Exame Fisico
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EXAME FISÍCO
Fimose é a dificuldade de expor totalmente a glande (cabeça) do pênis no estado de ereção ou flacidez devido ao estreitamento na abertura da pele do prepúcio.
Ao contrário do que muita gente pensa, o homem adulto pode também ter fimose, seja porque o problema não foi corrigido na infância, ou por causa de algumas doenças que levam ao fechamento gradual do prepúcio. As principais doenças causadoras da fimose são o diabete e as infecções repetidas da pele do pênis.
IMPORTÂNCIA DA FIMOSE NO ADULTO
É importante informar que a fimose é a principal causa de câncer de pênis. A impossibilidade de limpeza adequada da glande do pênis e da parede interna do prepúcio durante meses ou anos causa um processo inflamatório crônico que, misturado com vírus, bactérias e fungos e o sebo que vão se acumulando, pode levar ao desenvolvimento de um tumor maligno que só vai ser descoberto durante a operação da fimose ou quando o tumor se tornar avançado.
Outra importância de quem tem fimose é a sua associação com o DIABETE.
DIAGNÓSTICO
Muitos pacientes confundem a fimose com o excesso de pele. O excesso de pele só exige cirurgia quando está causando algum tipo de incômodo ao paciente. Deve-se sempre solicitar uma dosagem da glicose nos pacientes adultos com fimose adquirida para afastar a possibilidade de diabete.
TRATAMENTO
O tratamento da fimose no adulto é cirúrgico e deve ser realizado sempre por um cirurgião especializado em urologia. A cirurgia consiste na retirada do excesso de pele, onde a extensão da pele a ser retirada deve ser bastante exata, pois a retirada de uma pequena extensão de pele pode provocar a persistência da fimose, enquanto que a retirada excessiva pode levar a escassez de pele durante a ereção, provocando dores e problemas sexuais.
PÓS-OPERATÓRIO
Uma técnica cirúrgica perfeita reduz o risco de complicações após a cirurgia como o inchaço do pênis, hematomas e infecções. Geralmente, o paciente pode retornar às atividades habituais sete dias depois da cirurgia. Os pontos caem espontaneamente em cerca de 10 a 15 dias. Como a cicatrização total se completa após 30 dias da cirurgia, este é o período indicado para o retorno da atividade sexual.
GINECOMASTIA
Ginecomastia é uma condição masculina resultante da hipertrofia das glândulas mamárias.
Crescimento exagerado das mamas é mais frequente em homens mais velhos. Ao exame físico, um a dois terços daqueles com mais de 70 anos apresentam uma ou
É preciso diferenciá-la da pseudoginecomastia, caracterizada pelo depósito excessivo de gordura sob o mamilo sem haver aumento do tecido glandular.
Para tanto, o paciente deve deitar-se de costas, com as mãos entrelaçadas sob a nuca. O médico palpa a mama, comprimindo-a entre o polegar e o indicador. Na ginecomastia, a palpação revelará um tecido firme, mas de consistência elástica, distribuído de forma concêntrica ao redor do mamilo. Na pseudoginecomastia a consistência será a da gordura.
É fundamental lembrar que câncer de mama também ocorre em homens. Tumores malignos formam nódulos duros, indolores, localizados em um dos quadrantes da mama. Eles podem invadir a pele, fixar-se aos tecidos mais profundos e provocar sangramentos e retrações de mamilo.
A proliferação das glândulas mamárias, característica da ginecomastia, resulta de mecanismos que alteram o equilíbrio entre as ações da testosterona e dos estrógenos.
Antes que a secreção de testosterona tenha atingido os níveis da vida adulta, os testículos e os tecidos periféricos podem produzir quantidades mais altas de estrógenos, suficientes para estimular o crescimento mamário.
Tumores malignos de testículo, eventualmente, secretam estrógenos por mecanismo indireto. Alguns tipos de câncer de pulmão, de estômago, de supra-renal e de rim também o fazem, aumentando a proliferação das glândulas mamárias.
Outras vezes, os testículos produzem níveis muito baixos de testosterona, como no hipogonadismo primário, ou naquele secundário a outras patologias. A prevalência de hipogonadismo aumenta com a idade: depois dos 70 anos, metade dos homens apresenta concentrações baixas de testosterona livre no sangue.
Aumento das mamas pode ocorrer, também, no hipertireoidismo e na insuficiência hepática.
Diuréticos, anti-hipertensivos, cimetidina (usada para reduzir a acidez gástrica), anabolizantes (as drogas das academias), hormônios e vários medicamentos empregados no tratamento do câncer de próstata podem hipertrofiar as mamas.
O tratamento é mais eficaz quando a causa for identificada. Por exemplo, se houver hipogonadismo, reposição de testosterona é a terapêutica de escolha.
CÂNCER DE PRÓSTATA
O exame de próstata inclui o toque retal e o exame de sangue PSA que devem ser avaliados em conjunto, anualmente a partir dos 45 anos de idade, especialmente quando há história familiar de câncer de próstata.
Se o médico encontrar alguma alteração ao realizar estes exames, poderá indicar uma ultrassonografia da região e depois, se achar conveniente realizar uma biópsia da próstata, retirando um pedacinho e enviando para análise laboratorial.
Se for confirmada alguma alteração na próstata, o médico poderá esclarecer ao indivíduo em relação as opções de tratamento para o câncer de próstata que incluem a retirada da próstata através de uma cirurgia chamada prostatectomia, radioterapia e/ou quimioterapia dependendo da gravidade da doença. É importante ainda informar que estes tratamentos podem ter como efeito colateral a impotência sexual e a incontinência urinária, mas não realizar o tratamento é potencialmente fatal
Sintomas
A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina).
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.
Diagnóstico
O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.
Tratamento
O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.
Recomendações
* Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;
* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
* Optar por uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.
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