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Resumo do texto "Ninguém mais diz não sei"

Por:   •  11/1/2017  •  Resenha  •  340 Palavras (2 Páginas)  •  923 Visualizações

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O texto titulado por “Ninguém mais diz não sei” retrata sobre um problema cada vez mais agravante na população: o querer saber de tudo. Raramente vemos alguém assumindo que não entende de determinado assunto, na maioria das vezes as pessoas preferem falar mesmo que não tenha nada a ver uma coisa com a outra, o importante para elas é não ficaram caladas e tentaram manter a pose de mestres na arte do saber.

O autor enfatiza o fato de todos querem opinar sobre tudo e a todo momento. Como se fosse crime dizer “não sei” e o correto fosse falar sem parar. O mesmo até ousa dizer que estamos numa época prodigiosa de gênios ou a maioria das pessoas estão mentindo.

No decorrer do texto faz uma comparação com tempos passados em que as pessoas queriam ser Napo-leão, Pelé, Martha Rocha e hoje querem ser o google, uma empresa multinacional americana de serviços online e software utilizada para resolver questões diversas de todos os assuntos possíveis de imaginar. Mas do que adianta ter uma resposta para tudo baseado em uma ferramenta da internet ou em alguma fala de alguém especializado e não procurar adquirir conhecimento por seu próprio esforço? Não estudar para criar seus próprios argumentos?

Podemos entender que Fabrício Carpinejar, não aprova o modismo do “sei de tudo”, que hoje afeta até as crianças. Se não souber não há por quer se envergonhar. Ao invés de tentar disfarçar com palavras aleatórias é melhor estudar sobre o assunto e formar sua opinião. Ao ler essa matéria recordei de um trecho do livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia, em que ele diz que somos seres inacabados, ou seja, nunca vamos poder saber de tudo porque estaremos sempre em constante aprendizagem. Eu, particularmente concordo com ambos, e acrescento dizer que saber ou querer saber de tudo é tão fadigante que não tem nem como dialogar com pessoas assim, pois quem vive cheio de certezas não será capaz de abrir a mente e nem os ouvidos para entender o que o outro tem a dizer.

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