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O Diálogo Intereligioso

Por:   •  13/12/2021  •  Seminário  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  212 Visualizações

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O Diálogo inter-religioso        
O Diálogo inter-religioso não deve ser confundido com diálogo ecumênico nem com diálogo intercredal, sendo: O Diálogo ecumênico é o diálogo e o esforço conjunto vivenciado intramuros, no seio da fé cristã. Diálogo intercredal é o diálogo – ou melhor, triálogo–envolvendo os três credos monoteístas da tradição Aramaica, a saber, judaísmo, cristianismo e islamismo. e o Diálogo inter-religioso, é o mais ousado, por assim dizer, e o mais difícil, pois envolve a conversação entre tradições religiosas que não compartilham uma raiz comum (como no caso do diálogo intercredal).  Logo o Diálogo inter-religioso envolve relacionamentos entre expressões religiosas tão diferentes como o cristianismo, o hinduísmo e o budismo.

A intolerância religiosa é uma forma de preconceito por conta da religião. A intolerância religiosa manifesta-se por meio de discriminação, profanação e agressões. Aprender a viver juntos ajuda a aumentar a conscientização sobre a necessidade de compreensão mútua e de tolerância com as diferenças.  Nosso objetivo deve ser o de construir pontes baseadas na confiança e desenvolver as atitudes de reconciliação dos participantes.

Os Direitos Humanos são uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e qualquer ser humano, não importando a classe social, raça, nacionalidade, religião, cultura, profissão, gênero, orientação sexual ou qualquer outra variante possível que possa diferenciar os seres humanos. Sendo assim, o direito à vida, à liberdade, à integridade física e à saúde, até os direitos políticos, jurídicos, a liberdade de expressão e o direito pela educação. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

Segundo o artigo 5° Constituição Brasileira de 1988, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, cabe a cada um de nós o respeito ao próximo e compreendendo o direito do próximo e nossas obrigações perante a lei.

Aprender a viver juntos de grupos de diferentes procedências sociais, econômicas e culturais pode gerar conflitos. Há crianças e os adolescentes, afetados pela violência, que precisam de oportunidades de reforçar sua autoestima e ser empoderados com ferramentas que lhes permitam sobreviver melhor à situação e contribuir positivamente para um desfecho pacífico.

A cidade de São Paulo possui uma grande diversidade religiosa, e grande representação na busca pela preservação dos direitos humano. O assistencialismo desenvolvido por católicos, protestantes, espiritas, entre tantas outras religiões, alimenta os diversos moradores de rua, e leva socorro iminente a uma população deixada, marginalizada e abusada pelo tráfico de drogas. Esse é apenas um dos exemplos nessa metrópole, que conversa com diferentes culturas em “um mesmo quinta”.

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