ALGUNS PROBLEMAS DE PROJETO OU DE ENSINO DE ARQUITETURA
Por: caioschetini • 24/8/2019 • Abstract • 978 Palavras (4 Páginas) • 359 Visualizações
ALGUNS PROBLEMAS DE PROJETO OU DE ENSINO DE ARQUITETURA.
O título escolhido para o texto remete a alguns problemas de várias pessoas da sociedade por não utilizar a palavra “urbanismo” por não terem o conhecimento do campo de atuação do arquiteto, ligando a profissão a algo físico como o projeto que não é só isso, arquitetura está longe de ser só projeto, outra objeção seria de que não se pode falar de arquitetura a partir dos problemas de projeto, sem tecer considerações sobre os problemas da história e da teoria do objeto arquitetônico.
A literatura técnica é pródiga em dizeres do tipo "arquitetura e urbanismo são indissociáveis" e "um edifício não pode ser compreendido fora do contexto urbano", quase todos de caráter doutrinário, mas de pouca valia para o fazer
Quando se fala de projeto arquitetônico sabe-se muito bem que estamos falando em plantas, cortes, elevações, detalhes construtivos e volumetria, isto é, um objeto que se quer edificar, o projeto consiste em pensar também no conforto ambiental térmico lumínico e etc.
Projeto urbanístico que abrange uma área aberta como parques ecológicos ou praças também levando em conta a altimetria do terreno a ser utilizado e a infraestrutura de suprimentos (agua, iluminação pública, telecomunicação conhecido popularmente como “orelhão”) a arborização e vias para pedestres são fatores a serem estudados também dentre outras coisas.
O fenômeno urbano, que é um fenômeno complexo, não pode ser compreendido parcelarmente, sob uma ótica disciplinar ou multidisciplinar, mesmo que admita recortes disciplinares em diversas das suas manifestações.
Voltando à questão levantada no início se arquitetura e urbanismo são indissociáveis poderíamos dizer que sim e que não. É possível pensarmos o edifício como um objeto autônomo, isto é, um objeto que tem uma independência lógica com relação ao seu uso. Livrando-se dos enunciados falsos, do tipo "arquitetura e urbanismo são indissociáveis" e "um edifício não pode ser compreendido fora do contexto urbano", ou ainda "um edifício só pode ser compreendido na sua interação com os usuários".
Apenas para efeito de análise, poderíamos considerar 3 recortes básicos no campo da arquitetura e urbanismo:
Recorte 1: Objetos sócias feitos pelo homem que nem sempre é um arquitetura e urbanista que servem para efeitos visuais para outros campos de aprendizagem
Recorte 2: Compõe de todas atividades relacionadas ao planejamento, projeto e divisão do espaço que vai ser aproveitado, esse é um projeto profissional que envolve vários campos de atuação gerando uma dinâmica em grupo
Recorte 3: alguns trabalhos arquitetônicos são designados para pesquisa acadêmica como suas etapas, os problemas, as tentativas e soluções e a teoria, gerando os argumentos para a escolha do que julgamos funcional e esteticamente viável para o projeto
O arquiteto por mais que ele queria, ele não consegue controlar 100% do espaço onde está projetando, isso é bom pois se não o arquiteto controlaria a vida da pessoa, o arquiteto tem que saber manusear o seu aprendizado para propor uma ideia que agregara valor ao projeto que o cliente esteja querendo, pensando no seu bem-estar do cliente, buscando inspiração até mesmo na história da arquitetura, criando sua própria história a história do seu projeto.
O arquiteto deve levar em conta o funcionamento do seu projeto por exemplo: o planejamento físico de uma escola contempla a construção de um campo de futebol. Entretanto, o currículo escolar não abrange as atividades esportivas e o horário das aulas não prevê a recreação dos estudantes. Nessa situação é fácil imaginar que as chances de ocorrer um jogo de futebol são nulas, nessa situação terá que ser feito um estudo do que fazer no espaço em branco que seria utilizado para o campo de futebol, fazendo um espaço que seja adequado para essa escola.
Os aspectos visuais.
O trabalho do arquiteto às vezes é muito julgado pela sociedade por ser visualmente bonito porem não ter funcionalidade, por isso o arquiteto tem que prestar atenção quando executa um projeto onde fica visualmente agradável e funcional porem temos grandes nomes na arquitetura que seguem um conceito muito mais funcional por exemplo a famosa frase “a forma segue a função” do arquiteto Louis Sullivan.
Por isso é bom pesquisar na história pois a história nos ensina. As pirâmides são, sem sombra de dúvida, resultados tecnológicos. O estágio tecnológico de então não permitiria a construção de grandes edificações que não fossem piramidais. Era a forma possível e não a forma desejada, inventada. A evidência disso é que as edificações piramidais floresceram na África, no Oriente e na América pré-Colombiana, como processos de criação coletiva. As catedrais góticas são testemunho de um outro estágio: a invenção da forma
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