A Teologia de Paulo sobre o arrebatamento na primeira e segunda carta aos Tessalonicenses
Por: Itamara-Oli • 17/11/2017 • Artigo • 1.752 Palavras (8 Páginas) • 1.284 Visualizações
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo falar da teologia do apóstolo Paulo a cerca do arrebatamento, principal assunto tratado na primeira e na segunda carta enviada a uma comunidade que havia se convertido ao cristianismo, anunciado pelo apóstolo na cidade de Tessalônica, cujo assunto e outro como porta da escatologia, trouxeram muitos problemas por não haver um entendimento sadio por parte de alguns de comunidade, as quais o apóstolo chamou de desordenados.
Introdução
O arrebatamento é mais um dos grandes acontecimentos que estão inseridos na escatologia bíblica, uma doutrina existente praticamente em todos os livros da Bíblia. O apóstolo Paulo só confirmou o que já havia sido falado pelos os profetas maiores, profetas menores, anjos, apóstolos, pelo o próprio Jesus e etc. No entanto só nas cartas de Paulo aos Tessalonicenses esse ensino parece com mais clareza, provando que o apóstolo não tinha nenhuma dúvida a cerca desse assunto, e a preocupação dele agora era ao conhecimento daquela comunidade cristã na cidade de Tessalônica, que viviam momentos difíceis, uma forte perseguição de forma que não tinham mais esperança de dias melhores, sem entender a época dos acontecimentos escatológicos pensavam já estarem vivendo a grande tribulação.
Paulo fala que apesar dos sofrimentos era necessário permanecer na esperança da ressurreição dos mortos em Cristo e na transformação dos que estiverem vivos no dia da vinda do Senhor.
E assim como em nenhum outro livro da Bíblia, há informação a cerca daquele dia, Paulo também não fala sobre a data do arrebatamento, uma referência paralela em 1 Coríntios 15. 51-54
Paulo fala aos irmãos em Corinto a cerca da ressurreição, a transformação do corpo mortal para a imortalidade e da rapidez comparando com um abrir e fechar de olhos, isto acontecerá em uma data desconhecida. Ele comparou com um surgimento de um ladrão, podendo acontecer a qualquer momento.
Os problemas foram muitos por parte de alguns que se aproveitaram do ensino do apóstolo, abandonaram seus compromissos, causando tristeza para o apóstolo e seus companheiros.
A Bíblia é clara sobre esse acontecimento. Várias teorias tem surgido na tentativa de anular esse faro com explicações falsas, alguns dizem que Cristo voltou no dia de Pentecostes com a descida do Espírito Santo, outros dizem que a vinda de Cristo acontece no momento da aceitação, só que Paulo escrevendo aos Filipenses 3.20
Ele diz que os que aceitam passam a esperar a sua vinda. Outros dizem que a vinda de Jesus acontece quando o crente morre e ele vem ao encontro para levar para o céu, só que Paulo escreve na sua primeira carta de Tessalonicenses 4.17 que naquele dia os vivos e os mortos subirão juntos. O arrebatamento está relacionado a ressurreição dos mortos em Cristo, ou seja uma não acontece sem a outra.
Paulo: que originalmente chamava-se Saulo, era judeu de nascimento, estudou em Jerusalém sob a tutóia de Gamaliel, tornou-se fariseu passando a acreditar na lei e nas tradições, era cidadão Romano por parte de pai. Tornou-se um grande perseguidor dos cristãos usando todas as ferramentas possíveis para tentar fazer desaparecer da terra o cristianismo chamado pelo os inimigos do evangelho de eresias.
Foi aproximadamente no ano 34 d. C que toda essa história foi mudada, quando viajava para a cidade de Damasco com o objetivo de perseguir os cristãos judeus que haviam fugido de Jerusalém por conta da perseguição. A partir do seu encontro com Cristo e da oração de Ananias na casa de Judas, ele foi transformado passando a ser um cristão é um forte defensor do evangelho, um grande missionário fundador de igrejas, apóstolo dos gentios e o maior teólogo de sua época.
Passou a crê e defender as doutrinas bíblicas aceita pelos cristãos chamado os do caminho, inclusive a escatologia, em suas treze cartas, ele aborda vários assuntos envolvendo principalmente o lado espiritual do povo daquela época, mostrando assim a sua grande preocupação e desejo de crumpir com responsabilidade a que havia sido confiado a ele pelo o próprio Cristo.
Sobre o arrebatamento ele trata de forma direta e muito forte com os irmãos em Tessalônica, cidade essa que ficava cerca de 160 kilômetros a sudeste de Filipos, era a capital e cidade principal, perto da província romana da Macedônia entre os 200.000 habitantes existia uma grande comunidade judaica e segundo o que Lucas diz em Atos 17 na chegada de Paulo e os seus companheiros, alí ele encontrou uma sinagoga e visitou três sábados consecutivos e falava a cerca de Jesus e sua ressurreição. Paulo conseguiu conquistar um bom número de pessoas e com isso fundou uma igreja naquele local, então começaram a discipular e ensinar as verdades bíblicas.
Em virtude de uma forte pregação motivada pelo ciúme e inveja, foi necessário Paulo, Timóteo e Silas, saírem de Tessalônica deixando uma comunidade ainda não amadurecida a cerca dos ensinos bíblicos, indo para a região de Beréia de onde ele enviou o seu companheiro Timóteo de volta a Tessalônica para ver como estava os irmãos.
Paulo já se encontrava em Corinto quando Timóteo retorna trazendo relatório das circunstâncias e problemas que motivou Paulo a escrever sua primeira carta aos Tessalonicenses, cerca de 50 d. C ou começo de 51 d. C.
Nessa primeira carta, no capítulo 4 e versículos 16 e 17 o apóstolo fala de forma direta sobre dois assuntos escatológico, a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento dos que estiverem vivos naquela ocasião. Os irmãos tessalônicos ainda não tinham compreendido corretamente a teologia de Paulo a cerca dos mesmos, eles entenderam que os salvos eram somente os que teriam o privilégio de alcançar o arrebatamento em vida, os que eram cristãos mas já havia morrido, estavam perdidos.
Sobre o arrebatamento entendiam que seria naqueles dias, por conta disso surgiram muitos problemas naquela comunidade cristã, houve um desapego total das coisas terrenas por parte de alguns, inclusive o trabalho um princípio bíblico estabelecido por Deus a Adão por ocasião da queda Gênesis 3.19, os cristãos entenderam que não precisariam mais trabalhar, pois seria tudo perdido qualquer esforço em prol dessa vida, pois logo seria o arrebatamento, foi um dos motivos que fizeram com quem Paulo escrevesse sua segunda carta à aquela comunidade com fortes exortações tentando corrigir determinadas ideias que aquela comunidade chegou a ter a cerca desse assunto 2 Tessalonicenses 2. 1-12 mesmo assunto
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