7. ANÁLISE SWOT Diagnóstico Organizacional
Por: Rene Neto • 29/3/2016 • Resenha • 1.976 Palavras (8 Páginas) • 1.327 Visualizações
7. ANÁLISE SWOT
Diagnóstico Organizacional
O diagnóstico visa buscar e verificar o alinhamento estratégico da organização com outros recursos, descobrindo quais os pontos fracos e fortes da organização, e qual a melhor forma de aproveitar as oportunidades e os recursos existentes para superar as dificuldades e aumentar a competitividade organizacional. Ele permite uma melhor visão da organização e de alguns problemas específicos, o que resulta em mais agilidade para superar as dificuldades e os problemas (MAXIMIANO, 2000).
Para se criar um diagnóstico organizacional o consultor ou gestor deve analisar todos os processos e práticas de gestão das principais áreas da empresa. Após isso é aconselhável que o consultor fale e faça perguntas para os principais responsáveis pelos processos, porém, não apenas a direção, mas sim a todos os níveis. Para que o diagnóstico obtenha sucesso, é necessário que o consultor conheça a cultura da empresa, seu mercado de atuação e os principais concorrentes, obtendo o máximo de informações possíveis para que se possa mapear claramente os pontos fracos e fortes da organização (TAVARES, 2008).
O diagnóstico é um instrumento indispensável na gestão, mesmo que a empresa apresente resultados satisfatórios, pois mesmo nesse caso as decisões poderão ser ainda mais importantes, porque poderão melhorar ainda mais os resultados da empresa mesmo já sendo lucrativa. Ao efetuar o diagnóstico a empresa terá uma visão global e dinâmica de si mesmo e que irá definir um roteiro geral ao processo de decisão. Isso possibilitará a organização obter uma visão clara, simples e precisa de todo o seu negócio. Após cumprir todos essas etapas o diagnóstico terá cumprido suas finalidades inicial que era identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos humanos e suas qualificações e ajudá-lo a implantar as soluções encontradas (SILVA, 200).
Análise de ambiente
Quando se vai construir o Planejamento Estratégico, primeiramente é necessário saber onde a empresa está inserida e como se comporta o ambiente a sua volta. Por este motivo, a Análise Ambiental é essencial para o sucesso da empresa, identificando as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas do mercado e da organização, ou seja, a análise ambiental visa mapear, classificar e examinar as variáveis ambientais para que seu objetivo seja alcançado. Sem essas informações são pequenas as chances da organização obter sucesso (MAXIMIANO, 2000).
A estratégia bem elaborada gera vantagens competitivas, por isso deve ser estruturada em uma análise detalhada de seu ambiente interno e externo. Com a análise desses ambientes irá se identificar quais pontos serão transformados em vantagens competitivas para a organização e quais têm que ser melhorados para diminuir as fraquezas (MAXIMIANO, 2000).
O ambiente externo exerce grande influência no desempenho organizacional, por isso é necessário conhecer o ambiente geral onde se opera. Esse ambiente geral é dividido em elementos intercalados que podem interferir nas escolhas estratégicas da empresa. Esses elementos são as tendências demográficas, o clima econômico, as mudanças tecnológicas, as tendências culturais, as condições legais e as políticas e acontecimentos internacionais específicos (BARNEY; HESTERLY, 2007).
Os elementos podem causar grandes impactos nas organizações e pode acontecer muito rapidamente, um exemplo são as mudanças tecnológicas que surgem a todo o momento. A organização deve ficar atenta a essas novidades ou mudanças no mercado, pois é essencial para a saúde da empresa estar atenta a tudo que ocorre a sua volta. Outro ponto que pode ser o diferencial para a organização é, além de saber identificar esses elementos no ambiente geral, saber utilizá-lo a seu favor, como exemplo o caso da criação de uma nova lei onde empresa se torna dependente deste elemento, pois não pode alterá-lo, no entanto, ao se antecipar e se adequar as novas normas antes dos concorrentes que compõe o mercado, pode-se transformar a ameaça em uma oportunidade de diferencial (BARNEY; HESTERLY, 2007).
Junto à análise do ambiente externo deve haver a análise do ambiente interno, que tecnicamente tem o objetivo de encontrar os pontos fortes e fracos da organização. Para que esses pontos sejam levantados é necessário que a empresa realize uma análise de suas principais áreas funcionais, verifique suas políticas internar e sua estrutura organizacional, faça um estudo do seu desempenho e utiliza a técnica do benchmarking. Ao analisar suas principais áreas funcionais a empresa irá ter informações se seus produtos atendem as expectativas dos clientes, irá analisar e terá conhecimento de vários índices da área de finanças, do sistema de qualidade, entre outros. Após a análise das áreas funcionais vem a análise dos aspectos funcionais, que irá identificar se a estrutura está de acordo com as exigências do mercado, se está de acordo com as necessidades da organização e se a política interna está compatível. Por fim, será feito o benchmarking, que consiste em uma técnica de comparação com outras empresas, no intuito de aumentar a vantagem competitiva (OLIVEIRA; SILVA, 2006).
Análise se SWOT
A análise de SOWT foi desenvolvida na década de 60 por Albert Humphrey na Universidade de Stranford e se tornou uma ferramenta utilizada pelas empresas do mundo todo para a formulação do planejamento estratégico. Basicamente visa recolher informações que caracterizam o ambiente interno e externo da organização, assim desenvolvendo uma análise ambiental e criando a base de gestão e do planejamento estratégico (MAXIMIANO, 2008).
O nome SWOT é uma sigla referente aos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), que juntos formam à análise de SWOT. No Brasil esta análise é também conhecida como análise FOFA que são a união dos termos traduzidos para o português (KOTLER; KELLER, 2007).
Cada item tem uma função e área especifica na criação da análise, como podemos ver na descrição de cada um: Força (Strengths ): São os elementos internos que trazem benefícios para o negócio, são os elementos que estão ao seu controle, em que você pode manipulá-lo e decidir se o utiliza ou não. Alguns exemplos podem ser a união da equipe, localização premiada, qualidade do produto oferecido, etc; Fraquezas (Weaknesses): As fraquezas são os elementos interno que atrapalham o negócio, porém, são características dentro do seu controle, mas que podem atrapalhar no alcance da missão. Alguns exemplos são as equipes pouco qualificadas, tecnologia ultrapassada, marca fraca, etc; Oportunidades (Opportunitie): São as situações externas à empresa que podem potencializar o potencial competitivo da empresa, geralmente estão fora do alcance da empresa, porém, podem acontecer. Alguns exemplos podem ser o surgimento de uma nova tecnologia, algum produtor complementar ao seu ser lançado, falência em empresas concorrentes, etc; Ameaças (Threats): São os aspectos externos negativos que podem colocar em risco a vantagem competitiva da empresa, pois não estão dentro do controle da empresa e correm risco de acontecer. Alguns exemplos podem ser a pirataria de seus produtos, Escassez de mão de obra, catástrofes, etc (KOTLER; KELLER, 2007).
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