RESUMO DA RESENHA ENERGÉTICA
Por: nagasan • 5/3/2016 • Resenha • 1.430 Palavras (6 Páginas) • 461 Visualizações
RESUMO DA RESENHA ENERGÉTICA
Todo ano a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME), juntamente com a participação da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), PETROBRAS, ELETROPAULO e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fazem o levantamento dos dados das cadeias energéticas do país e apresentam os principais indicadores de desempenho nas áreas de petróleo, gás, bioenergia, energia elétrica, carvão mineral e setores intensivos em energia por meio da Resenha Energética Brasileira. Faz-se também, na Resenha Energética, a análise de alguns agregados das cadeias energéticas e algumas comparações internacionais.
Destacar os principais acontecimentos no setor energético durante o ano pode ser interessante para se fazer uma primeira análise desses dados e compará-los com os do ano anterior. Na tabela 1, pode-se verificar que em alguns setores houve uma diferença considerável entre 2012 e 2013, como por exemplo a produção de Biodiesel que cresceu 1,7% em 2012 e 7,4% em 2013, e a geração eólica que cresceu 86,7% em 2012 e 30,3% em 2013. Há também setores em que não são observadas grandes diferenças, como é o caso do consumo energético elétrico que cresceu 3,8% em 2012 e 3,6 em 2013, e produção de petróleo que recuou 1,8% em 2012 e 2,1% em 2013. Ainda na Tabela 1, observa-se que a maioria das manchetes apresenta crescimento no consumo ou na produção. Sendo as únicas que recuaram, a produção de petróleo, geração hidráulica e a produção de aço. E que as que cresceram ou recuaram em 2012, também cresceram ou recuaram no ano seguinte. É interessante também, observar que as reservas de petróleo tiveram crescimento igual no período de um ano (2012 a 2013) e que as reservas de gás no período de dois anos (2011 a 2013).
Em 2013, com 296,2 milhões de toneladas equivalente de petróleo (tep), o país apresentou um montante 4,5% maior que em 2012 da Oferta Interna de Energia (OIE), que é a soma do consumo final de energia, das perdas na distribuição e armazenagem e das perdas nos processos de transformação, ou seja, o somatório de toda energia que é produzido e importado menos o somatório de toda energia perdida e exportada. Grande contribuição dessa diferença é devido às perdas térmicas na geração elétrica pública representando 1,4% dos 4,5% totais.
Tabela 1: Comparação entre as principais manchetes de 2012 e 2013
Manchetes de 2012 | Manchetes de 2013 |
Consumo de energia elétrica cresce 3,8% | Consumo de energia elétrica cresce 3,6% |
Consumo de derivados de petróleo cresce 6,6% | Consumo de derivados de petróleo cresce 4,6% |
Demanda total de Gás Natural cresce 17,6% | Demanda total de Gás Natural cresce 15,9% |
Produção de Gás Natural Cresce 7,1% | Produção de Gás Natural Cresce 9,4% |
Produção de Petróleo recua 1,8% | Produção de Petróleo recua 2,1% |
Produção de Biodiesel cresce 1,7% | Produção de Biodiesel cresce 7,4% |
Geração Hidráulica recua 3,0% | Geração Hidráulica recua 5,9% |
Geração eólica cresce 86,7% | Geração eólica cresce 30,3% |
Reservas de Petróleo crescem 5,6% e as de Gás 8,6% (2011) | Reservas de Petróleo crescem 5,7% e as de Gás 8,6% |
Produção de cimento cresce 5,9% | Produção de cimento cresce 3,6% |
Produção de aço recua 2% | Produção de aço recua 1% |
Setor Sucroalcooleiro supre 12,1 TWh ao mercado | Setor Sucroalcooleiro supre 16 TWh ao mercado |
A matriz energética brasileira (Estrutura da OIE) é dividida em não-renovável (Petróleo e Derivados, Gás Natural, Carvão Mineral e Derivados e Urânio e Derivados) e renovável (Hidráulica e Eletricidade, Lenha e Carvão Vegetal, Derivados de Cana-de-Açúcar e Outros Renováveis). E está dividida conforme a Tabela 2.
Tabela 2: Matriz Energética Brasileira dos anos de 2011, 2012 e 2013
Estrutura da OIE (Matriz Energética) | Estrutura % | ||
2011 | 2012 | 2013 | |
Não-Renovável | 56,0 | 57,7 | 59,0 |
Petróleo e Derivados | 38,6 | 39,3 | 39,3 |
Gás Natural | 10,2 | 11,5 | 12,8 |
Carvão Mineral e Derivados | 5,7 | 5,4 | 5,6 |
Urânio e Derivados | 1,5 | 1,5 | 1,3 |
Renovável | 44,0 | 42,3 | 41,0 |
Hidráulica e Eletricidade | 14,7 | 13,8 | 12,5 |
Lenha e Carvão Vegetal | 9,5 | 9,1 | 8,3 |
Derivados de Cana-de-Açúcar | 15,7 | 15,4 | 16,1 |
Outras Renováveis | 4,1 | 4,0 | 4,2 |
Na Tabela 2 pode-se destacar o aumento na demanda total de energia não-renovável (56,0%; 57,7%; 59,0%) e a diminuição de energia renovável (44,0%; 42,3%; 41,0%) nos anos de 2011, 2012 e 2013 respectivamente.
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