Biblioteca: Um Tempo de Cultura e do Pensamento humano

Índice

Introdução        3

1.        Biblioteca: templo da cultura e protector do pensamento Humano        3

1.1.        Conceito de Biblioteca        4

1.2.        Fundamentos pragmáticos  da Biblioteca        6

1.3.        Funcionamento das bibliotecas        7

1.4.        Sociedade da Informação e o papel Da Biblioteca        8

1.5.        A responsabilidade social e a biblioteca        9

1.6.        As bibliotecas como templo da cultura e do pensamento humano        10

Conclusão        120

Referência bibliográfica        13

Introdução

O presente estudo tem como tema Biblioteca: um templo da cultura e do pensamento Humano. Com este tema, apresenta-se como objectivo geral: analisar sobre os cuidados a ter com as bibliotecas tidas como um templo de cultura e do pensamento humano.

O problema que é levantado neste trabalho é o seguinte: qual é o papel que as bibliotecas desempenham na vjda humana e como manter as bibliotecas como um edifício da cultura e do pensamento hunano?

Analisar sobre este tema é bastante importante pois poe o homem a reflectir em torno da biblioteca, sendo que ela faculta aos homens o acesso a um extenso e diversificado campo de todos os géneros de conhecimentos. Assim, pretende-se com este trabalho consciencializar a sociedade que sem a biblioteca não haveria a ciência, a tecnologia, a cultura e o nosso conhecimento apenas ficaria preso na memória oral colectiva ou disperso em possíveis registos humanos, correndo o risco de perecer no esquecimento.

O trabalho é relevante, pois mostra que a biblioteca como templo da cultura e do pensamento humano, é uma peça fundamental na disseminação de uma gama de conteúdos. A biblioteca se configura como um centro de promoção cultural, na medida em que acolhe e articula as diversas manifestações artísticas e cultuais.

Quanto aos procedimentos utilizados, neste trabalho importa frisar que usou-se o método bibliográfico, baseado em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos; método hermenêutico, baseado na intrepretação das informações obtidas na pesquisa; e finalmente usou-se o método analítico-dedutivo para, segundo os dados encontrados, seja possivel tecer algumas considerações em torno do tema proposto.

E, quanto a estrutura, o trabalho apresenta o conceito de Biblioteca; dundamentos pragmáticos da biblioteca; funcionamentos da Biblioteca; Sociedade da Informação e o papel da Biblioteca;  A Responsabilidade social e a biblioteca; A Biblioteca como um templo da culltura e do pensamento; a conclusão e a respectiva referências bibliográfica.

1. Biblioteca: templo da cultura e protector do pensamento Humano

1.  Conceito de Biblioteca

A palavra Biblioteca tem origem etimológica do latim “Bibliotheca” e este, por sua vez, do grego “Biblion”, que significa livro, e “Theke”, que significa caixa (Biblion + Theke = livro + caixa). Este termo originalmente referia-se à caixa ou móvel usado para guardar livros, mas também tem outras acepções, como por exemplo local ou edifício de guarda e conservação dos livros devidamente ordenados e dispostos para a sua leitura; instituição de preservação e memória dos saberes e do conhecimento público de natureza científica, cultural e tecnológica.

Vários autores já deixaram ficar algumas considerações em torno do conceito biblioteca, se não vejamos:

Segundo Umberto Eco,

a biblioteca foi adquirindo várias funções ao longo da História, desde a biblioteca de Assurbanípal, passando pela de Alexandria, Roma, Conventos Beneditinos até à actualidade. No início, “talvez fosse uma função de recolha, para não deixar dispersos os rolos ou volumes. Mais tarde, creio que a sua função tenha sido de entesourar: eram valiosos, os rolos. Depois, na época beneditina, de transcrever: a biblioteca quase como uma zona de passagem, o livro chega, é transcrito e o original ou a cópia voltam a partir. (...) Talvez já entre Augusto e Constantino, a função de uma biblioteca seria também a de fazer com que as pessoas lessem (...). Mas depois creio que nasceram bibliotecas cuja função era de não deixar ler, de esconder, de ocultar o livro” (ECO, 1987:15-16).

Contudo, estas bibliotecas que servem para esconder, também servem para fazer verdadeiros achados, “descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes”(Ibidem:29). Facto que vai de encontro, segundo Eco, à função ideal de uma biblioteca que “é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados, e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes”, o que exige uma procura in loco, só possível pelo deambular nas estantes da Biblioteca.

FARIA (1988:35), afirma

“poder ser ainda uma “colecção organizada de livros e de publicações em série e impressos ou de quaisquer outros documentos gráficos ou audiovisuais, disponíveis para empréstimo ou consulta”. É na verdade o organismo ou parte de uma organização cujo objectivo principal é organizar colecções, actualizá-las e facilitar, através de pessoal especializado, o acesso a documentos que respondam às necessidades dos utilizadores nos aspectos da informação, educação e lazer”.

Assim, considera-se biblioteca, seja qual for a sua designação, toda a colecção organizada de livros e periódicos impressos ou de quaisquer outros documentos, nomeadamente gráficos e audio-visuais, assim como os serviços do pessoal que facilita a consulta destes documentos pelos utilizadores, com fins de informação, investigação, educação ou recreio” (FREITAS, 1998:149).

A biblioteca é um organismo constituído por diferentes serviços estruturados entre si e vocacionados para as necessidades do seu público-alvo, que alberga no seu espaço colecções documentais, as quais disponibiliza através dos seus variados serviços e das novas tecnologias de informação e comunicação, de modo a cumprir os objectivos para que fora criada, nomeadamente, o fornecimento de informação, educação, lazer e cultura.

A IFLA (Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e de Bibliotecas) afirma que “as bibliotecas proporcionam acesso à informação, às ideias e às obras da imaginação. Servem como portas de acesso ao conhecimento, ao pensamento e à cultura.