A Reformulação do ensino médio no Brasil
Por: Leandro Machado • 29/5/2018 • Artigo • 1.584 Palavras (7 Páginas) • 384 Visualizações
A reformulação do ensino médio no Brasil, estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996, regulamentada em 1998 pelas Diretrizes do Conselho Nacional de Educação e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais , procurou atender a uma distinta necessidade de atualização da educação brasileira , tanto para incentivar uma democratização social e cultural mais ativa, pela ampliação da parcela da juventude brasileira que finaliza a educação básica, como para responder a desafios impostos por processos globais, que têm excluído da vida econômica os trabalhadores não qualificados, por causa da formação exigida de todos os participantes do sistema de produção e serviço.
O pensamento central expressado na nova Lei, e que orienta a transformação e estabelece o ensino médio
. O P ensa me nto ce ntral expre ssa na nova Le i, e que orienta a tra nsformaçã o, e stabele ce o e ns ino médio como a e tapa c onclusiva da e duca çã o bás ic a de toda a popula ç ão es tudantil e nã o mais some nte como eta pa pre para tória de outra e tapa es cola r ou do e xe rc íc io prof is siona l. Isso provoc a a c omun ida de.
educ a ciona l a pôr e m prátic a propostas que exc e da m as lim ita ções do a ntigo ensin o mé d io , organ izad o em te rmos de dua s princ ipais trad iç õe s formativas: a pré -unive rsitár ia e a profis sio na liza nte. O novo ensin o mé d io , nos te rmos da lei, de sua re gula me ntaç ão e enca minha me nto, deixa de se r, portanto , sim ple sme nte pre para tório pa ra o ensino s uper ior ou es trita me nte prof iss iona lizante , e le vai alé m para assumir ne c essariame nte a re sponsa bilida de de comple tar a educ aç ã o bá sica. Em qua lque r de sua s moda lida des , isso sign if ic a pre para r para a vida , q ua lif ic ar para a c ida da n ia e c apacitar pa ra o aprendiza do pe rma ne nte, em e ve ntua l prosse guimento dos e studos ou d ire tame nte no mund o do trabalho. Que m vive o c otid ia no e sc ola r pe rce be que velhos pa radigmas e duca cionais , com se us curríc ulos es trita me nte disc ip lina re s, revela m-se ca da vez me nos a de quados , c om reflexos no a prendiza d o e no própr io c onvív io , mu da nç a s que a es cola nem se mpre c onsegue a dmin is trar ou sa be c omo trata r. P or iss o , a tra ns formaç ã o de qualida de que s e procura promover na forma çã o dos jove ns irá c onvive r c om outras modif ic a ções, qua ntita t ivas e qualitat iva s, que pre c is am s er conside ra da s e compree ndida
exte ns iva às re lações de traba lho, de nt re o ut ras re lações soc ia is. Para um me lhor c lare za será ne cessá r io uma a na lise par a os se guintes po ntos : objet ivo s, co nte údo s, me todo lo gia, rec ursos e a va liaç ão. O s objet ivos são apre se ntado s de d uas ma ne ir as no doc ume nto. O s obje t ivos ger a is a sere m a lca nç ados ao fina l do Ens ino Méd io, e aos obj etivo s espec íficos por sér ie o u a me todo lo gia há s uge stões de traba lh os co m ques t io na me nto s, for nec e ndo dados co mp le me nta res e co ntras ta nte s, est imula ndo pe sq uisa s, pro mo ve ndo mo me ntos de soc ia lizaç ão e debate s, se lec io na ndo ma ter ia is co m e xp licações, op iniõe s e ar gume nto s d is t inguidos e ind ica ndo r es umos co le t ivos. O s recursos d idát icos tê m um p ape l impor ta nte no p rocesso e ns ino -apre nd iza ge m. São ma ter ia is d idát icos ta nto os e labor ados para o traba lho de sa la de a ula ( livros- ma nua is apos t ilas e vídeos) c o mo, t a mbé m, os não produzidos pa ra esse fi m. O mate r ia l d idá t ico é a ferr a me nta espec ífic a de traba lho na sa la d e a ula. E por ult ima a a va liação propo sta se re fer indo a um p roced ime nto cont ínuo e so má t ica se ndo importa nte co ns id erar o a viso pré vio, as hipóte ses e os domínio s dos a lunos e re lac io ná - lo s co m as muda nç as q ue ocorre m no processo de e ns ino e apre nd iza ge m se ndo ob r igação do pro fessor ide nt ificar a ans iedade de co nte údos, noçõe s, co nce itos, me todo lo gias e a tit udes co mo apropr iar-se dos est uda ntes, co mpara ndo o a ntes, o d ura nte e o depo is. O s PCN s são re fere nc ias peda gó gicos e xpress ivos e va liosos pa ra a prá t ic a docente. Va le res sa ltar q ue e xiste m a lgumas e xceções, e m se me lha nça a deter minadas propo stas. Pe na q ue poucos doce nte s t e nha m e nt rada e cons iga m sat is fa zer s ua p rát ica numa co nc epção interd isc ip linar, co nte xt ua lizada e ao mes mo te mpo unific ada aos Te mas t ra ns ver sa is c o mo nor te ia m os PCN s
...