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APLICAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DA MATEMÁTICA

Por:   •  22/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.580 Palavras (15 Páginas)  •  106 Visualizações

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APLICAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DA MATEMÁTICA

Acadêmico Alessandro da Silva Kalck

Professor-Tutor Marco Tadeu Simões Piacentini

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Matemática (mad0124) – Estágio

17/06/2013

RESUMO

O trabalho se constitui no resultado do estágio supervisionado do curso de matemática, este objetivou analisar a importância da aplicação de jogos como estratégia para o ensino da matemática. Sabe-se que a utilização dos jogos em sala de aula é um recurso didático essencial a prática pedagógica e os educadores necessitam utilizá-los visando uma aprendizagem significativa. A aprendizagem matemática depende de muitos fatores, tal fato torna o ensino complexo e a partir da aplicação de jogos matemáticos os alunos poderão desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensar, aumentar a criatividade e a capacidade de resolver problemas e aumentar a socialização dos alunos. O educador entra como mediador no processo de aquisição de conhecimentos, para tanto, a ele cabe saber selecionar os jogos e orientar os educandos para que alcance os objetivos, assim as aulas de matemática se tornarão atrativas. Nessa perspectiva, o paper parte de teóricos conceituados que discorrem sobre a temática com propriedade e também analisa as questões que foram propostas aos educadores do oitavo, nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio que levaram a concluir que ao desenvolver habilidades matemáticas os educandos poderão sistematizar saberes e conhecimentos que levarão ao longo da vida.

Palavras-chave: Jogos. Raciocínio Lógico. Aprendizagem.

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho é resultado de uma investigação acerca de como se dá à aprendizagem dos alunos do oitavo, nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio em conteúdos matemáticos, e como práticas pedagógicas contribuem para o bom resultado do processo de aprendizagem.

Levando em conta que ensinar matemática faz parte de um processo muito complexo e que depende de fatores e profissionais com habilidades e competências, além, de fundamentos teóricos e metodológicos para lidar com esse desafio tão grande, a observação em sala de aula propiciou conhecimentos importantes sobre como os educadores utilizam jogos como estratégias no ensino de matemática.

Em um primeiro momento o paper traz considerações sobre a aplicação de jogos como estratégia de ensino da matemática, o tópico discorre a temática partindo do embasamento de teóricos renomados, o segundo momento traz a visão do estágio, este é um tópico relevante, nele são destacadas as atividades desenvolvidas no decorrer da observação, nas entrevistas com os educadores neste momento discorro sobre as vivências do estágio conclui com relatos das impressões da vivência do estágio, uma vez que este contribuiu significativamente a prática pedagógica enquanto professores de matemática.

2 A APLICAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DA MATEMÁTICA

A matemática está presente no desenvolvimento de atividades das mais simples até as mais complexas, desse modo, há necessidade de voltar seu estudo á formação do cidadão, partindo desse contexto os Parâmetros Curriculares Nacionais destacam que:

[...] a matemática é importante na medida em que a sociedade necessita e se utilizam, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos que por sua vez são essenciais para a inserção das pessoas como cidadãos no mundo do trabalho, da cultura e das relações sociais. (PCN’s, 1998, p.56).

E é dentro dessa nova tendência de ensino e aprendizagem construtivista, que devemos criar alunos pensantes, capazes de resolverem problemas, pois eles estão interligados diretamente em nosso cotidiano. Nesse aspecto o educador deve levar os alunos a formularem questionamentos, levantarem hipóteses, comunicarem idéias e conseqüentemente se comunicarem matematicamente.  Segundo PIAGET (1978), o conhecimento lógico-matemático é uma construção que resulta da ação mental do educando sobre o mundo, construído a partir de relações elaboradas na sua atividade de pensar o mundo, e também das ações sobre os objetos.

Partindo desse pressuposto, é possível caracterizar o estudo da Matemática como de extrema importância para o desenvolvimento intelectual, favorecendo o raciocínio lógico, a criatividade e capacitando-a para a vida. SMOLE; DINIZ (2001) deixa isso claro quando dizem que para os alunos alcançarem essa comunicação, os professores precisam se desdobrar em duas direções, a primeira é o esclarecimento sobre regras matemáticas, elaboração de símbolos e o processo de representação e, o segundo caminho é o desenvolvimento do raciocino lógico.

Todavia a impressão é que certos profissionais acreditam que estudar matemática é somente aprender a resolver contas e a decorar a tabuada, esquecem que o ensino vai, além disso, e assim como aprender a ler e a escrever o estudo da matemática é essencial para uma vida em sociedade, pois conviver no mundo globalizado e informatizado requer uma capacidade de raciocinar logicamente.

O educador tem ligação direta com o educando quando se trata da educação matemática, isso se dá quando ele valoriza “[...] e aproveita as experiências já vivenciadas por ela, fazendo as devidas intervenções e proporcionando a implicação desse conhecimento [...]” (MACARINI, 2010, p. 26) neste contexto:

As crianças raciocinam sobre matemática e seu raciocínio melhora à medida que elas crescem. Elas herdam o poder das ferramentas culturais matemáticas, em parte, como resultado de serem ensinadas sobre elas, e, em parte, devido a experiências informais fora da escola. A variedade das experiências matemáticas que as afetam em quase todas as etapas pode a princípio, causar-lhes dificuldades, pois um de seus maiores problemas é compreender que relações matemáticas e símbolos não estão vinculados a situações específicas. Mas o valor de suas experiências informais e a genuinidade de sua aprendizagem matemática fora da escola deveria ser reconhecido. (NUNES; BRYANT, 1997, p.230)  

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