A INVESTIGAÇÃO PSICOSSOCIAL: Políticas Públicas de Assistência Social
Por: pacanaro • 31/10/2017 • Trabalho acadêmico • 12.234 Palavras (49 Páginas) • 339 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP[pic 1]
Instituto De Ciências Humanas
Curso De Psicologia
Ana Maria P. de Andrade Sousa RA: C750EB8
Caroline Babo Viana RA: C598FA0
Cláudia Patricia C. A. Baldasso RA: T656320
Maicon Alexandre Cerqueira RA: C479IE6
Maria Ângela Carlos Santana RA: C7276I4
Paulo Rogério Pacanaro RA: C71EGH9
INVESTIGAÇÃO PSICOSSOCIAL:
Políticas Públicas de Assistência Social
JUNDIAÍ
2017
Ana Maria P. de Andrade Sousa RA: C750EB8[pic 2]
Caroline Babo Viana RA: C598FA0
Cláudia Patricia C. A. Baldasso RA: T656320
Maicon Alexandre Cerqueira RA: C479IE6
Maria Ângela Carlos Santana RA: C7276I4
Paulo Rogério Pacanaro RA: C71EGH9
[pic 3]
INVESTIGAÇÃO PSICOSSOCIAL:
Políticas Públicas de Assistência Social
Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina Psicologia Comunitária, ministrada pela Professora Fabiana Maiorino, do curso de Psicologia da Universidade Paulista, Campus Jundiaí.
JUNDIAÍ
2017
- Sumário[pic 4]
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
1.1 Objetivos da Pesquisa........................................................................................3
1.2 Explanação Teórica............................................................................................3
1.3 Referencial Teórico Metodológico..................................................................... 9
2. MÉTODO................................................................................................................12
2.1 Sujeito..............................................................................................................12
2.2 Instrumento......................................................................................................12
2.3 Procedimentos.................................................................................................12
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................14
4. ANEXOS.................................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO
1.1 - Objetivos da Pesquisa
Este trabalho tem por objetivo identificar e discriminar os fundamentos e as práticas de investigação e intervenção social psicológica no campo da psicologia comunitária, avaliar as práticas de intervenção realizadas no campo das políticas públicas de assistência social de acordo com os pressupostos epistemológicos, metodológicos e políticos das tradições brasileira e latino-americana de psicologia comunitária, além do reconhecimento da função técnica e política da ação do psicólogo no âmbito das políticas públicas de assistência social.
1.2 - Explanação Teórica
Segundo Campos (2002), a partir de meados da década de 60 utilizaram-se nos trabalhos feitos em comunidades de baixa renda, teorias e métodos da psicologia, a este processo que além de deselitizar a profissão buscava a melhoria das condições de vida dessa população denominou-se Psicologia Comunitária.
Na visão de Lane (2002), no Brasil o golpe militar de 64 tem grande importância no surgimento da Psicologia comunitária no Brasil, pois o país vivia um período de enorme repressão e violência, desta forma os profissionais de psicologia se questionavam a respeito de seu papel na conscientização e organização junto à população, isto acontece ao mesmo tempo em que a psicologia como ciência está em crise e que o conceito de doença mental é transferido para um problema de saúde mental com uma possível ação preventiva. Também na década de 60 surgem os trabalhos de Paulo Freire e outros autores que denotam a preocupação com a educação popular e com a alfabetização de adultos como instrumento de conscientização, o que leva na década de 70 aos psicólogos desenvolverem trabalhos de educação em comunidades visando à conscientização da população.
Ainda segundo a autora foram realizados pela ABRAPSO (Associação Brasileira de Psicologia Social), dois encontros muito importantes além de outros para a Psicologia Comunitária, foram eles o de 1981 realizado em São Paulo onde foram apresentados trabalhos da década de 70 e o encontro de 1988 realizado em Belo Horizonte no qual foram apresentados trabalhos da década de 80. Nestes encontros houve um contraste da preocupação da saúde mental com a educação popular.
Na concepção de Lane (2002), as diferentes experiências comunitárias apontam para o grupo como condição essencial para o conhecimento da realidade comum e para a necessidade de uma ação comunitária organizada. O indivíduo manifesta a sua singularidade em termos afetivos e motivacionais que só acontecem quando ele se relaciona com os outros, isto é, na vida grupal, é nela que nos identificamos e nos diferenciamos do outro. As principais ferramentas para que esta relação aconteça são: a linguagem e o pensamento, que constituirão os conteúdos da consciência.
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