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Os Direito Humanos E A Politica Internacional

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Por:   •  18/11/2013  •  11.017 Palavras (45 Páginas)  •  533 Visualizações

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FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.

Nome: Luciana Marques Sampaio RA: 6975506711

Nome: Maria Emilia de Mattos Schumacker RA: 6945435665

Nome: Minervina de Souza Lima Barbosa RA: 6504276147

Nome: Maria Nilda Ferreira de Sousa Mota RA: 6580306706

Nome: Madeleine Araujo Barros RA: 8142563042

Nome: Rosimeire de Campos Rasino RA: 6504229315

Professora EAD: Maria Clotilde Bastos

São Paulo, 07 de outubro de 2013.

Serviço Social e Assistência Social no Brasil

O Serviço Social no Brasil na década de 30, o pais estava em um processo de transição econômico, passava do modelo da agricultura-exportação para o industrial, o que gerou um impacto em toda a estrutura do Brasil, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, onde houve um êxodo rural, que obrigou muitas pessoas a abandonar o campo rumo à cidade buscando emprego pelas suas carências da desestruturação da agricultura.

Os grandes números de imigrantes lutando pela razão da industrialização urbana que demandava mão de obra excedente crescendo a oferta de emprego ocasionando um panorama de numerosa população para o Distrito Federal, da inicio a construção de algumas indústrias, investimento em obras e infraestrutura, tais como: abertura de estradas, suprimento de energia e etc.

Diante desse crescimento industrial o Estado lançou mão de estratégias tanto institucionais, quanto ideológicos, sendo o Serviço Social e o Assistente Social agente de suma importância neste processo dos movimentos social que a Igreja Católica objetivou como recristianizar a sociedade e controlar a massa operaria, nas áreas urbanas atendendo a necessidades com a colaboração do Estado.

Com isso da se o surgimento do Serviço Social no Brasil, pelo movimento dos trabalhadores pelos seus direitos e garantia trabalhista de melhores salários e jornada de trabalho e moradia. O Estado observando isso as reivindicações populares começaram a demandar: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases de reconhecimento da cidadania social, surge à legislação social e salarial.

O Estado sempre visava os interesses das classes dominantes, facilitando a manipulação e dominação da população para não ter mais manifestações contra a burguesia com o objetivo de controlar a regulação do mercado, através de política salarial e sindical controlando também as praticas assistencial. O Serviço Social enquanto profissão situa nas relações sociais, como atividades auxiliar e subsidiária no controle social da classe dominante entre a classe trabalhadora.

Em (1937 á 1945) foram criadas as Instituições da assistente social no Brasil relatado por Maciel, Tepedino & Campelo em (2001) dentes eles são: CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social): em 1938, seu objetivo centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas, sendo utilizada no mecanismo de clientelismo político de manipulação de verbas e subvenção publica, durante o período da ditadura do Estado Novo.

Em 1942 cria LBA (Legião Brasileira de Assistência) seu objetivo era o de prover as necessidades das famílias, aos pais que foram engajados na Segunda Guerra Mundial, a LBA era comandada as Primeiras Damas caracterizando o aspecto filantrópico, com ações clientelistas conforme os interesses dos governos, tal conjuntura favoreceu, mas com essa criação ocorreu à queda do poder aquisitivo do proletariado e da pequena burguesia urbana.

Assim as instituições sociais e assistenciais na década de 30 tornaram-se um instrumento de controle social e político dos setores dominados tanto aos conflitos e relações sociais, quanto os efeitos econômicos. Em 1946 a 1964 não teve mudanças no campo das instituições de assistência, pois o Estado continuou a controlar as relações já existentes às demandas sociais, em busca das disputas eleitorais.

As instituições que disputaram foram: Fundação Leão XIII: criada em 1946 pelo governo federal, com o objetivo de atuar junto aos moradores de favelas no centro urbano para prover de articulação entre o Estado e a hierarquia católica. SESI (Serviço Social da Indústria): criada em 1946, no pós-guerra com objetivo de atuar no bem estar do trabalhador na indústria, no período do Estado Novo, empresariado que insere nos seus próprios interesses na política de controle social.

Nos anos 50 houve uma modernização no Estado, no governo do Presidente Juscelino Kubitschek, as instituições assistência se tornam instrumentos políticos sociais coma aspectos claramente assistencialistas. Em 1964 veio às mudanças do regime político, em consequência da ditadura militar, onde os recursos das instituições são reduzidos e a ideologia vigente dizia “deixar o bolo crescer para depois repartir”, enquanto isso o aumento do processo de empobrecimento crescia.

Em 1970, as instituições são fortalecidas pelo controle social desenvolvida pela burguesia e pelas políticas visando obter controle sobre a sociedade, houve o fortalecimento de instituição como a LBA que realizou concurso publico para preenchimento das vagas para a área de Serviço Social. Na década de 80 fracassos do milagre econômico, sendo expressivo de miséria absoluta, altos índice desnutrição e de mortalidade infantil.

Em relação a estas situações as instituições iniciam diversos programas, constituídos de ações fragmentadas, que buscavam atender as exigências da população cada vez mais dependente de benefícios do governo. Em 1988 na Constituição Federal temos o reconhecimento da Assistente Social como status de Política de Seguridade Social, que passou a ser um direito do cidadão e um dever do Estado, sem ter a ideia de ser um favor ou também das entidades filantrópicas.

Na década de 90 o governo de Fernando Collor de melo, a LBA entra em decadência devido aos desmandos políticos, levando a instituição à extinção. No ano de 1995 o Presidente Fernando Henrique Cardoso extingue a LBA por decreto, e nenhuma instituição foi criada com o mesmo objetivo, sem a LBA foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), ligado a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) que assumiu o papel da LBA extinto também o Ministério

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