O Heidegger e Sarte
Por: Matheus Moosher • 14/8/2022 • Trabalho acadêmico • 375 Palavras (2 Páginas) • 133 Visualizações
O tempo de vida vem sendo um assunto muito evidenciado, com o passar dos anos o ser humano começou a “temer” a morte e com consequência, passou a desenvolver tecnologias e avanços medicinais que aumentaram a qualidade de vida, assim baixando a taxa de mortalidade.
Heidegger dizia, em Ser e Tempo, que há três condições existenciais:
Na primeira condição “O Ser-aí é um ser-no-mundo” o ser é moldado conforme suas necessidades, o homem está em constante evolução, por este motivo.
Na segunda condição “O Ser-aí é um ser-com-os-outros” o ser é moldado pela sociedade, ou seja, as pessoas com quem o ser tem contato, convive no dia a dia, iram tornar o que o ser foi programado para se tornar.
Na terceira condição “O Ser-aí é um ser-para-a-morte” a morte é certa, porém não sabemos quando iremos morrer, se soubéssemos de nosso futuro não existiria urgência nem de projetar nem de realizar os projetos projetados pessoas.
A filosofia de Sarte dizia, que no caso humano a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
O Em si - um ser Em si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é. Uma caneta, por exemplo, é um objeto criado para suprir uma necessidade: a escrita.
O Para-si – a consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próprio respeito e a respeito do mundo. É uma forma diferente de ser, chamada Para-si. É o Para-si que faz as relações temporais e funcionais entre os seres Em si, e ao fazer isso, constrói um sentido para o mundo em que vive.
A filosofia de Heidegger dizia, que o problema está no sentido do ser. Heidegger aborda a questão tomando como exemplo o ser humano, que se caracteriza precisamente por se interrogar a esse respeito. O homem está especialmente mediado por seu passado: o ser do homem é um "ser que caminha para a morte" e sua relação com o mundo concretiza-se a partir dos conceitos de preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa. O homem deve tentar "saltar", fugindo de sua condição cotidiana para atingir seu verdadeiro "eu".
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