Judeus os consideram impuros e imorais; mas o Senhor a conquistou porque lhe deu a oportunidade de lhe conhecer como a Fonte da agua viva que jorra para a vida eterna, e pegou aquela resistência e lhe mostrou o Reino que é em primeiro lugar quebrar paradigmas de preconceito de homem e mulher no convívio social.
Embora a verdade tenha como característica não agradar; mas sim libertar foi exatamente isso que aconteceu, aquela que achou que tivesse já cinco maridos, entendeu e confessou-lhe: “Não tenho marido” (João 4.17), e isto libertou a samaritana, que percebeu ter encontrado um homem diferente.
A mulher já interessada e convicta de seus pecados falou que seu povo adorava no monte Gerizim3 e os judeus em Jerusalém, e para sua surpresa ouviu do Mestre que os verdadeiros adoradores adorariam ao pai em espirito e em verdade, ou seja, ali foi derrubado os muros de lugares e Jesus ampliou o ensino colocando que Deus é um Deus de ambiente e não de lugar.
Depois daquele dialogo a mulher maravilhada voltou para os seus e muitos se converteram pelo testemunho dela (João. 4.39,41) e no futuro daquela cidade, nasceu mesmo que de uma forma prefigurada a comunidade em Samaria, a Igreja em Samaria que está identificada em Atos 9:31 “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galileia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”.
Em suma O Senhor Jesus estava reestabelecendo o convívio social, Ele veio para buscar o perdido, curar os doentes e salvar o mundo todo.
O Senhor estava colocando em pé de igualdade a fé, a palavra para as mulheres, que eram muitas vezes, descriminadas e colocadas a parte no ensino das Escrituras, em especial em lugares como as sinagogas.
Jesus estava também ensinando a transparência, o fugir da aparência do mau, estava falando com uma mulher desconhecida em lugar público, ao meio dia (as claras); por exemplo como Nicodemos um membro do supremo Tribunal foi a noite (João 3.1,2).
A práxis é que devemos fazer como O Senhor Jesus que comia com publicanos e pecadores (Mateus.11:19), mas o ambiente não lhe mudava, e devemos ser luz nas trevas, luz na luz é fácil, para que o Reino de Deus seja implantado.
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