A Violência Contra a Mulher

Argumentação e persuasão, fato e opinião.

Violência contra a Mulher

Uma mulher é morta a cada nove horas durante a pandemia no Brasil, uma média de três feminicídios (assassinatos de mulheres em que o fato de serem mulheres foi fator essencial no crime) por dia, número esse que vem aumentado a cada ano. A violência contra a mulher é um problema que deve ser combatido por toda a sociedade. Os anos vão passando e o número de vítimas brasileiras continua nas alturas.

Os fatores que explicam essas estatísticas são o fato da vítima está convivendo mais próximo do seu agressor por conta da pandemia, que, nesse novo contexto, o agressor pode mais facilmente impedi-la de se dirigir a uma delegacia ou a outros locais que prestam socorro às vítimas que sobre violência.

A violência contra a mulher não envolve apenas aquela cujos agressores são pessoa próximas, como parentes e conhecidos da vítima. A violência contra a mulher não consiste apenas na doméstica, embora ocorra predominantemente na residência, porém essa violência também acontece fora dela, nas ruas, transportes públicos e etc.

Mulheres que passam por violência afirmam ser mais fácil se refazer de um soco, ponta pé do que de uma agressão psicológica e verbal, violências essa que envolvem rebaixamento e humilhação. O medo e a vergonha são a maior afronta o princípio da dignidade humana.

Dois fatores importantes se destacam para a permanência de uma mulher em uma relação marcada por violência, a primeira delas é a dependência financeira, nos dias de hoje muitas mulheres deixam seus empregos para ficar em casa cuidando dos filhos e dos trabalhos domésticos. O segundo fator é o medo, em sua grande maioria as vítimas tem medo do que o agressor pode fazer caso elas denunciem, principalmente quando há filhos envolvidos.

A violência doméstica e familiar constitui um preocupante problema bastante frequente no Brasil. Para o efetivo enfrentamento dessa violência, são fundamentais o debate público acerca da questão. Além de propagar valores éticos de respeito à dignidade da pessoa humana e à igualdade de gênero, buscando, assim, a consolidação da democracia, nas relações de gênero, é necessário difundir, por toda a sociedade, o conhecimento os mecanismos de proteção dos direitos humanos da mulher.