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EXEGESE LIVRO DE FILIPENSES

Por:   •  18/1/2020  •  Seminário  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  420 Visualizações

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INSTITUTO BÍBLICO PENTECOSTAL - IBP

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA

EXEGESE

Epístola aos Filipenses

ANA CLÁUDIA COSTA PARAGUASSU MARTINS

BRUNA LOPES MARINHO

CARLOS EDUARDO ZAMPIROLLI

LUIZ HENRIQUE FERREIRA DE OLIVEIRA

MARIANA CRISTINA FENELON DE SOUZA

SANDOVAL DE JESUS MARTINS

SANDRA VALÉRIA G. LIRA

Curicica

2019

ANA CLÁUDIA COSTA PARAGUASSU MARTINS

BRUNA LOPES MARINHO

CARLOS EDUARDO ZAMPIROLLI

LUIZ HENRIQUE FERREIRA DE OLIVEIRA

MARIANA CRISTINA FENELON DE SOUZA

SANDOVAL DE JESUS MARTINS

SANDRA VALÉRIA G. LIRA

EXEGESE

Epístola aos Filipenses

Trabalho apresentado para a disciplina exegese, pelo curso de Bacharel em Teologia do Instituto Bíblico Pentencostal – IBP, ministrada pelo professor BRUNO GOMES DE OLIVEIRA.

Curicica

2019

SUMÁRIO

1 – EXEGESE DA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES........................................................3

2 – REFERÊNCIAS..........................................................................................................6

________________

1 – EXEGESE DA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo. Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós.

(Fl 1:1-3)

Os pais da Igreja primitiva Policarpo, Irineu, Clemente de Alexandria, Eusébio e outros afirmam a autoria paulina da carta aos Filipenses. Paulo este, também chamado Saulo (At 13.9) nasceu em Tarso; cidadão Romano, cuja a cidadania lhe permitia três nomes: prenome (praenomen), nome de família (nomen gentile) e nome adicional (cognomen). Destes só conhecemos o seu cognomen Paullus. Não tendo conhecimento de seu nome gentile não podemos afirmar como sua família adquiriu sua cidadania, visto que os novos cidadãos costumavam adotar um nome da família de seu patrono (At 22.26-27); A escolha de Saulo como nome judaico pelos seus pais pode está ligada a sua relação tribal: sua herança judaica se dá pela linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, (Rm 11.1); quanto à lei Fariseu: instruído como fariseu zeloso da lei, em Jerusalém aos pés do erudito Gamaliel (At 22.3); o mesmo Paulo, que outrora, perseguidor do Cristianismo (At 9.1-2).

Com ajuda de Timóteo, Paulo começou a ditar sua carta aos Filipenses, dez anos depois de ter plantado esta igreja em Filipos. Esta epístola aos Filipenses, juntamente com outras três: Colossenses, Filemom e Efésios; formam as “Epistolas da Prisão”. Acredita-se terem sido escritas em Roma (primeira prisão 60-62 d.C.) durante os dois anos ou mais que esteve em “custódia livre” (libera custodia) ou prisão domiciliar (At 28.16,30).

A igreja de Filipos, fora fundada na segunda viagem missionária de Paulo, acompanhado por Silas, Timóteo e Lucas. Com o proposito de abrir novos campos e plantar novas igrejas na Ásia, mas aprouve a Deus mudar o rumo da sua jornada e direciona-lo para a Europa, assim a Igreja entrou na Europa por expressa orientação divina (At 15.36-16.12) , e foi ali que o primeiro batismo da Europa aconteceu (At 16.9-33).

A cidade de Filipos, localizada na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu; fundada em 359 a.C., pelo orador Calistrato e alguns colonos gregos da ilha de Tasso chamando-a Crenides; em 356 a.C., Filipe II da Macedônia apoderou-se das minas de ouro que ficavam nas proximidades, fortificou a cidade, drenou os pântanos vizinhos, construiu um teatro, aumentou o tamanho da cidade e renomeou-a com seu nome; Alexandre, o Grande (filho de Filipe II), usou Filipos como base militar para suas conquistas; no século II a.C., a Macedônia foi capturada pelos romanos, e Filipos tornou-se uma colônia romana e pela sua localização estratégica constituiu instituições admiráveis de grande importância militar. Na época, Roma tinha por costume enviar grupos de soldados veteranos que cumpriram seu período de trabalho militar e mereciam a cidadania a estas colônias; estes eram levados a centros estratégicos de rotas importantes.

Diferente de muitas das cartas de Paulo, Filipenses não foi escrita exclusivamente devido a problemas ou conflitos na igreja. Paulo dirige esta carta aos crentes filipenses para agradecer-lhes pela sua oferta generosa (4.14-19) e para informá-los do seu estado pessoal. Sua tônica básica é de cordial afeição e apreço pela congregação, da saudação inicial (1.1) à bênção final (4.23). A carta focaliza Cristo Jesus como o propósito da vida e a esperança da vida eterna por parte do crente, fortalecendo-os a continuarem lutando pela fé evangélica. Em seu teor a epístola vem tratar de problemas diminutos, tais como: O desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo (1.12-26), aparentemente os Filipenses viam o aprisionamento de Paulo como um recuo do evangelho, então Paulo estimula a igreja a se comportarem de modo digno do evangelho de Cristo (27-30); pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da igreja (4.2; cf. 2.2-4), Paulo apela para que haja harmonia para com essas duas mulheres cada qual com seu compromisso com a causa de evangelho, demostrando a unidade para o qual todas as igrejas são chamadas

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