Gestao de Risco
Por: Vanessa Miranda • 1/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.011 Palavras (5 Páginas) • 507 Visualizações
GESTÃO DE RISCOS
- Faces do risco: negativa/perigo; positiva/oportunidade;
- Gerenciar Riscos: minimizar prejuízos e reduzir a frequência com que eles surgem impactando os resultados operacionais.
Definir de forma apropriada, quantificar e precificar os riscos para minimizar possíveis perdas e incrementar ganhos.
- Operacionalizando os negócios de forma mais conservadora obterá maior segurança, porém poderá perder na rentabilidade. Estudo de estratégia. Visão de portfólio.
No contexto de portfólio, os riscos e retornos isolados são analisados em relação à sua contribuição para o risco e retorno da carteira de investimentos. O retorno de uma carteira é a média ponderada dos retornos esperados que a compõem. O efeito da combinação de riscos em uma carteira depende, entretanto, da correlação entre os riscos isolados. Em uma carteira eficiente, riscos específicos da empresa são eliminados completamente pela diversificação. A diversidade reduz a variabilidade porque os retornos não se movem exatamente juntos. O risco que sobra depois da diversificação é o risco de mercado.
TIPOS DE RISCO
RISCO DE MERCADO: definidos como uma medida numérica de incerteza por estar ligados aos retornos esperados dos investimentos, que impactam cada um deles. Ex: taxas de juros, câmbios, ações.
RISCO DE LIQUIDEZ: risco de se perder pela incapacidade de se desfazer de uma posição ou de não conseguir levantar fundos suficientes para atender as exigências de caixa/compromissos.
- Derivativos: contratos com origem em um ativo utilizado para especulação ou hedge. Dependendo as posições acordadas podem ocorrer variações em contratos de swaps, futuros, a termos, opções, dentre outros.
- Conjuntura: causado pela possibilidade de alterações nas condições políticas, sociais, econômico-financeiras e culturais no país ou fora dele.
- País: atribuído por agências especializadas como “Standard & Pour’s” e “Moody”, quando atribuem o grau de risco dos pais.
RISCO LEGAL: originário de incertezas em contratos estabelecidos sem um amparo legal ou por falta de representatividade do negociador ou mesmo da inobservância ou ilegalidade de alguma situação restringida por lei.
RISCO OPERACIONAL: Ocorre pelas incertezas decorrentes da própria estrutura empresarial. Está relacionado com as falhas humanas, problemas com infraestrutura, alterações em algumas práticas no ambiente de negócios e quaisquer outras situações adversas no dia a dia da organização.
RISCO DE CRÉDITO: Define-se pela probabilidade de se perder no negócio ou atividade. É um risco que envolve vários aspectos fundamentais para as empresas, pois a falta de recebimento de seus produtos poderá levá-la a uma morte prematura. Entretanto, é um elemento presente hoje nas transações empresariais como fator de alavancagem operacional.
- Expressivo volume de transações entre empresas e bancos, são feitas a crédito: Condição de confiança entre as partes, criando-se acordo entre tomadores e aplicadores de recursos.
- Em todas as concessões de crédito há uma parte de risco. Pode-se admitir um risco regular onde existe pouca dúvida quanto à possibilidade de resgate da dívida. Ou o risco não regular ou marginal, que surge para aqueles clientes não habituais ou com capacidade financeira e habilidade administrativa que deixam dúvidas quanto à possibilidade de liquidez do crédito.
- Os estudos tradicionais de concessão de crédito se baseiam quase sempre em análises subjetivas do potencial de pagamento e introduzem alguns instrumentos de garantia que não tornam a concessão de crédito ruim em crédito bom, apenas exigem certos procedimentos adicionais.
INSTUMENTOS DE GESTÃO DE RISCO
- GARANTIAS: Instrumentos para aumentar a qualidade de crédito dos tomadores de empréstimo, para ajudar a garantir os credores e para reduzir o custo de financiamento daqueles que necessitam de empréstimos.
- SECURITIZAÇÃO: Venda de ativos empacotados como títulos.
- INSTRUMENTOS DERIVATIVOS: contratos estabelecidos entre partes que concordam em trocar um fluxo de pagamento cujo valor deriva do valor de um determinado ativo ao qual estão vinculados, isto é, referenciados.
As grandiosas perdas obtidas coma utilização de instrumentos derivativos, fizeram com que várias corporações anunciassem planos para reduzir seu uso. No entanto, a grande maioria das histórias por trás dessas perdas está no fato de que os instrumentos derivativos foram usados para fins especulativos ao invés de hedging (mitigar os riscos das companhias).
PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS
1) IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS[pic 1]
2.1) ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS: Priorização dos riscos para análise ou ação adicional subsequente por meio de avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto.
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