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Atps Eja

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.754 Palavras (12 Páginas)  •  397 Visualizações

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Anhanguera Educacional – Polo


Pedagogia

 Arte, Criatividade e Recreação

OUTUBRO/2015

INTRODUÇÃO

Nessa ATPS Artes, Criatividade e Recreação, abordaremos:

  • As diversas formas de linguagem artísticas e de expressividade.
  • Perceber a importância da interlocução cultural e a relevância das manifestações culturais no processo de construção do saber.
  • Promover uma reflexão sobre as linguagens como fenômeno social, histórico e cultural.

EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS VIVENCIADAS PELO GRUPO

(Para não ficar muito extenso o grupo decidiu relatar três experiências).

RELATÓRIO DA ALUNA:

Meu primeiro contato com a arte na escola foi aos 05 anos de idade. Lembro que a professora trazia os materiais como (tinta, pincel, guache, tesoura, cola, lápis de cor, canetinhas, revistas, etc.), logo depois ela distribuía as folhas de sulfite para desenharmos e muitos desses desenhos eram temas livres. Lembro-me que me sentia a vontade, pegava os materiais que queria, podíamos desenhar ou recortar, pintar, colar, etc. A professora ao começar a aula ai nos orientando e explicando o significado de cada material que usávamos.

Em algumas datas comemorativas fazíamos trabalhinho como (carnaval), a professora trazia vários modelos mimeografados de peças usadas no carnaval, lembro-me de ter decorado uma máscara para os olhos. Eu pintei e depois decorei com lantejoulas.

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...“bons tempos!”

RELATÓRIO DA ALUNA:

Tive meu primeiro contato com artes na escola, aos 06 anos de idade. Lembro que várias vezes íamos até o quiosque da escola, lá a professora distribuía folhas de sulfite, cartolina, papel laminado, papel crepom, cópia de alguns desenhos, revistas, etc. Colocávamos as folhas no chão, nas paredes, em cima da mureta do quiosque, etc.

Íamos fazendo trabalhinhos com esses papeis e usávamos vários outros materiais: tesoura, canetinha, tinta, cola, guache, massinha, palitos (sorvete), etc.

Lembro-me de ter feito uma flor. Ela me orientou quanto ao recorte da flor e depois colei papel laminado de diversas cores para enfeitar a pétalas, fiz o caule com palito e enfeitei o vaso com papel crepom.

Fazíamos também trabalhinhos para datas comemorativas, ela pedia para trazermos tampa de garrafa pet e garras pet. Uma vez fizemos uma cestinha para pascoa com garrafa pet e cartolinha.

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...“uma época inesquecível”.

RELATÓRIO DA ALUNA:

Meu primeiro contato com artes foi na primeira série, com 06 anos de idade, lembro que na minha época era chamado de educação artística. Tínhamos o caderno de desenho e nele fazíamos trabalhos com temas livres e de datas comemorativas como, dia da árvore, carnaval, folclore, dia do índio, dia de Tiradentes, dia da Proclamação da República, dia da Independência do Brasil, etc.

Nos temas livres e de datas comemorativa usávamos diversos tipos de materiais como, tesoura, cola, lápis de cor, canetinhas, lantejoulas, purpurina, revistas, desenhos mimeografados, papel laminado, cartolina, celofane, papel de seda, etc.

Lembro-me que um dia ter feito um trabalhinho na folha de sulfite onde o tema era NOME DESENHADO.

Era mais ou menos assim: escrevíamos nosso nome no papel sulfite, recortávamos em volta do nome e depois ao abrir do lado contrario víamos quais formatos haviam ficado e desenhávamos nele.

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...“muito legal!”

Portanto o que podemos observar diante dos relatos é que as vivencias relacionadas a artes eram bem semelhantes, visto que todas as experiências do grupo foram em anos bem próximos.

Ficando assim evidenciado o trabalho com artes bem voltado a pintura, colagem, desenho e em alguns momentos bem direcionado/ limitado.

PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Inserir a arte contemporânea no espaço escolar é um grande desafio em nossa profissão, sejamos nós, arte/educadores, ou pedagogos, ou professores de outras áreas, como podemos ver em algumas escolas. Em nossa realidade escolar, ainda encontramos negligência na forma como é ensinada e no conteúdo trabalhado na disciplina de Arte. Um dos fatores que contribuem para a dificuldade de afirmação da Arte no ensino é a dificuldade de assimilação das linguagens artísticas contemporâneas. A arte e as atividades artísticas não devem ser vistas somente como um momento de lazer e diversão, mas encarada de forma séria e comprometida, pois contribuem para o desenvolvimento de alguns conhecimentos que expandem a capacidade de dizer mais sobre o universo pessoal do aluno e sobre o mundo.

Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.

(BARBOSA, 2002, p.18)

E mudar essa realidade analisada é tornar significativo para os educandos, de forma interativa. A interação, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte (1997, p.25) envolve a experiência de fazer e fluir formas artísticas, e a experiência de refletir sobre arte como objeto de conhecimento, onde importam dados da cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos formais que constituem a produção, não só dos artistas, como também dos alunos. As obras contemporâneas nem sempre se sustentam por aquilo que elas representam, aliás, a representação de algo ideal, belo, contemplativo, na arte, cede lugar a uma produção que exige uma reflexão mais aberta, cujos códigos são muitas vezes incompreensíveis numa primeira leitura. Essa produção exige leituras paralelas e inter-relações com outras áreas. A Arte Contemporânea seria então, “a arte do agora, a arte que se manifesta no mesmo momento e no próprio momento em que o público a percebe” (CAUQUELIN, s/d, p.6). No entanto, para se apreender a arte como contemporânea de fato, nos falta alguns critérios como, “distinções que isolarão o conjunto dito contemporâneo da totalidade das produções artísticas” (idem, p.7). Essas distinções ainda não são claras, estão ainda mescladas à arte moderna, sendo essa a dificuldade em demarcar as produções contemporâneas e o período em que consiste. Tais situações classificadas como

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