A INCÓGNITA E ABSTRAÇÃO

INCÓGNITA E ABSTRAÇÃO

DENTIFICAÇÃO DA AÇÃO

Os educadores sobre tudo os da Matemática de décadas passadas afirmam, com razão, que as escolas públicas de nível médio de hoje não podem ser comparadas com aquelas em que lecionaram e, menos ainda, com as que freqüentaram. Eram mesmo incomparáveis com as escolas públicas de ensino médio de hoje. O ensino médio público atual teve crescimento numérico exponencial, em escala inédita, não acompanhada por uma necessária transformação de qualidade, no entanto, em vez de lamentar a transformação hoje vivida pelo ensino médio, é preciso saudar a chegada a ele de um público que, antes, sequer o conhecia.

É preciso compreender esse processo e adequar a escola pública para receber este seu novo público, nem sempre consciente do que pode esperar dela, para promover sua qualificação para o trabalho digno, a continuidade nos estudos, a participação social e política, enfim, para a realização pessoal com cidadania plena. Utilizando o próprio saber matemático dos conteúdos de nível médio, pois muito se discute da “moda” da vez a contextualização. Contudo a defasagem de conhecimentos matemáticos tornou-se um problema pertinente ao âmbito escolar, uma vez que, os educandos nem mesmos conseguem efetuar as quatros operações fundamentais da Matemática isso cursando já o nível Médio, tornando complicada a elaboração e desenvolvimento das aulas.

        Em virtude disto propõe-se a esta unidade escolar uma postura pedagógica mais construtiva e interacionista, de forma que, o professor venha utilizar os conhecimentos prévios dos alunos e linguagem até então desconhecida pelo mesmo. Dessa forma certamente minimizaria falta de compreensão destes alunos para a inserção na vida social, educacional e profissional. Através de uma re-estruturação matemática onde o conhecimento será destruído para que os mesmo possam reconstruí-los. Ao fazer isso o educador matemático não poderá isentar-se dos problemas referentes aos maus resultados dos alunos culpando outros professores de outras disciplinas. Fazendo assim a sua parte e se necessário esquecendo a interdisciplinaridade utópica dos PCNs. Valorizando a participação do aluno como individuo construtor de conhecimento, incentivando-o a ser questionador, critico e reflexivo. Rompendo definitivamente com a educação tecnicista e bancária forma com que as aluas são ministradas atualmente, onde o aluno é tido como um sujeito passivo consumidor de conhecimentos prontos.

ABRANGÊNCIA

        Esta ação visa de inicio tocar os educandos do 3° ano do nível Médio do Colégio Estadual XXXXXXXXXX podendo se estender para toda comunidade que tenham contato com a Matemática, elucidando-os para o verdadeiro significador do termo aprender e para que devermos aprender, para assim poderem cobrar de todos os professores uma conduta ética e moral a fim de compartilharem uma educação digna formadora de cidadãos.

OBJETIVOS PROFISSIONAIS

Mostrar ao aluno que matemática é simples de ser compreendida e mesmo que o educando tenha dificuldade em interpretar um enunciado é perfeitamente possível a resolução do mesmo através dos valores dados na questão, independente da sua capacidade de interpretação. O primeiro passo a ser dado por qualquer educador da área, elaborando estratégias paralelas às utilizadas nas séries passadas para que o mesmo esteja capaz de desenvolver o raciocínio, a lógica, a coerência percebendo o caráter prático da Matemática, resolvendo problemas do cotidiano, conhecendo os diferentes campos da Matemática articulando as atividades matemáticas com outras ciências e disciplinas. Percebendo que, a Matemática oferece inúmeras ferramentas para lidar com as informações que lhe chegam, identificando os conceitos matemáticos dentro de temáticas contextualizados e por fim desenvolver uma atitude positiva para enfrentar problemas e situações novas com persistência, levando-o a não desistir diante dos primeiros obstáculos. Possibilitando ao aluno a construção de ações matemáticas educativas dentro de uma visão do ideal de organização da convivência social.

HIPÓTESE

        É impressionante como os alunos ainda ficam desnorteados com a presença de expressões matemáticas, não sabendo utilizá-las nem mesmo fora das questões contextualizadas um dos fatores que contribuem para isso é o uso das incógnitas ou termos literais, os mesmos ficam estarrecidos com a presença e a aplicabilidade destas letras na matemática. Resultando em um conflito nos alunos, pois os mesmos tendem a se perder em operações simples em virtude da nova linguagem exercida. Como todo problema relativo à educação isso ocorre na base, ou seja, ensino básico, pois é nesta fase que se trabalha criticidade e criatividade onde o aluno é instruído a se posicionar mediato os fatos, como isto não os ocorre chegam completamente intimidados nos ensinos posteriores. Logo investir na autonomia do educando torna-se imperativo.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES QUE SERÃO REALIZADAS

        Seguindo os dois principais fundamentos da metodologia que são: primeiro a mesma deve ser entendida como orientação pedagógica geral para o processamento de uma prática não dissociada dos princípios que regem a corrente teórica assumida com todas as suas implicações; segundo a metodologia diz respeito à orientação específica a assumir dentro de um campo de trabalho, logo a metodologia a ser utilizada será a Construtivista. As aulas serão ministradas forma construtiva e criativa a fim de que os alunos sintam-se à-vontade para participar, levando em consideração o contexto social no qual o aluno esta inserido. Trazendo a realidade de cada um para o âmbito escolar, fazendo um paralelo entre a matemática e a vida na sociedade. Realizando diversas pesquisas sobre os temas a serem estudados no decorrer do estágio, não contentando-se com a primeira definição que lhe és dada. Utilizando-se do estimulo a pesquisa, a construção de conhecimento referente à matemática com aulas expositivas, trabalhos em grupo, dialogo, atividades lúdicas, entres outros.

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