O PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
Por: Bruna Alvarenga • 26/5/2022 • Trabalho acadêmico • 2.437 Palavras (10 Páginas) • 79 Visualizações
UNIP Universidade Paulista – EaD[pic 1]
Tecnólogo Secretariado
Bruna Alvarenga
PIM V
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – V
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2021
Bruna Alvarenga
PIM V
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
O Projeto Integrado Multidisciplinar é apresentado ao curso “Superior de tecnólogo em Secretariado” da Universidade Paulista - Unip, como um requisito de avaliação parcial das disciplinas envolvidas no Bimestre: Tecnologia Aplicada ao Secretariado, Redação Empresarial, Ciências Sociais.
Orientador: Professor
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2021
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V é baseado em analisar as atividades da empresa Natura. As pesquisas realizadas se direcionaram nas disciplinas: Matemática Financeira, Gestão de Processos, Gestão da Informação e Gestão de Documentos e Arquivos. Será apresentado um estudo desta empresa em suas práticas gestoras, seu modelo de negócios, estratégias, atendimento ao cliente e temporalidade documental.
Também veremos a trajetória de crescimento e visão, as iniciativas pioneiras e inovadoras da Natura Cosméticos, atualmente maior empresa brasileira no setor de cosméticos e higiene pessoal. A empresa agrega valor no mercado e se faz diferencial no modelo competitivo de negócio.
Será destacado seu sistema pioneiro na área virtual de informação, sendo a primeira biblioteca virtual do país, visando o acesso à informação de maneira custo-efetiva.
Palavras chaves: Tecnologia; Secretariado; Empresa; Natura; Processos de Gestão.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
1. GESTÃO DE PROCESSOS 2
1.2. Foco na inovação de produtos 4
1.3. Investimento em marketing 4
2. GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO 7
2.1. Inovação do modelo comercial 8
3. GESTÃO DE DOCUMENTOS E ARQUIVOS 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
A estratégia da Natura inspira e serve de referências para empresas que querem se destacar no mercado. A empresa possui branding forte, atuação multiplataforma e atenção às causas ambientais. A Natura se tornou gigante no setor de perfumaria e cosméticos e não para de crescer no Brasil e no mundo.
Recentemente, a empresa anunciou a compra da concorrente norte-americana Avon. A negociação envolveu cerca de US$3,7 bilhões de, o que desencadeou na criação de um grupo de US$11 bilhões de faturamento anual, com a holdind Natura & Co. A empresa incorporou nos últimos anos grandes marcas no ramo da beleza – como a australiana Emeis Holdings (com a luxuosa Aesop) e a Body Shop. A companhia conta com mais de 400 colaboradores e está presente em mais de 100 países.
O sucesso da estratégia da Natura está diretamente ligado à sua forma de atuação, que vai muito além de negócios relacionados ao universo dos cuidados corporais. Este é um reflexo de um trabalho sistemático que fez com que a Natura alcançasse sua atual posição de destaque no mercado mundial, inspirando companhias de todos os setores.
Compreender o caminho percorrido pela empresa, assim como o seu desenvolvimento de gestão da marca (branding), requer olhar para uma série de particularidades que tem um time de mais de 1,6 milhão de consultoras ativas, contribuindo com a venda porta a porta.
Neste projeto será verificado a atuação multiplataforma incorporadas na empresa, seus métodos de trabalho e seus planos de gestão.
- GESTÃO DE PROCESSOS
Os resultados anuais fecham de modo expressivo, são impulsionados pelo plano de ação para a retomada de ritmo de acordo com o crescimento do Brasil, seu maior mercado. Com esse plano, as iniciativas são estendidas, de modo a prosseguir com a estratégia da empresa de ampliar operações, de forma sustentável no país e na América Latina, por meio da proposta comercial de venda direta.
Sua expansão internacional por meio de uma marca de expressão global se mantem como importante vetor para sua constante evolução. Vale ressaltar que, antes do agravamento da crise econômica global, foi postergada a decisão, sem prazo definido, da entrada no mercado dos Estados Unidos. Os esforços nas operações foram focados em países onde a empresa já estava presente, pois demonstravam que a marca, seus produtos, valores e modelo de vendas tinham grande aceitação e espaço para ampliação.
O setor brasileiro de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal sempre fecham o ano em constante crescimento, em 2008 houve evolução de 16,3% para o mercado alvo ou de 9,3% em termos reais, até meados de outubro do mesmo ano, segundo dados parciais da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (Sipatesp/ Abihpec).
O segmento de venda direta se mantém em expansão no Brasil, em 2008 a empresa movimentou R$18,5 bilhões, um avanço de 14,1% sobre o ano anterior, com 2 milhões de revendedores ativos, uma ampliação de 7,2% no canal de vendas, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).
Desde o segundo semestre de 2018, a empresa passou a atuar em meio a um cenário de agravamento da crise econômica global, que, de uma forma ou de outra, acabou afetando diversos setores da economia brasileira. Contudo, a empresa tem fundamentos sólidos, que a coloca em uma posição de menor risco:
- Há consenso, entre os analistas, de que o Brasil deverá ser menos afetado pela crise;
- A empresa é líder de mercado, com marca de grande admiração e preferência do consumidor – em 2008, avançou de 42% para 47% na pesquisa de preferência da marca pelos consumidores, enquanto a segunda colocada passou de 18% para 16%;
- Possui baixo endividamento e capacidade crescente de geração de caixa, permitindo a continuidade da expansão dos negócios;
- Seu modelo de negócio, baseado na venda direta, não depende de crédito;
- Atua no mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, que teve, historicamente, desempenho altamente resiliente às variações da economia.
Apesar do cenário, a empresa vem se mantendo bem preparada. A lógica do plano iniciado em 2008 foi, por um lado, o de melhorar e aumentar os investimentos em marketing, para acelerar seu crescimento de vendas, financiado por ganhos de produtividade, e, por outro, reforçar sua cultura e compromisso com a sustentabilidade e também promover uma evolução em nosso modelo organizacional.
A evolução na estrutura da Natura buscou tornar a empresa mais ágil, com menos níveis hierárquicos e mais próximas de suas consultoras e consumidores. Ao longo de 2008, a empresa iniciou a implantação de um modelo de organização baseado em gestão de processos a serviço de unidades de negócios e unidades regionais.
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