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Laudo De Inspeção Predial

Artigos Científicos: Laudo De Inspeção Predial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  4.024 Palavras (17 Páginas)  •  685 Visualizações

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INSPEÇÃO PREDIAL

“ACESSIBILIDADE”

 Check Up

 Como evitar acidentes

 Ferramenta da Manutenção

 Normas Técnicas

 Decretos e Leis

Coordenação:

Vanessa Pacola Francisco

Autores:

Eduardo José Santos Figueiredo

Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Gerson Viana da Silva

José Carlos Paulino

Marli Lanza Kalil

Vanderlei Jacob Junior

Vanessa Pacola Francisco

Revisores:

Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Vanessa Pacola Francisco

Colaboradores:

Antônio Carlos Dolácio

Mizael Cardoso Pinto Neto

Paulo Chaves de Araújo

Sidney de Barros

Silvio Romero Bezerra de Melo

Paulo Chaves de Araújo

Agradecemos a ilustre presença do

Eng° Joaquim da Rocha Medeiros

“Inspeção Predial: Acessibilidade ” é uma publicação técnica da Câmara de Inspeção Predial do IBAPE/SP, com apoio do IBAPE Nacional e do CONFEA.

Realização: Apoio:

QUEM SOMOS

O INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - IBAPE/SP, filiado ao IBAPE, Entidade Federativa Nacional, é o órgão de classe formado por Engenheiros, Arquitetos e Empresas habilitadas que atuam na área das AVALIAÇÕES, VISTORIA, INSPEÇÕES PREDIAIS E PERÍCIAS DE ENGENHARIA no Estado de São Paulo, fundado em 15 de janeiro de 1979.

Trata-se de entidade sem fins lucrativos com objetivo de congregar tais profissionais e promover o avanço técnico das áreas de interesse. Para tanto realiza intercâmbio, difusão de informações e desenvolvimento técnico. O IBAPE/SP promove, ainda, cursos de formação básica e avançada, congressos, ciclos de estudos, simpósios, conferências, reuniões, seminários, painéis de debates e outros eventos. Desenvolve através de suas Câmaras Técnicas, livros, cartilhas, artigos, normas, estudos, termos de referência e outros documentos técnicos para o aprimoramento profissional de seus associados e avanço nas áreas de interesse.

O IBAPE/SP é organizado por sua Diretoria Executiva e Câmaras Técnicas, quais sejam: Câmara de Avaliações, Câmara de Perícias, Câmara de Inspeção Predial e Câmara Ambiental.

DIRETORIA EXECUTIVA - Biênio 2014/2015

Presidente Engª Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Vice-Presidente Arqª Cirlene Mendes da Silva

Diretor Técnico Engª Engº Antônio Carlos Dolacio

Diretor Cultural Eng° José Ricardo Pinto

Diretora de Eventos Engª Andrea Cristina Kluppel Munhoz Soares

Diretor Financeiro Engº Walter Checon Filho

Diretora de Relação com Associados Engª Marli Lanza Kalil

Diretor de Relações Institucionais Engº Luiz Henrique Cappellano

Diretor Administrativo Engº Eduardo Rottmann

Coordenadores das Câmaras Técnicas - Biênio 2014/2015

Câmara de Perícias Eng° Octavio Galvão Neto

Câmara de Avaliações Arqª Ana Maria de Biazzi Dias de Oliveira

Câmara de Inspeção Predial Arqª Vanessa Pacola

Câmaras Ambiental Eng° Bruno Moraes Nerici

Consultor das Câmaras Técnicas Engo Paulo Grandiski

PREFÁCIO

Em mais um trabalho exemplar, os membros titulares da Câmara de Inspeção Predial do IBAPE/SP produziram uma nova edição desta obra "Saúde dos Edifícios".

A primeira edição data de 1997, o que por si só demonstra o pioneirismo destes engenheiros em sempre divulgar as mais modernas técnicas da engenharia, agora no ramo da inspeção predial (o histórico completo o leitor encontra no final da cartilha).

Num país onde, infelizmente, manutenção rima com despesa quando o correto seria com investimento, é vital a divulgação desta ferramenta de gestão imobiliária, onde fica demonstrado que o retorno da manutenção predial é significativo, ainda mais ao se analisar o tamanho do ativo imobilizado existente neste país continental, ainda deitado em berço esplêndido, esperando para ser administrado de forma digna.

Nossa instituição é a única no país a promover e divulgar estudos inéditos na área de avaliações imobiliárias e perícias de engenharia, desde a década de cinquenta. Hoje contamos com diversas câmaras técnicas, como a de inspeção predial que produziu este e muitos outros trabalhos, sempre de forma abnegada e sem nenhuma remuneração, apenas e sempre com intenção de divulgar os conhecimentos técnicos adquiridos.

A inspeção predial é a ferramenta de gestão para o administrador de bens imóveis, deste enorme patrimônio construído pela engenharia brasileira, programar a manutenção preventiva e corretiva, e esta cartilha a apresenta de forma clara para o mercado.

Parabéns à Câmara de Inspeção Predial do IBAPE/SP por mais este brilhante trabalho.

Enga Civil Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Presidente do IBAPE/SP

Biênio 2014/2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 6

2. CONCEITOS 7

3. ÁREA DE ANÁLISE ...........................................................................................7 4. ROTEIRO E CRITÉRIOS DE ANÁLISE EM VISTORIA DE ACESSIBILIDADE............8

5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................9

1. INTRODUÇÃO

Acidentes de grande porte em edificações ganharam destaque na mídia nas últimas semanas. O desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro (RJ), e outro em São Bernardo do Campo (SP), chamam a atenção para a necessidade de se realizar trabalho técnico, ainda pouco explorado, que é a INSPEÇÃO PREDIAL ou VISTORIA DO CHECK UP das edificações.

Eng Civil Antônio Carlos Dolacio

Diretor Técnico do IBAPE/SP

2. CONCEITOS

Segundo a ABNT NBR 9050 acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

Pessoa com Deficiência: Aquela com redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente.

O Censo Demográfico definiu os tipos de mobilidades reduzidas permanentes ao pesquisar na população amostral a presença de pessoas com deficiência mentais; deficiência física como: tetraplégica, paraplegia, hemiplegia, falta de membro ou parte dele, além das deficiências visual, motora e auditiva, de acordo com o grau de incapacidade produzida ou limitação fundamental.

Pessoas com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante, pessoas com crianças de colo entre outros.

Desenho Universal: É o processo de tornar criar os produtos acessíveis a todas as pessoas, independente de suas características pessoais, idade ou habilidades., asseguar Assegurando que todos possam utilizar com segurança e autonomia os objetos e diversos espaços construídos. Inicialmente chamado de “Desenho Livre de Barreiras” o conceito da eliminação de barreiras evoluiu para a Concepção de Desenho Universal.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESENHO LIVRE DE BARREIRA

Acomodar as diferenças antropométricas, permitindo que pessoas de diversos padrões, em situações diferentes possam interagir, sem restrição com o ambiente projetado;

Reduzir a quantidade de energia necessária para a utilização, de forma que não obrigue o indivíduo a um esforço adicional ou cansaço físico;

Adequar ambientes e produtos mais compreensíveis, criando soluções especiais por meio de cores vibrantes, sinais táteis e sonoros; e

Integrar produtos e ambiente para que sejam concebidos como sistemas e partes isoladas.

Propiciar a todos indistintamente a sensação da livre locomoção independente.

Ainda a ABNT NBR 9050, define:

Acessível – Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação.

Adaptado – Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis.

Adaptável – Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível.

3. ANÁLISE DE ÁREA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Acessos

- Superfície regular, firme, contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas;

- Percurso livre de obstáculos, com largura mínima de 1,20m, com transposição de obstáculos com largura mínima de 0,80m;

- Inclinação transversal da superfície de no máximo 2% em pisos internos e 3% pisos externos;

- Rampas ou equipamentos eletromecânicos para vencer desníveis superiores a 0,5cm;

- Piso tátil para sinalização e indicação de mudança de plano da superfície do piso e presença de obstáculos;

- Símbolo internacional de acesso – SIA.

Circulação horizontal - O percurso deve estar livre de obstáculos, atender

às características referentes a piso e apresentar

dimensões mínimas de circulação.

Piso - Superfície regular, firme, contínua, antiderrapante e

livre de barreiras e obstáculos;

- Inclinação transversal da superfície de no máximo

2% para piso interno e 3% para piso externo;

- Juntas de dilatação e grelas, embutidas no piso

transversamente à direção do movimento, com vão

máximo de 1,5cm;

- Capachos embutidos no piso e não ultrapassando

0,5cm de altura;

- Carpetes e forração firmemente fixado no piso.

Sendo os elementos idênticos entre Acessos e Pisos, entendo que devemos unificar para tornar a cartilha mais leve e ocupar menos espaço na diagramação.

Circulação Vertical - Largura mínima de 1,20m;

- Guia de balizamento com altura mínima de 5cm;

- Patamares no início e no final de cada segmento da rampa com 1,20m;

- Piso tátil para sinalização, com largura mínima de 28cm, antes do início e após o término de cada segmento;

- Inclinação transversal de no máximo 2%;

- No caso de rampas projetadas em curva, devem ser observadas inclinações máximas de 8,33% e raio de 3,00m no mínimo, medidos no perímetro interno à curva.

Escadas e Degraus - Piso e espelho considerando a restrição de 0,63m < P + 2E < 0,65m;

- Largura livre mínima de 1,20m;

- Patamar de 1,20m de comprimento no sentido do movimento, a cada 3,20m de altura ou quando houver mudanças de direção;

- Piso tátil para sinalização, com largura mínima de 0,28m, localizado antes do início e após o término de cada segmento de escada;

- O primeiro e o último degrau de um lance deve estar distante do espaço de circulação no mínimo 30cm.

Corrimão

Figura 85 e (86/87) - Seção entre 3,5 – 4,5cm;

- Prolongamento mínimo de 30cm do início e término da escada e rampa;

- Acabamento recurvado nas extremidades;

-Acabamento com as pontas voltadas para as paredes.

- Altura de 92cm do piso para corrimão em escadas;

- Alturas associadas de 70cm e de 92cm do piso para corrimão em rampas;

- Instalação obrigatória contínua e dos dois lados da escada e rampa;

- Instalação central em escadas e rampas quando estas apresentarem largura superior a 2,40m. O corrimão central pode ser interrompido quando estiverem instados em patamares com comprimento superior a 1,40m;

- É importante e útil a utilização de sinalização das extremidades dos corrimãos em Braille para indicativo dos pavimentos em que o usuário se encontra.

Plataformas - Projeção do seu percurso sinalizado no piso;

- Deve ser instalada de forma que sua utilização não obstrua a escada. Neste caso, sendo o único recurso, deve ser utilizada plataforma basculante;

- As portas ou barras da plataforma não sejam abertas se o desnível entre ela e o piso for superior a 7,5cm 38;

- Inserção do símbolo internacional de acesso – SIA;

- Barras de proteção acionadas manualmente pelo usuário;

- Proteção de guarda-corpo no fosso da plataforma39;

- Anteparos com função de “guarda-rodas” com altura mínima de 10cm em todas as laterais, mantendo-se elevada se houver queda de energia 40;

- Alarmes sonoros e luminosos que indiquem seu movimento;

- Proteção contra choques elétricos, peças soltas e vãos que possam ocasionar ferimentos 41;

- Velocidade inferior a 0,15m/s 42;

- Dispositivo de segurança para controle de velocidade acionado automaticamente caso a velocidade exceda 0,3m/s 43;

- Sistema de freio com possibilidade de acionamento manual em caso de queda de energia;

- Possibilitar a retirada do usuário em caso de queda de energia 44;

- Disponibilidade de botão de emergência, tendo sinalização de socorro sonora e visual, posicionada em local visível para funcionário treinado para atender o chamado 45.

Elevadores - Acesso a todos os pavimentos;

- Cabina com dimensões mínimas de 1,10m x 1,40m;

- Botoeiras fixadas entre 89cm e 1,35m do piso e com sinalização em Braille no lado esquerdo;

- Registros visíveis e audíveis da chamada;

- Sinal sonoro diferenciados, sendo uma nota para subida e duas para descida;

- Comunicação auditiva indicando o andar em que o elevador se encontra parado;

- Identificação do pavimento em Braille fixada em ambos os lados do batente do elevador a altura entre 90cm 1,10m e ser visível a partir do interior da cabina e do acesso externo;

- Espelho fixado na parede oposta a porta da cabina;

- Sinalização com símbolo internacional de acesso – SIA.

Portas - Largura mínima de 80cm incluindo as portas com mais de uma folha;

- Revestimento resistente a impactos na extremidades inferior, com altura mínima de 40cm do piso;

- Maçaneta do tipo alavanca;

- Conter barra horizontal para auxílio do fechamento;

- Instalação de visor em portas tipo vaivém;

- Área de aproximação para abertura da porta;

- Em locais de prática esportivas as portas deverão apresentar 1,10m de vão mínimo;

- Nos sanitários deve ser instalado na face interna da portas barra horizontal;

- Caso haja na edificação porta giratória, catraca ou qualquer outro tipo de obstáculo deverá ser previsto acesso alternativo devidamente indicado e sinalizado.

Janelas - Abertura em único movimento, empregando o mínimo de esforço;

- Fechamento com trincos tipo alavanca.

Dispositivos de acionamento Dispositivos:

Interruptor

Cabina/alarme

Tomada

Comando de janela

Maçaneta de porta

Comando de aquecedor Registro

Interfone

Quadro de luz

Extintor contra incêndio Variação de altura

0,80m – 1,00m

0,60m – 1,20m

0,40m – 1,15m

0,40m – 1,15m

1,00m

1,00m

1,00m

1,15m

1,5m

0,20m – 0,80m

Sanitários e vestiários - No mínimo 5% do total de peças sanitárias e vestiários adequados ao uso das pessoas portadoras de necessidades especiais;

- Localização próxima a circulação principal;

- Portas com abertura externa nos boxes sanitários e vestiários;

- Barras de apoio com material resistente, fixadas em superfície rígida e estável;

- Área de transferência: espaço mínimo de transposição, necessário para a utilização da peça;

- Área de aproximação: espaço mínimo de alcance, necessários para a utilização da peça;

- Área de giro: espaço mínimo necessário para a rotação completa da cadeira de rodas;

- Sinalização com o símbolo internacional de acesso – SIA;

- Acessórios ao alcance de todos.

Bacias Sanitárias - Área de transferência lateral, diagonal e frontal para usuários de cadeira de rodas;

- Instalação a uma altura de 46cm, medida da borda superior do sanitário até o piso;

- Barras horizontais com 90cm de comprimento fixadas a 76cm de altura;

- Válvula de descarga de leve pressão;

- Papeleira ao alcance da pessoa sentada no vaso.

Mictórios - Barras verticais com 80cm de comprimento, instaladas dos dois lados da peça a 70cm de altura do piso;

- Válvula de descarga de leve pressão.

Lavatórios - Área de aproximação frontal;

- Altura de 80cm do piso em relação à face superior da peça e altura livre de 70cm, deve ser suspenso e sem colunas ou gabinetes;

- Dispositivo de proteção para sifão e a tubulação na face externa frontal;

- Comando de torneira do tipo monocomando, alavanca ou célula fotoelétrica.

Boxes de chuveiro - Área de transferência ao banco;

- Banco com cantos arredondados e superfície antiderrapante impermeável;

- Barras do tipo vertical em formato “L”, com 80cm de comprimento e fixada a 90cm do piso;

- Torneiras do tipo monocomando, acionadas por alavanca;

- Ducha manual;

- Saboneteira e porta-toalhas instalados em altura adequada.

Banheiras - Área de transferência lateral;

- Plataforma para transferência com superfície antiderrapante e impermeável;

- Barras horizontais com no mínimo 90cm de comprimento instadas em duas alturas, sendo uma a 30cm e outra a 45cm da base superior da banheira;

- Torneiras tipo monocomando, acionadas por alavancas e posicionadas preferencialmente na parede lateral da banheira.

Vestiários - Área de giro;

- Bancos com encosto com área de aproximação;

- Barras de apoio e espelhos;

- Cabides próximos aos bancos;

- Armário com áreas de aproximação frontal e altura entre 30cm e 1,20m do piso.

Telefones - Área de aproximação frontal;

- No mínimo 5% dos aparelhos adaptados;

- Comandos a 1,20m de altura;

- Sinalizado pelo símbolo internacional de acesso – SIA;

- Piso tátil direcionando a posição do objeto.

Bebedouros - Área de aproximação frontal;

- Dispositivo de acionamento tipo alavanca;

- Bacias, bicas e comandos a 80cm de altura.

Balcões de Atendimento - Todos os locais de atendimento ao público devem prever balcões de atendimento com alturas especiais.

Altura de 80cm da face superior e altura livre de 70cm;

- Área de aproximação frontal;

- Quando utilizado mesas, deve-se seguir os mesmos padrões de altura estabelecidos para balcões.

Atendimento automático - Área de aproximação frontal;

- Instruções sonoras e escritas para transmissão das mensagens, possibilitando o uso do equipamento.

Vagas de Estacionamento - Localização próxima ao acesso principal, garantindo que o percurso a ser percorrido seja o menor possível e livre de obstáculos;

- Piso regular, nivelado, firme e estável;

- Faixa adicional à vaga para circulação de cadeira de rodas;

- Rebaixamento de guia;

- Sinalização horizontal pintada no piso e vertical identificada com placa de acordo com o símbolo internacional de acesso – SIA;

- Atender ao número exigido de vagas reservadas.

Vegetação - Plantas venenosas ou com espinhos;

- Plantas cujas raízes possam danificar o piso ou prejudicar os elementos de drenagem;

- Árvores com ramos de altura inferior a 2,10m.

Piscinas - 5% do perímetro da piscina para o acesso;

- No mínimo um acesso localizado na parte rasa;

- Acesso à água por meio de equipamentos de transferência frontal e lateral. Tais como: rampa, degraus submersos, plataforma móvel, escada retrátil ou removível;

- No caso de acesso por degrau submersos, que estes tenham piso de no mínimo 46cm e espelho com altura máxima de 20cm, que ambos os lados do degrau tenha corrimãos duplos, com altura de 45cm e 90cm, prolongando-se 30cm para o lado externo da borda da piscina;

- Banco de transferência com altura de 46cm, largura de 45cm e ligação deste a plataforma submersa com profundidade de 46cm. Avançar os bancos 20cm da base permitindo aproximação frontal;

- Barras de apoio sobre o banco com distância entre si a cada 1,00m;

- Superfície antiderrapante ao redor da piscina, do banco de transferência, da plataforma submersa e dos degraus;

- Borda da piscina, banco de transferência e degraus arredondados.

Auditórios, arquibancadas, cinema 1- Conforto, segurança, boa visibilidade, acústica e integração;

2- Não obstrução a visão do espectador sentado atrás;

3- Facilitar o acesso às circulações de emergência.

4- Estes acentos devem ser integrados ao conjunto das demais poltronas e nunca isolados.

Comunicação e sinalização Visual – feita por meio do

símbolo internacional de

acesso – SIA, que tem

padrão internacional de cores e proporção.

- Dimensões e localização adequada à visualização;

- Pictograma branco sobre fundo azul escuro.

Tátil - Informações em Braille ou alto e baixo relevo

- Superfície com textura diferenciada.

Sonora - Cabinas de elevador, identificando o andar de parada;

- Semáforo para pedestres;

- Máquinas de atendimento automático.

4. ROTEIRO E CRITÉRIOS DE ANÁLISE EM VISTORIA DE ACESSIBILIDADE

CONTROLE DE ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÃO

Código de Legenda:

Atende (S)

Não Atende (N) Necessário Implantar (I)

Dispensável (/)

1. Acesso Principal ( )

( ) Piso regular e antiderrapante

( ) Piso tátil

( ) Degrau > 0,05cm

( ) Largura da porta > 0,80cm ( ) Rampa de Acesso

( ) Inclinação adequada

( ) Calçada em frente à edificação em bom estado

( ) Acesso à calçada próximo ao portão de pedestres

Observações:

2. Circulação Horizontal ( )

( ) Largura > 1,20m

( ) Grelhas com vão de 1,5 cm

( ) Capachos com altura de até 0,5 cm

Observações:

3. Circulação Vertical ( )

3.1 RAMPAS - Consultar Tabela 1

( ) Inclinação adequada

( ) Largura livre > 1,20m

( ) Faixa com textura diferencial

( ) Guias de balizamento com altura > 1,20m

( ) Patamar com largura e comprimento > 1,20m

( ) Corrimão

( ) Seção circular entre 3,0 e 4,5cm

( ) Duplo com altura de 70 a 92cm

( ) Prolongamento > 30cm

Observações:

3.2 Escadas ( )

( ) Largura > 1,20m

( ) Espelhos entre 16 e 18cm

( ) Pisada entre 28 e 32cm

( ) Faixa de textura diferenciada, no início e no termino da escada 25 a 60cm

( ) Corrimão

( ) Seção circular entre 3 e 4,5cm

( ) Altura de 92cm

( ) Prolongamento > 30cm

Observações:

3.2.1 Escadas de Emergência ( )

( ) Pressurização de escadas – Sistema 1 estágio

( ) Pressurização de escadas – Sistema 2 estágio

Observações: Entendo que as escadas não apresentam serventia para cadeirantes ou demais pessoas portadoras de deficiências, assim sendo sugiro a supressão do item.

3.3 Elevadores ( )

( ) Cabina com dimensão > 1,40 x 1,40m

( ) Espelho na face oposta à porta

( ) Sinalização visual e auditiva para identificação do andar

( ) Identificação do Pavimento no batente com altura entre 0,90 e 1,10m

( ) Botoeiras

( ) Localização entre 0,89 e 1,35m

( ) Braille localizados no lado esquerdo do botão

Observações:

3.4 Plataformas Móveis ( )

( ) Alarme sonoro e luminoso quando em movimento

( ) Desnível < 1,5cm

( ) Projeção sinalizada no piso

( ) Barras de proteção e guarda-corpo

( ) Símbolo internacional de acessibilidade- SAI

Observações:

4. Aberturas ( )

4.1 Portas ( )

( ) Vão livres > 80cm

( ) Maçaneta do tipo alavanca

( ) Revestida na parte interior com proteção antiimpacto (> 40cm a partir do piso)

( ) Portas giratórias ou catracas como única alternativa de acesso

Observações:

4.2 Janelas ( )

( ) Trinco ou maçaneta do tipo alavanca

( ) Altura do Comando e trinco entre 0,80 e 1,00m piso

Observações:

5. Sanitários ( )

5.1 Barras de Apoio ( )

( ) Seção circular entre 3,0 e 4,5 cm

( ) Distância da parede de 4cm

( ) Portas com barras horizontal do lado interno

( ) Proteções em ambos lados na base da porta em alumínio

Observações:

5.2 Bacia Sanitária ( )

( ) 5% do total de peças s

( ) Altura de 0,46m

( ) Válvula de descarga a 1,00m do piso

( ) Barras horizontais

( ) Altura de 0,75m

( ) Comprimento de 0,80m

( ) Distância do eixo da bacia de 0,40m

Observações:

5.3 Bacia Sanitária ( )

( ) 5% do total de peças s

( ) Altura de 0,46m

( ) Válvula de descarga a 1,00m do piso

( ) Base para bacia Dimensão > 1,50 x 1,70cm

( ) Barras horizontais

( ) Altura de 0,75 m

( ) Comprimento de 0,80m

( ) Distância do eixo da bacia de 0,40m

Observações:

5.4 Lavatório ( )

( ) Sem coluna ou gabinete

( ) Altura da face superior de 0,78m e inferior livre de 0,73 m

( ) Torneiras do tipo monocomando

( ) Barras de apoio

Observações:

5.5 Mictório ( )

( ) Altura de 0,60 m a 0,65m do piso

( ) Barras verticais com altura de 0,75m e comprimento de 0,70 m

( ) Distância entre barras de 0,60m

Observações:

5.6 Acessórios ( )

( ) Saboneteira, toalheiro e cabideiro com altura de 1,00m

( ) Espelho instalado entre 0,90 e 1,10m do piso ( quando a 1,10m com inclinação de 10°)

( ) Papeleira com altura de 0,50 a 0,60m do piso e distância máxima da face frontal da bacia de 15cm.

Observações:

6 Mobiliário Interno ( )

6.1. Telefone ( )

() 5% do total acessíveis

( ) Altura dos comandos entre 0,80 e 1,20m

( ) Símbolo internacional de acessibilidade - SIA

Observações:

6.2. Bebedouro ( )

( ) Área de aproximação frontal ( ) Altura superior de 0,80 e inferior de 0,73 m

( ) Símbolo internacional de acessibilidade – SAI

Observações:

6.3. Balcão de Atendimento ( )

( ) Altura de 0,90m da face superior e altura inferior de 0,73m

( ) Símbolo internacional de acessibilidade – SAI

Observações:

7. Estacionamento ( )

7.1 Vagas ( )

( ) Dimensões de 2,50 x 5,00m

( ) Faixa de circulação livre de 1,20m

( ) Rebaixamento da guia

( ) Número de vagas – consultar tabela 2

( ) Sinalização vertical

( ) Sinalização horizontal

Observações:

8. Auditório ( )

( ) Palco com acesso através de rampa

( ) Assentos reservados para cadeira de rodas, pessoas portadoras de com deficiências ambulatória

parcial e obesos – consultar tabela 3

( ) Espaço para cadeira de rodas largura de 0,80m e comprimento de 1,20m

( ) Símbolo internacional de acessibilidade - SIA

Observações:

TABELA 1 – Dimensionamento de Rampa

Inclinação admissível

de cada segmento de

rampa (%)

Desnível máximo de

cada segmento de

rampa (m)

Número máximo de

segmento de rampa

Comprimentos

máximos de cada

segmento de rampa

(m)

5,00 (1:20) 1,500 - 30,00

6,25 (1:116) 1,000

1,200 14

12 16,00

19,00

8,33 (1:12) 0,900 10 10,80

10,00 (1:10) 0,274

0,500

0,750 8

6

4 2,74

5,00

7,50

12,50 0,183 1 1,46

Cálculo para inclinação da rampa

i = h x 100

c Sendo:

i – inclinação da rampa (%)

h – altura a ser vencida (m)

c – comprimento da rampa (m)

TABELA 2 – Quantidade de vagas reservadas

Número de vagas Vagas reservadas ás pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida

Até 10 -

De 10 a 100 1

Acima de 100 1%

TABELA 3 – Assentos reservados em locais de reunião

Capacidade de lotação Espaço para cadeira de rodas Assentos para pessoas portadoras de deficiência ambulatória parcial Assentos para pessoas obesas

Até 25 1 1 1

De 25 a 50 2 1 1

De 51 a 100 3 1 1

De 101 a 200 4 1 1

De 201 a 500 2% do total 1% 1%

De 501 a 1000 10 espaços, mais 0,1% do que exceder 500 1% 1%

Acima de 1000 15 espaços, mais 0,1% do que exceder 1000 10 espaços, mais 0,1% do que exceder 1000 10 espaços, mais 0,1% do que exceder 1000

5. BIBLIOGRAFIA

1 - Lei n° 10.048/2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências

2 - Lei n° 10.098/2000 – Estabelece Normas Gerais e Critérios Básicos para a Promoção da Acessibilidade das pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade Reduzida, e dá outras Providências

3 - Decreto n° 5.296/04 – Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098, e dá outras providências.

4 - ABNT – NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações , mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

5 - Site educação on line – www.educacaoonline.pro.br – Romeu Kazumi Sassaki – Consultor de Reabilitação e Inclusão – 1998

6 - Guia de Acessibilidade em Edificações – Roteiro básico para Vistoria - Comissão Permanente de Acessibilidade d Prefeitura Municipal de São Paulo – Critérios de Acessibilidade

7 - Apostila do curso de Capacitação Técnica em Acessibilidade e Mobilidade Urbana – Módulo I ministrado pelo GT acessibilidade – CREA- SP

8 - Critérios de Acessibilidade da Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA da Prefeitura de São Paulo

9 – Desenho Universal – Um conceito para todos, Ana Claudia Carletto e Silvana Cambiaghi, realização Mara Gabrilli.

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