Redação Sobre a Violência Contra a Mulher

É inequívoco que o gênero feminino é um constante alvo da opressão e inferiorização causadas pelo patriarcado. Neste contexto, observa-se ainda as crescentes taxas concernentes à violência de gênero na sociedade brasileira. Diante de fatores históricos e de insuficiência governamental, a problemática instala-se deixando em suas vítimas sequelas físicas e psicológicas.

Deve-se destacar, de início, que a violência contra a mulher deriva de preliminares, dentre elas a herança advinda de divisões patriarcais. Com ênfase, a predominância de homens agressores está indicando seu caráter de estopim histórico, visto que resultante do enfraquecimento e prejulgamentos da parcela feminina na sociedade. Destarte, é possível relatar deliberativamente que o comportamento hodierno recebeu categoricamente a influência de tal postura.

Além disso, também dão alegações ao panorama vigente deficitários sistemas educacionais e jurídicos. Segundo o filósofo Immanuel Kant ‘’o ser humano é aquilo que a educação faz dele’’; constata-se, portanto, a importância da mesma na formação de valores ausentes nos cidadãos transgressores no momento presente. Sendo assim, medidas de caráter paliativo ou lento, como prisões rápidas e processos inconclusos, dão lugar às impunidades as quais revigora com os atos infratores.

De modo exposto, percebe-se que a violência carece ser solucionada e tem bases antigas, mas que podem ser vencidas. É necessário intensificar e modificar medidas já recentes, de modo que sejam mais eficazes. Os sistemas judiciário e policial devem oferecer fiscalização pertinaz. Ademais, é dever do Estado fornecer apoio psicológico às vítimas para que possam se recuperar dos danos sofridos. Também é de deveras importância o apoio de campanhas objetivas com este intuito para conscientização e palestras escolares com o mesmo objetivo. Assim, talvez, a persistência na violência seja erradicada e o homem reeducado.