A Redação Homofobia no Brasil

A Homofobia no Brasil

É notório na conjuntura da sociedade brasileira que o preconceito contra mulheres e homens homossexuais, ou seja, a homofobia, consiste em um alto índice de casos, incluindo a morte dessa minoria. Sendo assim, no território brasileiro, aqueles que detém pensamentos conservadores sobre as mudanças sociais acabam por cometer crimes dos mais variados, podendo incluir agressão física ou verbal, devido ao fato de que possuem a ideia equivocada de superioridade de certos grupos em detrimento de outros.

Dessa forma, deve-se ressaltar que a suposta convicção de que algumas pessoas, em função de suas características, devem deter maiores direitos e privilégios em relação a outrem, apenas por uma diferenciação no quesito de sexualidade, deriva de uma homofobia enraizada estruturalmente na estrutura social. Com isso, pode-se observar através de dados da Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos que a cada 16 horas há uma vítima de homofobia no país, o qual equivale a  552 mortes por ano. Em razão desses fatores, destaca-se que esse preconceito aflige brutalmente àqueles que, sem poder de escolha, amam e sentem atração pelo mesmo sexo que o seu.

Ademais, há uma superestrutura por trás desses crimes repletos de preconceito, ainda que ser homossexual não seja mais um crime no Brasil, há ainda uma grande falha constitucional na proteção a esse grupo, que acarreta em um ciclo continuo de violência. Em virtude desse fator, existe uma necessidade urgente de mudança que resulte na segurança não somente de homossexuais, como também da comunidade LGBT, afligida também por crimes de ódio. Além disso, deve-se destacar que o cotidiano desse grupo em específico é envolvido por medo e aflição e, por consequência, vivem com receio de demonstrarem em público e até mesmo em ambiente domiciliar a sua verdadeira identidade.

Portanto, é de responsabilidade do Estado, estrutura responsável por proteger e auxiliar todos os cidadãos, garantindo sua segurança individual, modificar a Constituição de 1988 para que esta garanta que homossexuais possam viver com liberdade e sem medo de serem quem são, senão haverá punições severas aos responsáveis por infringir as novas leis. Logo, além da proteção ser garantida, deve haver a política de inclusão em empresas privadas e públicas, evitando a discriminação. Com isso, pessoas homossexuais poderão ter uma vida com melhor qualidade, sem a necessidade de temer a sua morte e a de seus semelhantes.

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