Habilidade no Ensino de Física
Por: JCBJULIO • 21/10/2016 • Artigo • 956 Palavras (4 Páginas) • 366 Visualizações
QUAIS HABILIDADES DEVEM DESENVOLVER OS ALUNOS NO ENSINO
DE CIÊNCIA?
Lima, Larissa Soares de.; Bernado, Ana Jacqueline S. ; Nascimento, Karthilene.; Viana, Andreilson C.; Neto, Olegário Zacarias S.; Silva, Nivalmir W.; Lima, Theodora Shirley B.; Silva, Teogenio E.D.; Costa, Cinthia S.P.; Santos, Josefa Felix da Silva.; Ferreira, Jonas Eduardo S. – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 1
O presente artigo tem como objetivo mostrar quais habilidades os alunos do ensino médio devem desenvolver no ensino de ciências, tais quais: Observar e descrever. Para chegar a esse resultado, foram feitas leituras em 19 artigos de cunho documental dos últimos cinco anos nas revistas mais influentes no ensino de ciências: Revista Brasileira de Educação em Ciências (Abrapec); Caderno Brasileiro de ensino de Física e Revista Ensaio. As características estão fundamentadas na relação de carência de habilidades e como desenvolve-las. A maior parte dos artigos cita que as aulas precisam ir além de memorizações e conteúdos, elas precisam estimular o aluno a aprimorar seu conhecimento através de habilidades de observar, descrever e principalmente de experiência adquirida na prática de vários anos.
Palavras-chave: habilidades; documental; revista; ensino de ciência.
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1 Discentes do segundo período do curso, Licenciatura em Física, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Campus Santa Cruz - 2016
Os profissionais da graduação preocupam-se em repassar conceitos e modelos, esquecendo-se de integrar atitudes e procedimentos aos mesmos. Sendo assim os discentes da graduação acabam repassando da mesma forma que aprenderam esses conceitos, não desenvolvendo através de novas práticas do ensino as habilidades necessárias aos alunos.
Polizelle relata em seu artigo que segundo a resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CEB), nº 3, de 26 de junho de 1998, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, no Art. 10, inciso II, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de habilidades e competências que permitam ao educando, nos deparamos na sequência com uma lista de verbos que indicam ação, tais como: compreender, entender, aplicar, identificar, selecionar, analisar, representar, utilizar, apropriar, associar, planejar, executar e avaliar (Polizelle, 2004, apud Brasil, 1999, p.116).
Ela ainda afirma que segundo Antunes (2001), o primeiro passo para se constituir as habilidades seria reformular as aulas, deixar de pensar no conteúdo pelo conteúdo e fazer dele um instrumento que permitisse ao aluno treinar ações, expressas por verbos contextualizados no conteúdo. Esses verbos de ação são as habilidades operatórias, que o autor define como: “ capacidade cognitiva ou apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais; aptidão que pode ser estimulada e que ajuda a fazer conexões e construir significados.” (Polizelle, 2004, apud Antunes, 2001, p. 22).
A autora concorda com Mello, quando ele afirma que: “Se quisermos, desenvolver competências em nossos alunos, teremos de ir além do ensino para memorização de conceitos abstratos e fora de contexto. É preciso que eles aprendam para que sirva o conhecimento, quando e como aplica-lo. Isso é competência.” (Polizelle, 2004, apud Mello, 2003, p. 14).
A perspectiva de ensino proporciona ao aluno além da aprendizagem de conceitos e procedimentos, o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas e a compreensão da natureza da ciência.
Sendo assim, quais habilidades devem desenvolver os alunos no ensino de ciências?
Segundo Zômpero e Laburú o ensino com base na investigação possibilita o aprimoramento do raciocínio e das habilidades cognitivas. Os autores ainda afirmam que segundo Azevedo(2006), outra proposta de ensino com a utilização de atividades investigativas devem levar o aluno a refletir, discutir, explicar, relatar e não apenas se limitar a favorecer a manipulação de objetos e a observação dos fenômenos. Nesse sentido, a autora salienta que a aprendizagem de procedimentos e atitudes torna-se tão importante quanto à aprendizagem de conceitos ou do conteúdo.
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