A DIMENSÃO ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Por: Andressa Ferrari • 1/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 624 Palavras (3 Páginas) • 245 Visualizações
A DIMENSÃO ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
INTRODUÇÃO
A política de assistência social é vista como complementar as demais políticas. O trabalho do profissional é de suma importância, pois é a partir dele que ocorre a transformação da realidade do sujeito, visando que, o assistente social trabalha na orientação, educação sobre os direitos das pessoas, buscando despertar o Empoderamento do indivíduo, sensibilizando o sujeito já que, no decorrer do trabalho vemos que um sujeito se transforma por si só. O profissional vai encontrar meios para a transformação da realidade, mas quem se transforma é o próprio sujeito.
Para tal o assistente social vai utilizar de meios para construir um trabalho transformador, utilizando-se de dimensões éticas e políticas que guiam a sua profissão para obter um trabalho profundo.
DIMENSÃO ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL E OS DESAFIOS DE GARANTIAS DE DIREITOS NA POLITICA DE ASSISTENCIA SOCIAL
A política de assistência é uma seguridade social não contributiva para todos que dela necessitar. Deve garantir direitos de proteção social básica e especial de média e alta complexidade aos usuários dessa política. As garantias devem prezar a autonomia, emancipação, melhoria na qualidade de vida e também atender as demandas do cidadão.
Para fazer valer o trabalho social o assistente social vai se amparar no código de ética profissional que é um sistema de controle que regula o agir profissional.
Além do código o profissional deve utilizar-se da moral que vai dar parâmetros para uma relação entre profissional e usuário, não deixando as ideias conservadoras, tradicionais, moralistas e o senso comum predominarem em relação ao indivíduo que vai a busca da política. Visando ainda, o sigilo profissional e a responsabilidade em equipe.
Se tratando de equipe, é preciso comprometimento por parte dos profissionais das redes, gerando uma articulação de serviços contínuos, o qual é um desafio para muitos profissionais. É preciso comprometimento com o trabalho, colegas de trabalho e usuários.
Ainda há muitos entraves tanto na questão do fazer profissional e pela sua busca pelo aprofundamento teórico dos reais objetivos dos serviços e sua forma de execução, quanto pela vontade política que por vezes se mostra como principal responsável pela ausência ou ineficiência de determinados serviços.
Isso se torna um desafio na hora de garantir as proteções sociais, pois, a prática e a especificidade das políticas podem deixar de se materializar. É preciso assim criar estratégias para concretizar essas especificidades.
Ainda, no que tange ao agir profissional para que a garantia dos direitos dos usuários se materialize é preciso conhecer a realidade para que seja possível entender o sujeito para construir respostas que atendam às suas demandas. Para conhecer essa realidade o profissional vai utilizar como meio estudos dentro do território, além de sua metodologia profissional.
O estudo central do assistente social vai ser baseado nas famílias dos territórios, motivando assim uma aproximação da população. A interação com a população do território gera descentralização, os usuários são capazes de participar, opinar e construir propostas junto aos profissionais para a melhoria acerca das demandas existentes no local. Falamos aqui de territorialização.
Essa participação e interação entre profissional e território são fundamentais, pois, o trabalho se materializa através da política, movimentações, conselhos, luta dos trabalhadores pela efetivação dos direitos, ou seja, pela presença política da categoria profissional na sociedade e pela sua presença marcante no território.
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