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Estudo de Caso Embraer

Por:   •  17/5/2016  •  Artigo  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  1.004 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de Estudo de Caso

Cátia Regina Pinto

Disciplina: Estratégia Empresarial

                                            Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz

Belo Horizonte

2016

Estudo de Caso: EMBRAER: A líder mundial em jatos regionais

REFERÊNCIA:

PANKAJ GHEMAWHAT. Gustavo A. Herrero. Luiz Felipe Monteiro.   Embraer: A líder mundial em jatos regionais. Boston, Harvard Business School. Outubro, 2000.

EMBRAER: A líder mundial em jatos regionais

No texto os autores referenciaram os principais marcos ocorridos na organização, no período de 2 décadas, buscou exemplificar os casos de sucessos, os fracassos, a privatização, e a reorganização do trabalho e com isso como a empresa conseguiu se tornar uma líder no segmento e a 4ª maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo.

A Embraer foi criada em 1969 pelo governo brasileiro no intuito de viabilizar a fabricação de aeronaves militares e comerciais, caracterizada como uma empresa de economia mista, no qual foi concedido alguns benefícios como taxação diferenciada e isenção de impostos, e prioridade do governo pela compra de aeronaves. Na década de 70 a empresa produzia jatos regionais de passageiros, aeronaves de defesa e para fins específicos, e começou exportando para Uruguai e Chile, na sequencia para o EUA.

O modelo Bandeirantes era financeiramente competitivo devido aos subsídios oferecidos pelo Governo à Embraer, e com isso gerou uma solicitação de tarifa compensatória pela Fairchild à Comissão Internacional de Comércio. Devido ao sucesso do Bandeirante a Embraer desenvolveu outros modelos também competitivos.

Com esse destaque da empresa na década de 70, e na sequencia uma forte queda nas décadas de 80 e 90 devido ao fim da guerra fria, e com o fiasco do projeto CBA123, e prejuízo acumulados pela Embraer, surgiu uma especulação e uma forte pressão para que ocorresse a privatização da mesma, que se deu em 1994. O consórcio que arrematou 45% da Embraer - CBS, não cumpriu com o acordado, e acumulou dívida e juros, chegando à uma taxa de 30%. Porém a CBS havia um know how por ser conhecida como “reestruturadora agressiva” com retorno rápido sobre seus investimentos.

Aos 53 anos Maurício Botelho foi eleito e assumiu a direção da CBS, e com isso adotou uma nova infraestrutura administrativa da Embraer, com ex-funcionários. Ele fez modificações na estrutura da cúpula administrativa, diminuiu níveis hierárquicos  e gerentes que recebiam baixos salários receberam reajustes salariais, alcançando com isso a motivação da liderança para posteriormente dos funcionários insatisfeitos.   A idéia de Botelho era focar nos clientes fiéis que a empresa tinha, e o desejos desses. Como toda reformulação, foi inevitável a demissão em massa, 1.800 pessoas, cerca de 30 %. Todos receberam seus direitos e com porcentagens acima do previsto para não gerar insatisfação por parte dos trabalhadores, gerando-se assim muitos processos trabalhistas.   A estratégia deu certo,  e no final de 1997, houve novas contratações, depois de quase 10 anos. Os prejuízos operacionais foram estancados, porém o lucro líquido permaneceu zerado.  

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