AS MUDANÇAS NAS CORPORAÇÕES E SEUS REFLEXOS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

        As mudanças nas corporações e seus reflexos nas relações de trabalho

É evidente que há uma percepção generalizada, a nível global,acerca das mudanças que vem passando o mundo do trabalho nas últimas décadas.

A globalização econômica proporciona um aumento expressivo da produção mecanizada,com conseqüentes transformações na forma  e na disponibilidade de  postos de trabalho em todo o mundo.

No Brasil,como em outras partes do mundo,boa parte da população foi tratada com desprezo em especial pelo desaparecimento de postos de trabalho tradicionais e pela modernização  rápida dos novos postos que surgiram,fazendo com que apareça um novo tipo de trabalhador,mais especializado e  ao mesmo tempo,um trabalhador que apresenta muitas faces.

Nas décadas de 1970 a 1980 obteve um rápido crescimento econômico chamado “Milagre Econômico”,não somente na área do emprego mas como também na economia brasileira.Em contrapartida,na segunda metade de 1980,o cenário foi outro.Reflexos negativos para o mundo do trabalho.

A globalização,então aproxima os discursos liberalizantes que pregam a flexibilização das relações do trabalho ,resultando a perda de conquistas históricas que de alguma forma protegiam o trabalho das desigualdades inerentes à relação capital.

Como no vídeo 4ª Revolução Industrial mostra as claras mudanças nas linhas de produção,destacando no quesito produtividade e qualidade,sendo um modo de produzir mais mecanizado e menos pessoal.Como dito anteriormente um novo perfil de trabalhador: multiformado,com visão ampla dos processos.

Essas mudanças resultam em uma redução considerável no número dos postos de trabalho.Sendo posição  contrária no que diz respeito a Constituição Federal no artigo 1º,III”a dignidade da pessoa humana”.

O trabalho é o meio pelo qual o homem garante a manutenção digna e a multiplicação da vida.E o novo contexto é visto como uma desestruturação global do mundo do trabalho.

Os fenômenos da globalização e do avanço tecnológico afetam as relações trabalhistas gerando desempregos. Não apresentando a capacidade de inverter.Fazendo com que o Direito do Trabalho seja visto como um empecilho pela sua rigidez e incapacidade de se adaptar as rápidas transformações do mundo atual.Fazendo com que o Estado se afaste da tutela das relações trabalhistas transferindo para os entes trabalhistas,os quais podem negociar deus interesses conforme as imposições do mercado.

Resumindo,a energia humana está deixando de ser um elemento essencial à produção de riquezas.