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A Natureza do Serviço Social na sua Gênese .

Por:   •  3/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  816 Palavras (4 Páginas)  •  335 Visualizações

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A Natureza do Serviço Social na sua Gênese

São Paulo, 01 de Abril de 2

Sumário

Introdução1

A Natureza do Serviço Social e Sua Gênese2

  1. Perspectiva Endogenista
  2. Perspectiva Histórico-Critica

Considerações Finais4

Bibliografia5

                                                                                                                                               

A Natureza do Serviço Social na sua Gênese

Partindo de um ponto de vista embasado na obra “A Natureza do Serviço Social na sua Gênese” do autor Carlos Montaño (1988), é possível, inicialmente concluir que em seus estudos, são apresentados duas teses que opõe-se e enfrentam-se nas interpretações, constituindo-se em teses alternativas e mutuamente excludentes.

  1. – A Perspectiva Endogenista:

Apresenta a origem do serviço social, como um trabalho fundamentado e caracterizado pela caridade e pela filantropia, e encontra-se ligada aos chamados “Percussores do trabalho social”.

Os principais autores desta tese são: HERMAN KRUSE; EZEQUIEL ANDER-EGG; NATÁLIO KESNERMAN; BORIS ALEXIS LIMA; ANA AUGUSTA DE ALMEIDA; BALBINA OTTONI VIEIRA; JOSE LUCENA DANTAS; etc. Dentre eles destacam-se:

  • HERMAN KRUSE (1972) Utiliza o pensamento de Greenwood, um modelo de serviço social, com aplicação de teorias.
  • EZEQUIEL ANDER-EGG (1975) “a atenção aos pobres e desvalidos, durante a época da expansão capitalista, surge principalmente nos ambientes cristãos” (MONTAÑO p.22).
  • BALBINA OTTINE VIEIRA (1977) com base numa tese mais ousada, diz que o serviço social “existe desde o aparecimento dos seres humanos sobre a Terra” (MONTAÑO p.25).

  1. A Perspectiva Histórico-Crítica:

Analisa que, o serviço social é resultado de uma “síntese dos projetos políticos econômicos que operam no desenvolvimento histórico” (MONTAÑO p.30).

Os autores que defendem esta tese são:

MARILDA VILELLA IAMAMOTO; RAUL DE CARVALHO; MANUEL MANRINQUE CASTRO; VICENTE PAULA FALEIROS, MARIA LÚCIA MARTINELLI, JOSÉ PAULO NETTO, etc.

  • MARILDA VILLELA IAMAMOTO (1992 e 1992b), “A profissão é compreendida, por essa autora, como um “produto histórico”, e não como um desenvolvimento interno das formas de ajuda, descontextualizada ou apenas, no melhor dos casos, inserida em uma realidade social; ela é produto e reprodutora das relações sociais.” (MONTAÑO p.31).

  • JOSÉ PAULO NETTO (1992 a: 70) “O Serviço Social não é apenas uma possibilidade, não se cria a partir de si mesmo, não surge somente como uma evoluções das nações que os filantropos resolveram imprimir as suas práticas. Ele é dinamizado e estimulado...” (MONTAÑO p.33).
  • MANUEL MANRINQUE CASTRO(1993), “Esta mas preocupado em” estabelecer como entendemos a função concreta que o Serviço Social   desempenha no interior das relações sociais entre as classes” (MONTAÑO p.35).
  • MARIA LÚCIA MARTINELLI(1991), Ela apresenta como entendimento que “A origem do Serviço Social como profissão [...] [como tendo] a marca do capitalista e do conjunto de variáveis subjacentes – alienação, contradição e antagonismo [...]; é [portanto] uma profissão que nasce articulada como um projeto de hegemonia do poder burguês como uma importante estratégia de controle social, como uma ilusão de servir[...] (MONTAÑO p.35).

No Brasil, segundo IAMAMOTO, Serviço Social surge no início da década de 30 através do movimento de reação católica. Observa se que o Serviço Social surge como uma tentativa de recuperar áreas de influências e privilégios que a igreja havia perdido, acrescente secularização da sociedade e das tensões presentes em suas relações do Estado e tem pela sua legitimação jurídica dentro do aparato estatal.

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