A ANÁLISE DO LIVRO O CABELEIRA
Por: Vvfcvxxggcsd • 22/7/2019 • Trabalho acadêmico • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 419 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS VERNÁCULAS
ELEN CAMILA DE SANTANA NASCIMENTO
BRENDA BARROS BIBIANO NASCIMENTO
JULIANE ALEXANDRIA DOS SANTOS
LETÍCIA DE JESUS CONCEIÇÃO
MARLON BATISTA DOS SANTOS
BEATRIZ TELLES MACIEL
ANÁLISE DO LIVRO O CABELEIRA
Salvador
2019
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Departamento: Línguas vernáculas
Disciplina: Português
Docente: José Gomes
Turma: 8823
Análise correspondente a avaliação parcial da disciplina Português, I Unidade, como requisito parcial da obtenção de nota para a conclusão do curso técnico em química. Entrega realizada em 25/07/2019.
Salvador
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
3. PLANO DE EXPRESSÃO 6
3.1. ESTRUTURA NARRATIVA 6
3.2. ESTRUTURA DISCURSIVA 7
3.3. ESTRUTURA PROFUNDA 7
4. CONCLUSÃO 9
5. REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Inicialmente, após a leitura do livro “O cabeleira” de Franklin Távora foi notória a necessidade da discussão em grupo no que se diz respeito à história dos personagens e os principais pontos e/ou aspectos interpretados para o desenvolvimento do trabalho acadêmico de forma que se obtivesse a melhor harmonização e coerência neste.
Na reunião em equipe, os integrantes discutiram os tópicos centrais abordados pelo professor em sala, tais como o plano de expressão, plano de conteúdo no qual se está inserida a estrutura narrativa e discursiva, e por fim, a estrutura profunda. Após esse discorrimento, o grupo tomou a decisão referente ao que cada aluno iria se responsabilizar sobre determinado tópico, à medida que, se discutiria determinados assuntos no documento digitalizado.
Assim, adotou-se a separação das ideias centrais do livro e demais estruturas como “ponto chave” para a realização do trabalho, de forma que, cada discente tivesse o conhecimento referente a cada elemento discursivo pertencente à ficha de leitura do livro. Não obstante, existiram algumas dúvidas tanto em relação ao livro (sobre a interpretação), quanto ao desenvolvimento desses elementos discursivos que iriam ser desdobrados no documento digitalizado. Para isso, alguns integrantes do grupo foram esclarecer suas dúvidas no atendimento com o docente e repassaram esses esclarecimentos para o restante da equipe.
Portanto, é imprescindível dizer que este trabalho, não só é importante para o desenvolvimento da interpretação e linguística individual dos alunos através da leitura (visto que este livro possui uma linguagem tipicamente do século XVIII), mas também para o aprimoramento do senso crítico e lógico dos discentes.
- PLANO DE EXPRESSÃO
José Gomes, filho de Joana, que tenta ensinar o temor de Deus ao menino, e de Joaquim, que leva a criança para longe da mãe e ensina-o a matar sem piedade. Tornando-o Cabeleira, ancestral de Lampião, saqueador e matador a sangue-frio.
O Cabeleira passa anos roubando e aterrorizando o povo do Norte acompanhado pelo pai, Joaquim Gomes e Teodósio, companheiros de crime. Ao sair para uma de suas matanças, o Cabeleira encontra Luisinha, uma paixão de infância que o faz lembrar de uma promessa que fez há muito tempo atrás, quando e ele ainda não tinha sido levado pelo pai para a vida de assassino.
“- Tenho também, sim; eu estava lembrando-me de você agora mesmo. Olhe, Luisinha: se eu algum dia você me quer para seu marido?
- Eu lhe quero muito bem, José. Mas não gosto quando você judia com os passarinhos e dá pancadas nos meninos.
- Pois eu lhe digo uma coisa: se algum dia eu chegar aqui de volta, tenha logo por certo que não faço mal a ninguém. Se pareço mau, Luisinha, não é por mim” (TÁVORA, 2003, P.61)
Entretanto, o reencontro dos dois é infeliz e José Gomes machuca gravemente a mãe de Luisinha. Após o ocorrido, Luisinha foge com sua mãe para a casa de um homem chamado Liberato, já que era o lugar mais próximo de onde estavam, sem saber que ali elas também estariam em perigo pois ali só estavam as esposas dos homens que tinham desafiado matar o bando do Cabeleira. Teodósio, Joaquim e outros bandidos põem fogo na casa na esperança de que as mulheres escondidas ali saíssem porém todas, exceto Luisinha que escolhe não deixar o corpo de sua mãe queimar, morrem no incêndio.
Ao fim, José encontra Luisinha na casa do Liberato e promete a ela cumprir a promessa feita há tantos anos atrás. Luisinha acredita em José e aceita fugir com ele porém acaba morrendo de uma queimadura remanescente da queimada na casa. Jose Gomes, arrasado, segue a sua vida até ser encontrado por tropas e milícia que tinham sido encarregadas de encontrar qualquer criminoso que andasse por ali. José Gomes é enforcado em praça pública por seus crimes como Cabeleira e é nesse momento que ele encontra sua mãe pela última vez.
O Brasil na década de 30 passava por uma série de mudanças, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro se expandiram e modernizaram, tendo seus costumes influenciados pela cultura européia a sociedade rural conservava seus traços, mantendo uma “identidade brasileira”.
O autor do livro, Franklin Távora, nascido em 1842 na cidade de Baturité, então província de Recife é conhecido como um dos criadores da chamada “literatura do Norte” em geral chamado de romance regionalista, gênero textual que surgiu com a busca de resgatar um sentimento de nacionalismo reproduzindo fielmente a cultura do norte, suas gírias e os locais em que se passam as história, expressando a diversidade social, cultural e regional do Brasil.
“Abrindo sobre o rio a copa à semelhança de chapéu-de-sol, formava esta árvore uma vasta caminhada que servia de porto de abrigo aos canoeiros quando o vento era teso, e as mares puxavam com velocidade” (TÁVORA, 2003, P.20)
PLANO DE EXPRESSÃO
A partir desse ponto iremos analisar as estruturas do livro.
ESTRUTURA NARRATIVA
Feitas as devidas considerações é possível identificar a presença de dois sujeitos manipuladores: Joaquim Gomes, pai do Cabeleira, e Luisinha, o antigo amor de Cabeleira. Ambos agem de maneira a manipular José Gomes, seja pela (intimidação ou tentação) do seu pai ao ameaçá-lo desde criança para agir de modo que o agradasse ou seja pela sedução de Luisinha ao fazer com que ele prometa agir de determinada maneira para conquistar o seu amor.
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