OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA UNIÃO NECESSÁRIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA

PÂMELA AZEVEDO ROCHA

OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA UNIÃO NECESSÁRIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

SÃO FIDÉLIS – RJ

2020

FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA

PÂMELA AZEVEDO ROCHA

OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA UNIÃO NECESSÁRIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

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SÃO FIDÉLIS – RJ

2020

OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA UNIÃO NECESSÁRIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Pâmela Azevedo Rocha^[1]

RESUMO

Este trabalho tem como proposta a reflexão teórica sobre os alunos com necessidades educacionais especiais e a relação família-escola, visto que, a escola se apresenta como o local primeiro onde a criança se desenvolve socialmente através do processo comunicativo. Refletiremos ainda sobre o processo educativo dos alunos com necessidades educacionais especiais, incluídos na escola regular, bem como a mediação e desenvolvimento pedagógico na educação inclusiva. As reflexões encontram respaldo em autores, tais como, Bossa, Dessen e Polonia, Bock, dentre outros. O trabalho apresenta como objetivo geral o questionamento sobre quais os maiores desafios cotidianos enfrentados para que a inclusão escolar aconteça de fato. Apresentaremos as leis referentes ao direito dos alunos com necessidades educacionais especiais e o estabelecimento do atendimento educacional especializado para que o aluno seja atendido em todas as suas necessidades e assim seja fortalecido em sua autonomia obtendo um bom desenvolvimento na vida familiar, escolar e social. Este trabalho apresentará revisão bibliográfica a partir de artigos e textos relacionados com o tema escolhido. As reflexões apresentadas neste trabalho contribuirão para fortalecer a relação entre a família e a escola, bem como propiciar para os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais um excelente desenvolvimento, pois, trabalhando com interação e colaboração, a família e a escola irão desempenhar o papel de incluir esses alunos para que sejam formados e exerçam a cidadania com autonomia.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Família. Escola.

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a questão: Qual a importância do relacionamento entre família e escola no atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais? Apresentando que essa relação é imprescindível para que os alunos sejam de fato incluídos e tenham um atendimento especializado de acordo com as leis propostas para a inclusão escolar.

Este trabalho contribui de maneira efetiva para a minha própria formação na área educacional, pois, no dia a dia da escola me deparo com inúmeras situações onde a necessidade de conhecimentos a respeito desse desafio recorrente trouxe a mim questionamentos sobre o tema, fruto desse trabalho. Os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e a relação família e escola é uma união necessária para uma educação de qualidade, estimulando a busca por uma preparação mais adequada no dia a dia da escola em relação à atuação com esses alunos e suas famílias. Dessa forma, um questionamento se apresentou:

• Quais os desafios que os docentes e as famílias podem enfrentar no processo educativo dos alunos com necessidades educacionais especiais em busca de um desenvolvimento significativo e qualitativo?

Para a construção deste trabalho a metodologia utilizada buscou dados sobre Educação Inclusiva, essa pesquisa qualitativa de acordo com Marconi e Lakatos (2010) tem como objetivo: analisar, interpretar os pontos importantes que podem revelar detalhadamente as leis e desafios que a escola e família devem enfrentar na busca por uma educação igualitária, isenta de discriminação ou qualquer rejeição aos alunos com necessidades educacionais especiais.

 

Desenvolvimento

O trabalho da escola em relação à inclusão perpassa pelo relacionamento da escola com a família, sobre a importância desse trabalho em conjunto, Figueiredo (2010) reforça que a prática inclusiva depende de um esforço da escola em possibilitar que haja interação de todos os envolvidos no processo educativo. Para que se construa conhecimentos que garantam que a inclusão de fato ocorra, a gestão da escola deve ser democrática e participativa, num ambiente que haja integração e compartilhamento dos ideais inclusivos. O autor afirma que:

Transformar a escola significa criar condições para que todos participem do processo de construção do conhecimento independente de suas características particulares. A inclusão requer também mudanças significativas na gestão da escola, tornando-a mais democrática e participativa, compreendendo o espaço da escola como um verdadeiro campo de ações pedagógicas e sociais, no qual as pessoas compartilham projetos comuns (FIGUEIREDO, 2010, p. 32).

Vários autores apresentam que a escola tem como função primordial a preparação de professores, pais e alunos para agirem na comunidade, para desenvolverem-se como indivíduos atuantes na transformação da sociedade e que todos sejam contemplados em todos os seus direitos.

Bock (1999, p. 124) destaca a escola como um lugar privilegiado para o desenvolvimento e aprendizagem através de um processo naturalmente social ocorrido na interação com os adultos e com colegas da turma, que agem como mediadores da cultura. Assim, a educação é vista como um processo social sistemático que coopera para a construção da humanidade.

A Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) é um aparato legal que garante a educação e a inclusão a todas as pessoas com necessidades educacionais especiais e o Plano nacional de Educação, PNE, Lei nº 10.172/2001 apresenta que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento a diversidade humana”.