Educação e cidadania nos mundos rural e urbano - America Latina
Por: Gisele Capitulino • 28/8/2017 • Abstract • 889 Palavras (4 Páginas) • 310 Visualizações
FICHAMENTO - História da América Latina
EDUCAÇÃO E CIDADANIA NOS MUNDOS RURAL E URBANO
--- O romance "Stella" é lançado na Argentina e colocava em discussão o tipo de Modernidade a qual a cidade havia passado e que havia prevalecido no país. Além de mencionar os "vícios" da elite Portenha que usufruía de benefícios e não assumiam a responsabilidade de "guiar" as massas e promover a alta cultura (p. 72)
---O modelo precisava ser repensado em face das tensoes sociais geradas pela chegada de imigrantes e para explorar caminhos culturais mais ferteis do que a frivolidade afrancesada das elites (p. 72)
---Modernidade X modernizacao: Sao postos em conjunto, porem retratam processos especificos
---Modernidade: Processos políticos e culturais/Urbanização/Cidades (p.72)
---Modernização: Transformações econômicas/ Desenvolvimento do capitalismo e economia de mercado (p.72)
--- Foram fatores presentes em todo o processo de formação da América Latina desde as guerras de independência (p.72)
---Tais fatores fizeram com que grupos liberais alçados ao poder:
a) Tornasse terras agricultáveis em produtivas;
b) Fomentassem a vinda de imigrantes;
c) Fizessem com que cidades importantes virassem um meio de expressão de modos civilizados;
d) e educassem as massas para o trabalho e para a cidadania.
--- Aumento populacional, principalmente, devido a imigração. Apresentação de dados de algumas cidades (p.73)
--- Tais cidades que estavam em sua fase de modernização e modernidade se beneficiavam do capital britânico. É o caso de Montevidéu que se modernizava a passos largos e que tal capital era voltado o sistema de bondes e o fornecimento de energia elétrica.
---Tais cidades urbanas também eram favorecidas pelos setores médios recém saídos das escolas públicas que o Estado se empenhava em assegurar aos cidadãos desde a chamada Lei da Educação Comum, aprovada em 1870 (p.73)
---O Conselho Nacional de Ensino Privado e Normal desde muito cedo, dedicou-se a publicar e a selecionar bons textos de leitura para os leitores em formação. A cultura letrada na América Latina sempre esteve associada as esferas mais altas de poder (p. 73)
---A partir de 1870, a educação primária gratuita e laica difundiu-se no país, acompanhada de políticas de seleção e adição de livros escolares (p. 74)
--- Ariel foi uma das obras de maior impacto para a definição de uma identidade latino-americana (p. 74)
--- Assim como no Uruguai a atividade editorial avançou de braços dados com as transformações modernizadoras em outros países da América Latina (p. 74)
--- Escola e livros não foram temas exclusivos das capitais nacionais, embora seja inegável que as grandes cidades favorecessem as ações e circulações neste domínio (p. 76)
--- Nas últimas décadas do séc XIX, encerrada a guerra civil que consolidaria a vitória dos liberais sobre os conservadores mexicanos, o Estado passou a ocupar um lugar proeminente na educação (p. 76)
--- Durante o Porfiriato (1876 - 1911) o governo viria a cercar-se de um seleto grupo de intelectuais, os chamados "Científicos", incubidos de traçar o caminho do progresso nacional e de legitimar as políticas oficiais (p. 76)
--- Tratava-se de estruturar um ensino homogêneo e centralizado para todo o país (p. 76)
--- Em 1872, foi decretado, pelo governador de Morelos, o então Francisco Leyva, a obrigatoriedade da educação em todo o estado (p. 76)
--- No séc. XIX, a educação popular colocou-se como uma meta de diferentes correntes políticas (p. 77)
--- As aspirações modernizadoras encontraram conformações específicas nas diferentes regiões da América Espanhola (p. 78)
--- Até a década de 1860, o desempenho das economias dos países latinos foi bastante fraco. Isso deveu-se a dois fatores:
a) Desorganização da produção e do comércio que se seguiu ao final das guerras pela independência política (p.78)
b) Neste período, os países latino-americanos ainda eram dominados pela metrópole (p.78)
--- Fase do investimento e domínio britânico no que concerne a economia, mesmo que em disputa com demais países que também investiam e tentavam dominar na região (p. 79)
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