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ATPS Do EJA

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Por:   •  25/9/2013  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  999 Visualizações

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Das Atividades

1º Aula - Fazer com que os alunos resgatem suas origens buscando fatos e acontecimentos sobre sua terra natal desde a sua infância, as pessoas com quem conviveram, os vizinhos, as brincadeiras de infância, as comidas típicas da região, o plantio na roça.

Com essa atividade é proposta para se mostrar o valor cultural de cada região, assim apresentando a sua cidade e sua família de modo geral para os colegas de modo descontraído e todos participam.

Com tudo os dados que foram apresentados pelos alunos (a) da Eja ficam registrados para que todos tenham conhecimento em uma aula.

2º Aula – com todas as informações apresentadas na aula anterior vamos observar juntos qual a semelhança entre as historias, o que cada cidade tem de semelhanças com outras regiões.

- Comidas típicas, brincadeiras, o que se plantava em cada região e até os nomes das pessoas com quem conviveu cada aluno;

- Fazer a lista das coisas que mais se repetiu, com isso é feita uma releitura dos dados que estão expostos.

- Por fim vamos na pratica relembrar como que era feita a brincadeira e fazer o prato que apareceu mais vezes na lista.

TRABALHANDO COM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALUNAS E ALUNOS DA EJA

Conhecer a historia dos alunos e alunas da eja é fundamental para saber o porquê eles não frequentaram a escola na muitos deles tem em comum o sonho de voltar para escola para aprende a ler e escrever, entender tudo que escuta, fazer contas do dos gastos e muitas coisas mais.

A visão de mundo de quem retorna aos estudos depois de adulta, nessa fase da vida, é bastante peculiar. Os alunos jovens e adultos configuram tipos humanos diversos. São homens e mulheres que chegam à escola com crenças e valores já constituídos, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamento completamente variado, com responsabilidades sociais e familiares, com valores éticos e morais formados. Os alunos e alunas de EJA trazem consigo uma visão de mundo influenciada por seus traços culturais de origem e por sua vivência social, familiar e profissional, eles vêm para a sala de aula com um olhar que é, por um lado, um olhar receptivo, sensível, e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explorador, olhar que investiga, olhar que pensa.

Os conhecimentos de uma pessoa, que procura tardiamente a escola, o saber sensível e o saber cotidiano. O saber sensível diz respeito aquele saber do corpo, originado na relação primeira com o mundo e fundado na percepção das coisas e do outro. É aquele saber que é pouco estimulado numa sala de aula e que muitos professores e professoras atribuem sua exploração apenas às aulas de artes, deve ter suas bases nesse saber sensível.

O saber cotidiano configura se como um saber reflexivo, pois é um saber da vida vivida, saber amadurecido, fruto da experiência, nascido de valores e princípios éticos, morais já formados, anteriormente, fora da escola, foram criadas pelos seres humanos para os inúmeros desafios que enfrentam na vida e caracterizam-se como um saber aprendido e consolidado em modos de pensar originados do dia-a-dia.

É um saber pouco valorizado no mundo letrado, não é necessariamente um saber utilitário, desenvolvido para atender a uma necessidade imediata da pessoa.

Os conhecimentos que os alunos e alunas trazem estão diretamente relacionados às suas práticas sociais. Essas práticas norteiam não somente os saberes do dia-a-dia, como também os saberes aprendidos na escola. Ir à escola, para um jovem ou adulto, é antes de tudo, um desafio, um projeto de vida.

O aumento das ofertas de vagas, considerando as condições de permanência do aluno jovem e adulto possa concluir a escolarização, pois buscam a escola, esperando que atenda às suas necessidades como pessoas e não apenas como alunos que buscam a escola para satisfazer necessidades particulares, para se integrar à sociedade letrada da qual fazem parte por direito, mas da qual não pode participar plenamente quando não domina a leitura e a escrita.

Construir uma escola na qual professores e alunos encontrem-se como sujeitos com a tarefa de provocar e produzir conhecimentos. Conhecimentos sustentados na perspectiva daqueles que aprendem, relativos a saberes diversos e que contribuem, efetivamente, para a vida dos alunos.

Os jovens e adultos buscam na escola, sem dúvida, mais do que conteúdos prontos para serem reproduzidos. Como cidadãos e trabalhadores que são, esses alunos querem se sentirem sujeitos ativos, participativos e crescer cultural, social e economicamente.

Quando falamos em cultura estamos nos referindo ao conjunto de ações, elaborações, construções, produções e manifestações de um grupo de pessoas, que se dá por meio e através de múltiplas linguagens e pode ser identificado na forma de falar, atuar, reagir, pensar e expressar de cada pessoa desse grupo.

A sua eventual passagem pela escola, muitas vezes, foi marcada pela exclusão e/ou pelo insucesso escolar. Com um desempenho pedagógico anterior comprometido, esse aluno volta à sala de aula revelando uma autoimagem fragilizada, expressando sentimentos de insegurança e de desvalorização pessoal frente aos novos desafios que se impõem, estabelece relações com o saber e com o aprender, seu relacionamento com os professores e com os colegas, suas relações familiares, os vínculos que constrói com o conhecimento, etc.; à estrutura da escola: as características, o modelo pedagógico adotado, o perfil dos professores, etc.;

A uma dimensão social ampla: políticas públicas de educação e a secular desigualdade econômica e social da sociedade brasileira.

O que se sabe, ao certo, é que o fracasso escolar tece uma espécie de teia, onde o (a) aluno (a) se enreda e custa a sair. Mais tarde, quando retornam aos bancos escolares, os jovens e adultos ficam extremamente suscetíveis a enredarem-se novamente, a vivenciarem outro fracasso escolar.

Um caminho seguro para diminuir esses sentimentos de insegurança é valorizar os saberes que os alunos e alunas trazem para a sala de aula. O reconhecimento da existência de uma sabedoria no sujeito, proveniente de sua experiência de vida, de sua bagagem cultural, de suas habilidades profissionais, certamente, contribui para que ele resgate uma autoimagem positiva, ampliando sua autoestima e fortalecendo sua

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