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A Superficialização das Mensagens Pregadas nas Igrejas Evangélicas Brasileira numa Geração Pós-Moderna

Por:   •  5/4/2022  •  Dissertação  •  9.886 Palavras (40 Páginas)  •  144 Visualizações

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INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIEL

A Superficialização das Mensagens Pregadas nas Igrejas Evangélicas  Brasileira numa Geração Pós-Moderna

NOME DO ALUNO: ROBSON ROBERTO INÁCIO DA SILVA

NÚMERO: 11343

Orientador: Prof. FLÁVIO NUNES DE SOUZA

ROBSON ROBERTO INÁCIO DA SILVA NÚMERO: 11343

A Superficialização das Mensagens Pregadas nas Igrejas Evangélicas  Brasileira numa Geração Pós-Moderna

Monografia apresentada ao Instituto Teológico Gamaliel para aprovação no Curso de Mestrado em Teologia em 2015 sob a orientação do Prof. FLÁVIO NUNES DE SOUZA.

A Superficialização das Mensagens Pregadas nas Igrejas Evangélicas  Brasileira numa Geração Pós-Moderna

ROBSON ROBERTO INÁCIO DA SILVA

NÚMERO: 11343

Aprovada em        /        /_        .

BANCA EXAMINADORA

[pic 1]

Profº FLÁVIO NUNES DE SOUZA

Reitor do Instituto Teológico Gamaliel

CONCEITO FINAL:          

ii

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus que me deu a inspiração, e a minha amada esposa Erika Juliana S. de Luna Silva pela compreensão das muitas horas que tive que dedicar à elaboração desta obra, omitindo muitas vezes a minha presença em família. Agradeço a toda minha família, também ao meu pai Roberto Inácio da Silva (in memorian), que sempre me incentivou ao estudo sistemático e hermenêutico, o qual tenho dedicado parte de minha vida. Ao Prof.° Flávio Nunes de Souza, que me orientou, transmitindo-me sempre muito conhecimento através da sua imensa capacidade de ensinar, e ao Instituto Teológico Gamaliel por toda atenção que dispensa aos alunos.

Robson Roberto Inácio da Silva

NÚMERO: 11343

Para Reflexão

“Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”.

II Co 12; 15

INTRODUÇÃO

O descompasso entre a prédica e a vida do pregador têm sido um anfêmero princípio norteador no fracasso das pregações religiosas nas diversas comunidades evangélicas. A sociedade reflete uma saturação na visualização de pregadores que não vivem o que pregam, assim como pregam o que não vivem. Não é acertivo o pensamento de que todos que pregam a Palavra do Eterno também praticam-na. Grassa nas igrejas evangélicas os oradores profissionais, animadores de auditórios, exarando em seus corações sermões com acúleos devastadores e heréticos, como: ganância, inveja,  avidez desenfreada por poder e estima pública. Sendo assim, motivação nesfasta seguida de um comportamento ominoso, só pode resultar em tragédia.

Ratificando estas ações pecaminosas, observa-se que parte da liderança cristã, que já ingressou no ministério tendo uma motivação pecaminosa como lucrar, ter visibilidade, projeção social, granjeou intensivamente a chamada competição entre as igrejas evangélicas, não aceitando despossar fiéis  para os seus “concorrentes”, quer tradicional, pentecostal ou até mesmo neopentecostal. Aparentemente utilizando de vários recusos para desconstruir a imagem do concorrente através de mensagens radiofônicas e televisivas, utilizando-se ainda de jornais, revistas, livros, e, simultaneamente, usando os recursos midiáticos, para exaltar a eficiência e eficácia da sua própria marca no afã de manter os seus, atrair novos, e arrancar alguns adeptos que estão vinculados à chamada “concorrência amiga”. A maioria dessas mensagens são expressas em igrejas denominadas de Emergentes, que são um movimento característico da pós-modernidade, difícil de ser definida e alguns autores até mesmo hesitam em dizer que ela pode ser caracterizada como um movimento. Os próprios envolvidos preferem se caracterizar como uma “conversação” emergente. Há que se lembrar que o pós-modernismo é caracterizado pela negação da possibilidade de qualquer metanarrativa abrangente. No ambiente pós-moderno o pluralismo relativista domina o cenário das idéias, negando a possibilidade de um único caminho, a possibilidade de regras fixas.

O Dr. Russel Shedd, pregador raro, ao destacar a autoridade da Palavra, diz: “Mostre-me um crente que vive santa e piedosamente e eu lhe mostrarei uma pessoa que leva a Bíblia a sério”. Quando abordamos assuntos como a influência emocionalista de preletores e a tendência viciosa dos ouvintes, demonstramos a

necessidade de uma maturidade cristã em níveis bem elevados e com um sentimento que retoma os primórdios da igreja primitiva, ou mais precisamente à alusão ao que Jesus Cristo veio deixar  como exemplo nos corações dos seus seguidores. Pregador por excelência, Jesus certamente negava-se a si mesmo quando o assunto era propagar o evangelho. Ele tinha como púlpito um barco em alto mar, ou uma elevação de uma campina; para que sua voz fosse mais longe, estrategicamente ele aproveitava o vento ao seu favor, ou enfrentando os preconceitos de sua época sentava-se com as pessoas de classes mais desfavoráveis. Em pleno século XXI cresce a urgente necessidade de “tocar a buzina em Sião”  e dar continuidade ao grande desafio que a Igreja possui  de transmitir o mais fiel possível os registros deixados pelo Mestre por excelência. Esta pesquisa assume o papel de incentivar os leitores que fazem uso da Palavra de Deus e usam os púlpitos denominacionais para influenciar a sociedade pluralista, aproximando-a da conduta cristã, focalizando a doutrina ortodoxa e hermenêutica, não perdendo os valores alcançados no passado por homens e mulheres que deram suas vidas para que hoje livremente a salvação fosse anunciada. Procurar identificar as causas que levam ao esfriamento no uso da retórica e favorecer a sensibilidade pentecostal e carismática, combatendo os algozes da atualidade que se escondem em novas formas de liberalismo, neo-ortodoxia, relativismo, fundamentalismo. Segundo Salinas (1999, p.49-54), para evitarmos a infiltração da superficialização das mensagens pregadas nas igrejas evangélicas brasileira numa Geração Pós- Moderna temos que romper com a Hermenêutica dos Sentidos, da Antropocentricidade e da Escatolicidade da Ficção. A tempos já se vê que a crise do sensacionalismo cresce nas igrejas evangélicas e que pregadores são capazes de mobilizar as massas, cauterizando suas mentes. Pessoas são tocadas pela emoção, mas distanciam-se de usar uma reflexão consciente dos valores, trazendo uma crise de “identidade”, não se lembrando mais de suas raízes. Isso se dá devido à falta de conhecimento exegético e de uma vida não voltada para a santificação, que os tornam vulneráveis ao engano dos falsos teólogos, mesmo vivendo em um século de pleno avivamento espiritual. Temos de pregar a Palavra (2 Tm 4.2); falar “o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1); ensinar e recomendar “o ensino segundo a piedade” (1 Tm 6.3). É impossível fazer estas coisas se nosso alvo é entreter as pessoas.

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