O TRANSPORTE ESCOLAR

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PEDRO HENRIQUE BONCOMPAGNI E SILVA

PAUO AUGUSTO BONCOMPAGNI E SILVA

 TRANSPORTE ESCOLAR

Tutor

José Geraldo da Mota Junior

Multiplicadora

Lainir Bento da Silva Morais

ATIVIDADE FINAL

Curso: Programas do Transporte Escolar

4º PERÍODO

Piracanjuba, Agosto/2020

1 – INTRODUÇÃO

O  FNDE possui várias politicas públicas visando a melhoria da educação, um deles é a Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE). Partiremos desse plano e abordaremos uma questão central, analisando suas falhas e procurando possiveis soluções.

Instituido pela Lei n° 10.880 de 09 de junho de 2004, o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), de forma suplementar faz repasse automático de verbas para financiar gastos com a conservação de veículos ou de serviços terceirizados destinados ao transporte escolar nas redes de ensino público estadual e municipal. Assim, esta política visa à facilitação do acesso a escola, e por consequência a evasão escolar.

Na maioria dos casos o transporte escolar gratuito fornecido pelo poder público representa a única  forma pela qual o aluno carente possui para chegar a escola. A população rural tem mais dificuldade para acessar as unidades de ensino, já que a  distância entre sua residência e a escola são muito grande.

Isto ocorre principalmente, pois unidades escolares na maioria dos casos se encontram fora da zona rural. Nestas circunstâncias, o transporte escolar torna-se fundamental no acesso a unidade de Ensino.

Quanto maior são as barreiras fisicas e mais baixas sejam as condições financeiras do aluno, maior é sua necessidade de um transporte para se chegar na unidade escolar. Nestas situações a falta de transporte pode acarretar no não comparecimento do aluno a unidade escolar. As conseqüências sociais podem ser as mais diversas, desde a perda de oportunidades de emprego, até o acesso limitado apenas aos empregos disponíveis para mão-de-obra com baixa qualificação.

Desta maneira fica explícito a importância do transporte escolar como um instrumento de  desenvolvimento social e melhoria na qualidade de vida.

2 – DAS DIFICULDADES ENFENTADAS PELOS ALUNOS.

O transporte escolar em certos casos, mesmo conseguindo alcançar todos os alunos a área rural, ainda acaba por criar viagens longas e exaustivas para os mesmos, que em alguns casos podem ficar até quatro horas no ônibus para chegar na unidade escolar.

Além disso muitos ainda chegam cedo na unidade escolar, podendo ter que esperar quase duas horas para o inicio das aulas, no caso dos alunos do período vespertino, acabam sendo mais prejudicados, pois em certos casos o aluno sai muito cedo de casa e não consegue almoçar e a merenda escolar é entregue somente depois das quinze horas.

Alguns alunos pegam os ônibus as oito horas da manhã, podendo ficar até sete horas sem se alimentar, desta maneira tendo um baixo desempenho na sala de aula por falta de alimentação. O fato de boa parte dos alunos da zona rural serem de baixa renda, só agrava o quadro, já que muitos não tem condições de comprar um lanche para se sustentar e aguardar a merenda escolar.

As condições dos ônibus também se mostram bem precárias, pois em muitos casos já são veículos antigos e não oferecem conforto aos alunos, também a  questão de nem sempre serem bem vedados e precisarem passar por rotas com estradas de chão, o que ocasiona em uma grande quantidade de poeira no interior do veiculo, podendo sujar a roupa do aluno além de poder causar problemas de saúde a longo prazo.