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Anomia Por Durkhein

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Por:   •  28/10/2014  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  337 Visualizações

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Pergunta numero 2 a respeito de Anomia, alienação etc...

Anomia por Durkhein

A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.

Este termo foi criado pelo sociólogo Émile Durkheim em seu livro “O Suicídio”. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente."

A anomia social, como Émile Durkheim recordava, refere-se pois ao grau em que as partes que compõem a estrutura social estão integradas. A estrutura social é determinada, em boa parte, pelas metas a atingir pelos indivíduos (ser rico, famoso, culto...) e pelas regras para as atingir (leis, costumes...).

Segundo Durkheim, este estado é em grande medida originado pelas intensas transformações que ocorrem nas sociedades modernas e que não fornecem novos valores para colocar no lugar daqueles que por elas são demolidos. Em suma, Durkheim, com o conceito de anomia procura sintetizar a ideia de que o progresso constitui uma ameaça às estruturas éticas e sociais.

Wikipedia Anomia disponível no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Anomia acesso em 24 de maio de 2011.

Infopedia disponível http://www.infopedia.pt/$anomia-social, acesso em 24 de maio de 2011.

http://www.knoow.net/ciencsociaishuman/sociologia/anomia.htm, disponível em 24 de maio de 2011.

Racionalização por Weber

Max Weber explicou que a modernidade não só deriva da diferenciação da economia capitalista e do Estado, mas também de uma reordenação racional da cultura e da sociedade.

Os efeitos da redução sobre o entendimento do trabalho e da forma de administrá-lo, a partir da distinção entre racionalidade finalística e valorativa, observa-se o processo histórico de racionalização, tal como relatado por Weber, especialmente na análise da forma como a passagem do trabalho ascético para o trabalho burguês desembocou no trabalho sem encanto da atualidade.

A clareza dos conceitos de racionalidade e de racionalização é aparente. Entende-se que o termo racionalização, como utilizado por Weber, significa a redução à racionalidade de todos os aspectos da vida social.

A racionalização é um processo que trata mais das vezes de uma sublimação, quando a ação emotivamente condicionada aparece como descarga consciente de um estado sentimental. Weber aplica o termo sublimação no sentido da química, da passagem de um estado sólido imediatamente ao gasoso e não no sentido que a psicanálise. Para Weber é o processo de ordenação daquilo que, sob a ótica da cultura ocidental, se encontra distribuído aleatoriamente, do não econômico, do estado “natural” das coisas. Ele reconheceu na racionalização o avanço do processo civilizatório, mas também as sementes da perda da individualidade e da liberdade identitária.

Na forma de ver de Max Weber, a racionalização compreende desde o plantio em carreiras até a forma sonata nas sinfonias, desde a contabilidade gerencial à liturgia dos cultos religiosos. Engloba a tecnificação do trabalho, a burocratização das relações, a padronização da sociedade, como efeito inevitável da evolução da cultura ocidental.

Uma lógica centrada nos meios, não nos fins. Não se trata de uma escolha consciente, nem de uma forma deliberada de dotar as instituições de maior eficiência, mas uma característica inerente a determinadas instituições.

Um dos mais importantes aspectos do processo de racionalização é a substituição impensada do costume antigo; a adaptação deliberada do trabalho e da vida em termos dos interesses imediatos. Outras características são a racionalização consciente dos valores últimos, dos costumes, dos valores afetivos e o ceticismo moral.

O termo racionalização em Weber está referido a ações sociais racionalmente orientadas. É o processo de introdução de racionalidades, ou do que, em diferentes épocas e lugares, julgamos ser racional. Corresponde às racionalidades prática, formal, teórica e substantiva.

A racionalização prática implica a subordinação dos indivíduos à realidade dada.

A racionalização teórica modifica a vida social, mediante rituais religiosos ou mediante a fé na ciência, podendo dominar o pensamento em uma sociedade ao introduzir padrões de ação tidos como “corretos” ou “lógicos”.

Weber não “descobriu” o processo de racionalização e os seus efeitos, e também não o fez Kafka, mas como ele, no campo da literatura, Weber sistematizou o conceito e o tornou analiticamente útil. A ideia weberiana de racionalização perpassa o século XX.

Alienação

Segundo Karl Marx, quanto mais o operário produz, menos ele custa para a economia e conseqüentemente mais ele se desvaloriza, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo; este visaria somente o lucro e geraria a sede de riquezas e a guerra entre cobiças, a concorrência.

A produção depende do consumo e vice-versa. Sendo que o consumo reflete na produção, e sem o consumo o trabalhador não produz. A produção consome a força de trabalho, também sustentando o consumo, pois cada mercadoria consumida vira uma mercadoria a ser produzida. Por conseguinte, ao se consumir de um produto que não é por si produzido se fecha o ciclo de alienação.

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